sexta-feira, dezembro 16, 2011

Cartas das professoras Cibele Daher e Guiomar Valdez ao Conselho Superior do IFF

As duas candidatas, respectivamente, à reitora e diretora-geral do Campus Centro do IFF, encaminharam, diferentes cartas, aos membros do Conselho Superior do IFF, solicitando que estas façam parte da ata da reunião que aconteceu na noite desta sexta-feira, 16 de dezembro de 2011, com a função de homologar o pleito da última quarta-feira:

Carta da professora Guiomar Valdez ao Conselho Superior do IFF:

Ao Conselho Superior do Instituto Federal Fluminense

Carta/registro da servidora Profª Guiomar do Rosário Barros Valdez - Pró-Reitora de Desenvolvimento Institucional e participante como candidata à Direção Geral do câmpus campos-Centro.

Em Reunião do dia 16 de dezembro de 2011.

Prezados Conselheiros.

Neste importante momento de homologação dos resultados eleitorais, junto a esta instância máxima e democrática do IFFluminense e frente aos desconcertantes e lamentáveis exacerbamento das interpretações sobre nosso processo eleitoral, exposto de forma sensacionalista em jornais de nossa cidade, desqualificando sem o mínimo constrangimento e cuidado com a integridade da pessoa humana, toda a história reconhecida e acumulada de servidores desta casa, venho solicitar ciência e registro nesta reunião, da carta dessa servidora, expressando um breve balanço desse processo.

ESPERANÇA, BEM-QUERER E BEM-COMUM:

Obrigada a todos e todas, companheiros de caminhada, pelo apoio e votos recebidos nas eleições do IFFluminense no dia 14 de dezembro. Nosso Projeto não teve a maioria dos votos. Procurei ser digna e honrar os votos de confiança que recebi. Com tranquilidade e serenidade enfrentei o ‘bom combate’, buscando fazer um debate crítico de idéias e proposições sobre o nosso câmpus e o IFFluminense, jamais me destemperando, desestabilizando ou desacatando a ordem democrática e republicana desta autarquia, seus servidores e estudantes.

No balanço desse capítulo de nossa história institucional - IFFluminense, procurei cumprir com galhardia, serenidade e coerência meu papel de educadora e cidadã-servidora. Sou fruto também das lutas pela Democracia e pelo Estado de Direito em nosso país e em ‘nossa casa’. Diante de tudo que passamos, especialmente no dia da eleição e nos momentos de apuração, jamais abriremos mão de nossas lutas marcadas com sangue de vida, por um mundo melhor, por uma Educação emancipadora e pela política de consistência democrática e libertadora.

Não nos intimidou, nem desanimou os métodos políticos exacerbados caracterizados por gritos, histeria, pirraças, 'mãos em riste', punhos fechados, que se sustentam na negação da história e na alienação. Historicamente sabemos, é só um pouquinho de atenção, o que ações esfumaçadas e proclamadas de democráticas podem trazer para o mundo, inclusive via processo eleitoral, e, não necessariamente pelo ‘golpe’. O que o irracionalismo, os factóides e o uso dos meios de comunicação através da parcialidade e do sensacionalismo podem fazer com a vida democrática (o século XX, infelizmente, foi rico desses exemplos, e deveria ter nos ensinado).

É também, penso eu, a pós-modernidade tardia chegando nas relações políticas e se consolidando – toda fluidez, muitas ações de espetáculo, pirotecnias gestuais, fragmentações dos discursos, o ‘eu’ inflado, o personalismo, a celebridade, a liquidez, a versão dos fatos e não o concreto pensado.Tudo isso, alimentando e se fazendo alimentar pelas diversas carências e frustrações humanas, pela falta de utopias e esperança, pelo coração inseguro, pela alegria sem-graça e pela insatisfação interna de não-realização. É o extravasamento do ressentimento, dos recalques, da infelicidade, da decepção, do reflexo daquilo que nos atormenta no doce e difícil caminho da realização humana – nunca seremos felizes destruindo as pessoas, a sua integridade, a sua história.

Em todo processo, respeitamos e defendemos os espaços constituídos democraticamente das Comissões Eleitorais, bem como, com serenidade, utilizamos do Direito regularmente constituído num Estado Democrático, de solicitar esclarecimentos quando houvesse dúvidas de qualquer procedimento. Não nos exacerbamos quando o contraditório se apresentava. Republicanamente agíamos, com o fim de preservar interna e externamente a história de nossa centenária Instituição.

