Esclarecimentos da Comissão Eleitoral do IFF

A meu juízo os esclarecimentos dados pela Comissão Eleitoral Central que geriu as conturbadas eleições do último dia 14, no Insituto Federal Fluminense, não explica alguns fatos, mas, mostra como muitas bobagens foram ditas, repetidas e estamapadas por pessoas e, especialmente, pela velha mídia, interessada em retornos e obediência que os fatos evidenciam. Retaliações e mentiras são comuns a estes que se tornaram conhecidos no uso do verbo pela verba. Que órgão de mídia é este que pretende credibilidade e vomita o termo da democracia e sequer se interessou em ouvir a Comissão Eleitoral, autonomamente eleita, que agora reconhece os diversos problemas da votação e apuração que suscitaram os questionamentos da candidata professora Cibele? Alegaram falta de democracia exatamente pela luta do direito de defender uma eleição e uma apuração legítima e transparente. Os recursos com questionamentos e pedido de providências, seguido da solicitação de impugnação é que geraram as explicações que evidenciam os problemas que foram visíveis para quem acompanhou todo o processo. O exemplo dado aos servidores e alunos, pelas professoras Cibele Daher e Guiomar Valez de que a luta deve ser levada à cabo, orgulha a todos que lhes emprestaram o apoio, independente do resultado que, aí sim, democraticamente foi reconhecido, como já se acostumou a conviver no ambeinte iffiano. Tudo além disso trata-se de retaliações daqueles que não absorveram a democracia das informações no município, através da nossa Rede Blog. Estes pretendem a volta da velha hegemonia para negociar informações, fatos e versões, conforme seus interesses comerciais, de olho fixo na majestosa verba dos royalties do nosso povo. Leiam abaixo os esclarecimentos da Comissão Eleitoral Central do IFF e confirme o que aqui vem sendo relatado, desde a última quinta-feira, mostrando os absurdos das informações estamapadas nas manchetes que fazem corar até peixe podre: PS.: Clique sobre a imagem (texto) para ver em tamanho maior. PS.: Atualizado às 19:52: Para facilitar a leitura o blog publica o mesmo texto dos esclarecimentos da Comissão Eleitoral Central no próprio corpo da nota:

COMISSÃO ELEITORAL CENTRAL(CEC)

A Comissão Eleitoral Central vem através deste fazer um último pronunciamento aos servidores e alunos do Instituto Federal Fluminense, com o objetivo de prestar alguns esclarecimentos sobre a eleição para Reitor do nosso Instituto. Os esclarecimentos serão dados com base em questionamentos e afirmações que têm sido veiculadas através da mídia tradicional, blogs e e-mails.

Antes dos esclarecimentos, entretanto, a CEC parabeniza os candidatos que através das urnas foram escolhidos para dirigir nossa Instituição pelos próximos quatro anos, em especial, o Professor Luiz Augusto Caldas Pereira, que a partir de janeiro de 2012 será o representante máximo de nossa Instituição. A CEC também parabeniza a Professora Cibele Daher, nossa atual Reitora, pela postura serena com que recebeu e aceitou o resultado das urnas, postura digna de uma grande líder, postura condizente e esperada de pessoas que ocupam cargos de tamanha importância. Mais uma vez a CEC parabeniza os Professores Cibele Daher e Luiz Augusto, afirmando se sentir honrada por ter conduzido processo eleitoral onde concorriam candidatos de tão alto nível.

Passando aos esclarecimentos:

1. A Comissão Eleitoral Central afirma que todas as decisões tomadas durante o processo eleitoral tiveram como base as opiniões, única e exclusivamente, dos membros da própria Comissão. Os princípios que sempre nos guiaram foram o da transparência e da garantia de que a vontade do eleitor fosse expressada, de maneira inequívoca, através do voto;

2. No dia da votação a CEC não pode responder de maneira impressa aos questionamentos que nos foram encaminhados, pois seus membros estavam divididos pelos diversos câmpus do Instituto, auxiliando mais de perto o andamento do processo eleitoral e cuidando do voto em trânsito dos servidores. Entretanto, tais questionamentos fizeram com que redobrássemos nosso cuidado em tentar impedir qualquer irregularidade;