Jamais nos comportamos como desestabilizadores de qualquer forma ou espaços de poder democrático em nossa Instituição, especialmente, quando organizado pelos trabalhadores, como é o nosso caso. Neste momento, e na perspectiva de balanço, caminhamos com 'passos de formiga', com uma história democrática mais de aparência do que de essência. Mas nos animemos, pois o que importa é caminharmos é o movimento da vida, nunca pararmos diante dos obstáculos.

Com esperança de que a maturidade reine na construção do bem-querer e do bem-comum em nossa Instituição, em seus novos capítulos históricos a serem construídos.

Atenciosamente.

Profª Guiomar do Rosário Barros Valdez

(Servidora e Pró-Reitora de Desenvolvimento Institucional)

Carta da professora Cibele Daher ao Conselho Superior do IFF

Carta ao Conselho Superior e à Comunidade do IFF e à Comunidade em Geral

O Instituto Federal Fluminense, esta instituição que tem um compromisso tão forte com a educação como alternativa de inclusão social passou pelo seu primeiro processo eleitoral para a escolha de seu Reitor /a para os próximos 04 anos. Oriundo da antiga Escola Técnica Federal de Campos, em 1999 transformada em CEFET Campos vivenciou durante as últimas semanas um Processo Eleitoral intenso com o objetivo de que toda a comunidade do IFF pudesse ter o direito de escolher os seus candidatos a Reitor/a e a Diretor/a Geral de três câmpus o câmpus Campos Centro, o câmpus Macaé e o câmpus Bom Jesus.

Para que este Processo pudesse transcorrer da melhor forma possível e conforme estabelecido pelos princípios democráticos e republicanos que sempre nortearam esta instituição de ensino, foram seguidos todos os trâmites legais necessários.

A nossa candidatura à Reitoria para dar continuidade a um processo por nós iniciado de implantação do Instituto foi sempre com o apoio das comunidades de todos os nossos câmpus que reconheciam a condução de nosso trabalho e a nossa luta tão grande pela igualdade de tratamento e pelo fortalecimento de todos os nossos câmpus a favor de um Instituto cada vez mais reconhecido e melhor.

No entanto, após estas semanas que culminaram com os resultados que hoje serão homologados por este Conselho Superior, é minha obrigação esclarecer a este Conselho Superior, que é o Conselho Máximo desta instituição os fatos graves e de profundo desrespeito ao trabalho sério e comprometido com a democracia que sempre desempenhamos no cargo de Diretora Geral e Reitora e também como servidora pública.

O Processo Eleitoral do IFF teve a sua condução definida sempre junto a este Conselho Superior e assim, cabe a mim como candidata, em meu nome e em nome da professora e pró-reitora em Desenvolvimento Institucional Guiomar Valdez, prestar esclarecimentos necessários à correta interpretação de fatos ocorridos no decorrer do Processo Eleitoral e que demonstraram o quanto a disputa acirrada por poder tem colocado a nossa instituição refém de interpretações que não condizem com o trabalho aqui desenvolvido.

Por isso acho muito importante esclarecer estes fatos ocorridos durante o processo, e, em especial o último deles, a questão da impugnação da urna que continha votos de estudantes do campus Campos Centro do IFF.

Algumas ações que vivenciamos neste processo eleitoral muito incomodaram a toda a comunidade do IFF, e os momentos de agressividade e de condução pela candidatura contrária foram, a todo momento, questionados pelos diversos câmpus de nosso Instituto e ao longo do processo, mas acreditando na lisura e na condução da Comissão Eleitoral eleita para este fim, evitamos fazer questionamentos. A nossa preocupação enquanto candidata ao pleito foi a de defender da melhor maneira possível as nossas idéias perante a comunidade do IFF.

Mas não há como não registrar acontecimentos que passamos agora a relatar e que gostaríamos que este Conselho Superior tivesse conhecimento e também que ficassem registrados na Ata de homologação do resultado das eleições, sobre a eleição de Reitor, em especial.

  1. Durante todo o processo eleitoral foi ostensiva a utilização pela candidatura contrária de pessoas de fora da instituição, “alunos profissionais” que na campanha em todos os câmpus e também no último dia durante a ação de boca de urna, de forma agressiva acuavam os estudantes e servidores da própria instituição;
  2. Na data do pleito, dia 14 de dezembro, permanecemos no câmpus Centro junto à candidata Guiomar Valdez, quando fomos alertados por fiscais da professora Guiomar Valdez de que havia indícios de votação de alunos em duplicidade, uma vez que havia não somente uma listagem de estudantes, mas várias listagens de alunos devido ao fato de o câmpus Centro não ter providenciado uma lista única e em ordem alfabética com todos os estudantes daquele câmpus;
  3. Diante disso, enviamos à Comissão Eleitoral um requerimento solicitando providências ainda na tarde de 14 de dezembro mas não recebemos nenhuma resposta. Tivemos também várias denúncias de que as listagens de estudantes do câmpus Centro teriam sido disponibilizadas ao vereador Kelinho, ligado ao ex-prefeito de Campos Garotinho, e que o mesmo teria feito contatos telefônicos com vários estudantes pedindo votos para a candidatura de Luis Augusto a Reitor e Jefferson a Diretor e também encaminhamos documentos a Comissão Eleitoral para que fossem apuradas estas denúncias, uma vez que o regulamento proíbe isto. Não recebemos qualquer comunicação da Comissão Eleitoral sobre a questão.
  4. Uma vez finalizado o pleito, fomos acompanhar as apurações no Ginásio de Esportes do câmpus Centro do IFF que primeiro teve a apuração para Diretor Geral de câmpus e na qual foi eleito o professor Jefferson Manhães de Azevedo, sendo que logo depois após terem chegado as urnas dos demais câmpus do IFF foi iniciada a apuração para Reitor/a.
  5. Já pela madrugada, acompanhamos o trabalho de apuração pela Comissão Eleitoral Central, que deciciu que ela mesma faria a apuração, e já neste momento, foi anunciado pela Comissão Eleitoral que havia um problema com os votos de urnas dos estudantes do câmpus Centro, sendo que havia um acréscimo de 50 votos que não estavam presentes nas listas apresentadas. Estes 50 votos passaram a 70 votos, depois a 90 votos e também foram detectados que havia acréscimos na listagem a mão e sem a autorização da mesa receptora, de sete pessoas.
  6. Diante da demora na apuração e do cansaço de todos os presentes fizemos uma sugestão por meio de nossos fiscais de que fossem apuradas então as urnas de servidores técnico-administrativos e de docentes e que se deixasse a apuração dos estudantes para depois já que havia o problema que não tinha ainda sido resolvido.
  7. Apuradas as urnas de servidores e de docentes chegou-se a um número que poderia ser lido como um empate técnico, com a vantagem de um pequeno percentual para a nossa candidatura.
  8. Ao se voltarem à resolução do problema das urnas do câmpus Centro de discentes, dois problemas aconteceram: um porque a Comissão Eleitoral surpreendentemente juntou todos os votos destas urnas, que eram em número de três, sem fazer a verificação de cédulas com as listagens; outro porque uma vez isto feito, ao detectarem que havia discrepância primeiro de 50 votos, depois de 70 votos, depois de 90 votos não havia mais condições de se detectar em qual das urnas estava localizado o problema, o que gerou também um outro impasse, a se anular teria que ser todos os votos e não apenas aqueles da urna comprometida.
  9. O procedimento determinado pela Comissão Eleitoral foi o de conferir a listagem toda de novo, em presença de fiscais das duas candidaturas e ao final, e aí se chegou à conclusão que o número de cédulas batia com a listagem, que o problema era da listagem mal feita e sem espaço para a verificação;
  10. Não compreendendo como antes, no início da apuração se proclamou que havia uma diferença de 50 votos, depois de 70 votos, constatação que foi feita pela própria Comissão Eleitoral o que depois se transformou em apenas sete votos que não constavam na lista e que nem foram autorizados pela mesa receptora, fizemos mais uma vez um recurso solicitando que a Comissão Eleitoral impugnasse a urna com problemas;
  11. A Comissão Eleitoral se reuniu, e decidiu por unanimidade que iria impugnar a urna de votos de estudantes do câmpus Centro e que procederia à contagem de votos das demais urnas dos outros câmpus.
  12. Em ato contínuo, o professor Jefferson Manhães de Azevedo em todos os momentos atuando como representante de Luiz Augusto incitou todos os estudantes do câmpus Centro ali presentes a invadirem a Reitoria do IFF porque a Reitora estava contra os estudantes e não queria que os votos deles fossem contados.
  13. Mais uma vez, com a participação dos “estudantes profissionais”, a Reitoria foi invadida, desrespeitada, arrombaram portas, roubaram a pasta que lá estava com cópias de todos os recursos que entregamos à Comissão Eleitoral e apoiados pelo professor Jefferson Azevedo, os estudantes impuseram à Comissão Eleitoral a contagem destes votos, mesmo depois de a Comissão Eleitoral ter sido unânime de que isto não seria possível por causa das discrepâncias e indícios de fraudes com a votação.
  14. Foi então chamado o Procurador Federal, a Policia Federal e o professor Hélio Gomes representando o Conselho Superior, para se tentar resolver o impasse da invasão da Reitoria e como parte da negociação, uma mesa foi estabelecida com a participação da Polícia Federal, do Presidente da Comissão Eleitoral, de membro do Conselho Superior, do Presidente em exercício do Conselho Superior, do Procurador Federal, do Presidente do Grêmio Estudantil e de representação jurídica do SINASEFE, para com a participação dos dois candidatos se fizesse um Acordo para que a urna, antes impugnada pela Comissão Eleitoral por unanimidade, fosse apurada. E concordamos com a apuração dela apesar de tudo o que relatamos. Também foi acordado pelos estudantes que caso não se apurasse, novamente e Reitoria seria invadida até que isto acontecesse.