3. No dia da votação, inicialmente foi utilizada uma lista única na categoria discente. Entretanto, logo percebeu-se que tal lista era incompleta, sendo necessária a impressão de listas suplementares. Só era permitido o voto dos estudantes constantes em tais listas;

4. O problema da divergência entre o número de cédulas de três urnas da categoria discente e o número de assinaturas nas listas, foi um problema de contagem, que foi resolvido na presença de um grande número de fiscais de ambas as candidaturas e na frente das câmeras que monitoraram um grande número de fiscais de ambas as candidaturas e na frente das câmeras que monitoraram todo o processo de apuração. A falta de espaço específico para assinaturas nas listas, fez com que tais assinaturas ficassem dispostas de maneira irregular, sinuosa, o que dificultou a contagem. O que foi verificado durante a contagem das assinaturas era que existiam sete autorizações irregulares, sem que o nome do eleitor constasse na lista e sem sua assinatura;

5. A única irregularidade encontrada pela Comissão Eleitoral Central durante o processo eleitoral foi relativa a sete votos autorizados de maneira irregular;

6. A CEC não quis impedir que dois mil alunos expressassem sua opinião através do voto. A CEC julgou que devido ao clima tenso e ao empate que existia entre os votos dos servidores, qualquer mínima dúvida seria motivo de enormes questionamentos por parte das candidaturas. Se tomamos a decisão certa ou não, o julgamento dos colegas é soberano.

7. A Polícia Federal foi acionada pela Comissão Eleitoral Central, com o único objetivo de resguardar as cédulas que ainda não haviam sido apuradas. As pessoas que foram à Delegacia da Polícia Federal foram: Gustavo Carvalho, membro da CEC; Hélio Gomes Filho, Pró-Reitor de Pesquisa e Extensão; Júlio César Manhães, Procurador Federal;

8. A CEC foi constituída através de eleições entre os servidores e alunos do Instituto, não foi montada de acordo com a vontade de nenhum representante;

9. Todo o processo de votação e apuração foi relatado pelo Presidente da CEC ao Conselho Superior, órgão máximo de nossa Instituição, que reconheceu e homologou todos os resultados das eleições para Reitor e Diretores Gerais.

10. A CEC foi chamada de inexperiente. Realmente, grande parte de seus membros nunca tinha participado de um processo eleitoral. Acreditando ter prestado os seus últimos esclarecimentos, a Comissão Eleitoral Central se despede dizendo que acredita que a união é melhor que a segregação; que é muito importante que ideias divergentes existam e sejam defendidas, mas que isso não impeça um aperto de mão, uma cordialidade, um trabalho em conjunto em prol do Instituto. A CEC presenciou momentos tensão extrema, mas, passado o calor do momento, devemos sempre lembrar que somos colegas de trabalho de uma das mais belas Instituições públicas de nosso país. Um fraterno abraço a todos.

Campos dos Goytacazes, 19 de Dezembro de 2011.

Comissão Eleitoral Central.

Cristiano Carvalho Leal – Presidente.

PS.: Atualizado às 00:26: A má intenção da folha de embrulhar peixe podre é tanta que publica o texto da Comissão Eleitoral Local, que tratou da eleição no campus e não se digna a se referir ao esclarecimento da Comissão Eleitoral Central, responsável pela eleição da reitoria, objeto dos problemas que, decorridos cinco dias do pleito, ainda é objeto de questionamentos. O mais interessante o blog repete é que só faz isto depois da nota das comissões, quando o mínimo que se espera de quem trata a notícia e seu leitor com respeito, seria o de buscar ouvir os dois lados, e neste caso especial, a Comissão Eleitoral Central árbitra de todo o processo. Age como no caso do município de olho nas gordas verbas dos royalties, quando ora era um prefeito, depois outro, e agora, a prefeita, larga um e outro conforme o mandato, só não solta a vaca profana da municvipalidade com as suas gordas e "divinas" tetas.