Bem, concluindo, quero apenas reiterar junto a este Conselho Superior que desejo que o resultado das eleições seja homologado. O que rogo à Presidência da Comissão Eleitoral eleita e de posse das prerrogativas que a legislação lhe impõe e também a este Conselho Superior é que façam constar em Ata todo o ocorrido neste pleito eleitoral. Esta é a verdade dos fatos e que solicitamos que seja tornada pública. Não podemos continuar a ser acusados de golpe quando na verdade, as ações ocorridas é que demonstram a truculência de nossos adversários.

Repito, assim como o fizemos em vários de nossos debates que em nossa trajetória de serviço público, de 35 anos, 34 foram dedicados a esta instituição de ensino, e como tal, sempre tivemos compromisso com a verdade e com a lisura e por isso não podemos admitir que aqueles que me sucederão por um desejo de apagarem a minha história de educadora e de implantação deste instituto federal, queiram inverter a lógica dos fatos e atribuir a mim ofensas pessoais que não condizem com a verdade.

Aproveito ainda para dizer a este Conselho Superior que tenho tido a honra de ter inúmeras manifestações de solidariedade de inúmeras pessoas de todos os câmpus do IFF e também da sociedade que sei que torciam pela nossa eleição. E que também represento com este documento os servidores e estudantes de todos os câmpus do Instituto Federal que nos apoiaram (1934 estudantes, 265 técnico-administrativos e 251 docentes de todos os nossos câmpus) e que esperam de nós uma condução firme e corajosa neste momento e que precisam seguir em frente, certos de que mesmo com os percalços a luta vale a pena e que não devemos nunca desistir dos princípios e dos sonhos que temos.

Campos dos Goytacazes,16 de dezembro de 2011.

Cibele Daher Botelho Monteiro

22 comentários:

Anônimo disse...

Lamentável!!!Quem é aluno do câmpus centro sabe o que aconteceu realmente no dia da apuração!Os alunos do câmpus centro não precisam de carta nenhuma, pois mais que saber o que aconteceu, nós VIVEMOS o que aconteceu!Não somos cegos nem surdos e maioria do nosso campus não é "correligionário" da direção geral do câmpus, como muitos da reitoria dizem. Exigimos respeito!Parece que estão tentando despertar uma rivalidade dos outros câmpus com o câmpus centro, pra dificultar o trabalho de Luiz Augusto! Muita coisa que foi feita pela reitoria está sendo omitida...
Provocações pesadas de professora a alunos durante o debate e durante eleição, chamar alunos que protestaram de vândalos e dizer que estavam quebrando toda a reitoria, funcionários da própria reitoria tirando fotos dos alunos manifestantes e dizendo ironicamente:" Que linda festa da democracia! Só que depois terão que assumir as consequências..." Isso tudo e mais um pouco,ninguém diz, não é???

Anônimo disse...

Não tenho mais palavras para definir Garotinho. Talvez a população ainda demore muito para enxergar do que ele é capaz pelo poder.

Claudia disse...

Fiquei estupefata ao saber que foi usado golpes tão vis para conquistar a reitoria do IFF.Também expresso minha indignação e insegurança pois sonhava ver minha filha (concluindo o fundamental)aluna de uma escola, cujo diretor manipula seus alunos pelo poder passando por cima dos seus colegas.Jamais vi algo tão sórdido o que na minha opinião está denegrindo a imagem do antigo CEFET que fez história contrariando os principios da ditadura elegendo seu 1º diretor com voto direto.E hoje este episódio mancha sua legitima conquista do passado.Espero que o tempo me faça reavaliar o que digo hoje,pois não posso fugir dos meus principios e nem orientar meus filhos a colocarem o poder acima da dignidade humana.

Anônimo disse...

1,2,3,4,5,6 Cibele vai voltar a dar aula de inglês..
E QUE PAPELÃO HEIN ESSE GRUPO DE VCS..ESPALHANDO QUE GAROTINHO DEU 100 MIL REAIS PARA A CAMPANHA DE LUIZ..
Mas tudo bem.. vcs tbm não gostam do casal.. VOTEM COM FORÇA CONTRA ELES TBM... PQ O GRUPO DELES JÁ FOI REELEITO TBM.

Anônimo disse...

Eu, como servidor dessa Instituição de Ensino, me sinto envergonhadíssimo. Não tenho palavras para expressar tamnha decepção e desilusão. Que pena, SR. Luiz Augusto!!!! Você cuspiu no próprio prato que comeu durante, pelo menos, 12 anos. Jogou no lixo toda a sua história de vida. A que nível o Sr. se rebaixou!!!
Para a querida profª Cibele, rogo a Deus que a ampare nessas horas de tantas injustiças e humilhações. que ela possa ter as bençãos de anjos de luz, para que possa se manter como sempre foi: UMA PESSOA DIGNA, ÉTICA, RESPEITOSA, QUE SEMPRE PREGOU A TRANSPARÊNCIA, O DIÁLOGO, A SERENIDADE, E, O EXTREMO CUIDADO COM O BEM PÚBLICO.
Infelizmente, mais uma vez estamos assistindo a mais uma das podres manobras oriundas de um hegemônico grupo político que envergonha nossa região e, por que não, o nosso já tão conturbado país.
O que me mantém ainda com certa serenidade é que a justiça divina, tarda, mas não falha.
O tempo, somente este sábio poderá acalentar nossos corações.
Profª Cibele, não esmoreça. Todos nós, servidores que comungam com a Srª de uma mesma ética, estaremos vibrando e revivendo sua belíssima história de vida. Foi um imenso privilégio e honra ter trabalhado enquanto estávamos sob sua batuta.
Parabéns por tudo que fez!!!!!

Anônimo disse...

Eu, como servidor dessa Instituição de Ensino, me sinto envergonhadíssimo. Não tenho palavras para expressar tamnha decepção e desilusão. Que pena, SR. Luiz Augusto!!!! Você cuspiu no próprio prato que comeu durante, pelo menos, 12 anos. Jogou no lixo toda a sua história de vida. A que nível o Sr. se rebaixou!!!
Para a querida profª Cibele, rogo a Deus que a ampare nessas horas de tantas injustiças e humilhações. que ela possa ter as bençãos de anjos de luz, para que possa se manter como sempre foi: UMA PESSOA DIGNA, ÉTICA, RESPEITOSA, QUE SEMPRE PREGOU A TRANSPARÊNCIA, O DIÁLOGO, A SERENIDADE, E, O EXTREMO CUIDADO COM O BEM PÚBLICO.
Infelizmente, mais uma vez estamos assistindo a mais uma das podres manobras oriundas de um hegemônico grupo político que envergonha nossa região e, por que não, o nosso já tão conturbado país.
O que me mantém ainda com certa serenidade é que a justiça divina, tarda, mas não falha.
O tempo, somente este sábio poderá acalentar nossos corações.
Profª Cibele, não esmoreça. Todos nós, servidores que comungam com a Srª de uma mesma ética, estaremos vibrando e revivendo sua belíssima história de vida. Foi um imenso privilégio e honra ter trabalhado enquanto estávamos sob sua batuta.
Parabéns por tudo que fez!!!!!

Anônimo disse...

Todos envolvidos nesta disputa são pessoas do bem,todos foram diretores do IFF e ali lançaram suas sementes.Que o tempo ajude a superar as desavenças e cicatrizar as feridas deste processo.

Anônimo disse...

Caraca, que saco esse chororô... parece até a torcida do Botafogo!

zezinho vento sul disse...

Será que o novo reitor "Magnífico Caldas" está preparado para enfrentar essa nova modalidade de diálogo inaugurada pelo diretor Jeferson ?
Toda vez que a oposicão não concordar com ações ou deliberações da reitoria ela pode invadir a mesma ?

Anônimo disse...

Será que o "Magnífico" quer a reitoria longe de qualquer campus por medo de invasões ou só quer mesmo mais privacidade?...

Leandro Vicente disse...

A "Invasão" que NÓS alunos fizemos na reitoria foi uma resposta a uma invasão que foi feita a nossa capacidade de discernir os fatos.
Lembrando que a polícia federal concordou que não houve nenhum tipo adulteração nas acomodações da reitoria por parte dos estudantes.
A Invasão foi pacífica e organizada, se alguém puder provar o contrário que o faça.

Tudo que queremos é respeito, não importa o preço que tiver que pagar por isso.
Se for pra invadir a reitoria novamente, vamos invadir, independente de quem esteja no "trono" de reitor.

Anônimo disse...

Querida professora Cibele

Nenhum destes episódios lamentáveis vai apagar sua íntegra passagem pela instituição.
Sua dedicação e seu engajamento às causas de alunos e servidores assim como, sua atuação como docente, coordenadora de língua inglesa e depois da Área de Códigos e linguagens, suas gestões como presidente da ASSETEC, diretora de ensino e reitora pró-tempore foram exemplares.
O empenho para preservar e contribuir para o fortalecimento das instituições que hoje compõem o IFF não será esquecido.
É natural que o discurso da "mudança" tenha grande ressonância entre os jovens alunos e professores e faz parte do crescimento a oportunidade da disputa e do confronto de idéias. Tenho certeza de que você concorda com isso e que tenha se colocado como candidata por motivos distantes dos que vem sendo veiculados.
A confiança na qualidade da instituição demonstrada inclusive pela escolha da escola de seus filhos está muito distante dos discursos levianos de muitos que vivem a cobrar esta mesma qualidade, mas que tratam a escola sem igual dedicação.
Embora triste por presenciar os exageros do período da campanha é importante lembrar que sempre esteve junto àqueles que ajudaram, em períodos menos fáceis, a construir a possibilidade de uma instituição democrática, multifacetada e vibrante em seus erros e acertos.

Anônimo disse...

Como aluna do Iff venho tranqüilizar a atual reitoria que os “alunos profissionais” são uma minoria que existe em ambas das partes, assim como vários bolsistas que estavam lá com cabresto e bolinha de coração gritando “Cibele eu te amo!”.
Como cidadã, jamais aceitaria que meu voto fosse impugnado, eu sou aluna e faço parte da classe que sofre impacto direto dessa disputa acirrada de poder entre “quem não quer peder a teta da vaca” e o outro “que perdeu uma mamata que era maior e voltou para recuperar o que deixou de lado”. Usa do velho discurso do “bem comum”, “uma educação de qualidade”, “o FOCO de nosso instituto são as licenciaturas”... E o que temos?
Uma “bagunça”, sinceramente é este mesmo o termo ideal, informam com a intenção de desinformar, temos um site da instituição desatualizado no qual recorremos para se ter notícias sobre o processo eleitoral e não encontramos a par do que estava acontecendo, a desorganização do processo eleitoral, fez com que a atitude dos alunos fosse buscar respostas na reitoria, aonde é a sede do Conselho Superior?
Nós, a maioria dos alunos que foram até a reitoria não foi embalada pelo nosso populista Diretor, mas sim porque queríamos fazer que nossa opinião fizesse diferença.
Obs: Alguém poderia esclarecer para os alunos o que realmente aconteceu para que Jefferson e vários professores pedissem exoneração da gestão da Cibele? Nós alunos, não sabemos o que realmente aconteceu. Vocês poderiam contar para a gente qual a versão de vocês?

Respeitosamente, aluna do Iff.

Anônimo disse...

Como aluna do Iff venho tranqüilizar a atual reitoria que os “alunos profissionais” são uma minoria que existe em ambas das partes, assim como vários bolsistas que estavam lá com cabresto e bolinha de coração gritando “Cibele eu te amo!”.
Como cidadã, jamais aceitaria que meu voto fosse impugnado, eu sou aluna e faço parte da classe que sofre impacto direto dessa disputa acirrada de poder entre “quem não quer peder a teta da vaca” e o outro “que perdeu uma mamata que era maior e voltou para recuperar o que deixou de lado”. Usa do velho discurso do “bem comum”, “uma educação de qualidade”, “o FOCO de nosso instituto são as licenciaturas”... E o que temos?
Uma “bagunça”, sinceramente é este mesmo o termo ideal, informam com a intenção de desinformar, temos um site da instituição desatualizado no qual recorremos para se ter notícias sobre o processo eleitoral e não encontramos a par do que estava acontecendo, a desorganização do processo eleitoral, fez com que a atitude dos alunos fosse buscar respostas na reitoria, aonde é a sede do Conselho Superior?
Nós, a maioria dos alunos que foram até a reitoria não foi embalada pelo nosso populista Diretor, mas sim porque queríamos fazer que nossa opinião fizesse diferença.
Obs: Alguém poderia esclarecer para os alunos o que realmente aconteceu para que Jefferson e vários professores pedissem exoneração da gestão da Cibele? Nós alunos, não sabemos o que realmente aconteceu. Vocês poderiam contar para a gente qual a versão de vocês?

Respeitosamente, aluna do Iff.

Anônimo disse...

Dentro de uma visão democrática é imprescindível que o blog abra espaço para os dois candidatos citados e vencedores.
Apesar de não ser atualmente servidor ou estudante do IFF, acompanhei de perto o processo eleitoral, e de acordo com as informações que tenho, o relato da reitora não condiz em sua totalidade com a verdade, além de fazer denuncias sérias sobre os seus oponentes. e bom que tenha provas reais dessas afirmações, e as apresente, porque poderá ser processada por eles por injuria e difamação.
Professor sugiro, em nome da democracia abra espaço para os candidatos vitoriosos apresentem a sua versão.

Anônimo disse...

Alunos foram massa de manobra, trocados por lanche. É assim nos alienados do Brasil inteiro.

Cibele foi perseguida por nao fazer o joguinho do garoto do IFF. Uma instituição que vai fazer politicagem, pelo jeito.

Anônimo disse...

O professor está dando a outra versão, porque o espaço para eles, já foi comprado na folha de peixe. O pagamento será em quatro anos e pode também ser recebido na prefeitura, mais propriamente, no controle... eles sabem o acordo e as negociações que fizeram...

Anônimo disse...

Minha resposta ao pedido de esclarecimento da aluna do post:

"Obs: Alguém poderia esclarecer para os alunos o que realmente aconteceu para que Jefferson e vários professores pedissem exoneração da gestão da Cibele? Nós alunos, não sabemos o que realmente aconteceu. Vocês poderiam contar para a gente qual a versão de vocês?"

Na minha opinião, estava evidente na ocasião que tanto o Jefferson quanto boa parte dos remanescentes da gestão anterior do Luiz Augusto difultavam deliberadamente a implantação IFF na gestão da Cibele. Esta última e o dono do blog aí adotaram uma política - a meu ver equivocada - de contemporizar e tentar cooptar estas pessoas que eram obviamente contra a gestão Cibele. Quando não deram o que o Jefferson tanto queria - a direção, MESMO QUE FOSSE PRO-TEMPORE do câmpus centro, o caldo entornou, o que era bom ficou ruim dos dois lados. Quem rasgava seda para o Luiz Augusto e tolerava o Jefferson descobriu de repente que estes eram tudo de ruim e vice-versa.
Minha análise é que o então diretor geral do CEFET pariu um monstro mimado que tem pretensões políticas esquisitas. A diretora-depois-reitora ajudou a criação do cujo, tratando-o com tibieza, até que ficou tarde demais. Ironicamente agora que o bicho está crescido e criado, bem nutrido, o pai vai ter que lidar com a criatura.

George A.F. Gessário disse...

Assim como o Serra na eleição presidencial a professora Cibele acaba seu pronunciamento usando a palavra "luta", não creio q seja a postura correta de um candidato derrotado em um pleito eleitoral, pois mal ou bem o vencedor passa a representar TODO o IFFs não só a parcela q votou nele, representa de agora em diante inclusive a candidata derrotada, e não cabe à essa tornar o mandato q se segue uma batalha...

Anônimo disse...

Aluna do IFF
É reconfortante perceber
que no meio desta bagunça toda há uma parcela de alunos que não se deixa cabrestar.
Concordo inteiramente com suas críticas sobre as práticas de cooptação utilizadas e, se me permite discordar, o acesso privilegiado destes eternos secundaristas a nossa instituição é bem mais nefasto do que pode parecer.
Lembro-me de períodos em que alunos de instituições como a Estácio frequentavam nossas assembléias cobrando o voto do aposentado. Dois dias antes do rompimento público do agora diretor do campus centro com a reitora, as turmas foram convidadas para um evento por um representante da "Juventude Socialista"(???) (obviamente acompanhado pelo acho que aluno do supletivo e presidente do grêmio) onde seria lançado o projeto do primeiro emprego ( não sei se a câmara já votou este projeto e se o mesmo já foi implementado, se alguém souber por favor me esclareça)
Bem, no tal evento ocorrido num bar(?) acho que chamado "FOLHA SECA", na mesa principal, entre outras autoridades como a secretária de Emprego e Renda, estava o futuro candidato à direção ( vc pode confirmar por fotos postadas no Blog do Sepé, se ele não retirou...)
Faz-me rir de nossa inocência quando em noventa questionávamos o patrocínio de empresas privadas a um candidatura, enquanto a outra utilizava cartazes de cartolina. Quando iríamos imaginar que presenciaríamos a doação de hamburguers e outros mimos nos peróiodos de campanha???( lembra do quiosque que foi montado na campanha de Boynard para a a cooptação gastronômica??? Ele concorria contra Luiz e, agora é cargo de muita confiança de Jeff já que toma conta das OBRAS...como a obra do muro, carinhosamente chamada de Perímetro Sul e que mais parece a da Beira Valão, quase um milhão e não fica pronta nunca.
Quanto às cobranças de informações concordo que o site oficial não vem cumprindo a contento.
Mas qualquer pessoa poderia ter lido no mesmo o resultado favorável à reitora em TODOS AS DENÚNCIAS.
Continue na luta por um IFF melhor, no entanto não podemos esquecer de que nossa instituição não é uma ilha distante das influências da sociedade que nos cerca ( esta que me fez enxergar foi o CHACAL)

Anônimo disse...

Só espero que a nova direção não transforme o IFF numa espécie de IFF Sudeste (sede em Juiz de Fora - MG) onde as licitações são direcionadas e os conchavos acontecem descaradamente. Se isto acontecer aqui, sairei do anonimato e denunciarei todas as licitações direcionadas. Não será surpresa pois no passado, sob o mesmo comando agora eleito, já aconteceram fatos desta natureza. "Te aprepare vivente, que a peleja vai ser de faca no escuro"

Anônimo disse...

Resposta a Leandro Vicente:
"A IDÉIA DE QUE TUDO É IGUAL, O VERDADEIRO E O FALSO, O BELO E O FEIO, QUE O ALUNO VALE TANTO QUANTO O MESTRE, QUE NÃO SE PODEM DAR NOTAS PARA NÃO TRAUMATIZAR O MAU ESTUDANTE.
FIZERAM-NOS CRER QUE A VÍTIMA CONTA MENOS QUE O DELINQUENTE. QUE A AUTORIDADE ESTAVA MORTA, QUE AS BOAS MANEIRAS HAVIAM TERMINADO. QUE NÃO HAVIA NADA SAGRADO, NADA ADMIRÁVEL.
“VIVER SEM OBRIGAÇÕES E GOZAR SEM TRABALHAR”.
QUISERAM TERMINAR COM A ESCOLA DE EXCELÊNCIA E DO CIVÍSMO. ASSASSINARAM OS ESCRÚPULOS E A ÉTICA.
A CRISE DA CULTURA DO TRABALHO É UMA CRISE MORAL. VOU REABILITAR O TRABALHO". Que a vida de uma Educação futura.