65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
domingo, dezembro 11, 2011
Onde hoje é a base do Complexo do Açu
Em 18 de agosto de 2006 estivemos em uma das dezenas de incursoões a pontos de nossa região, girando pela Baixada Campista e pelo 5º Distrito de São João da Barra. Finalizamos um roteiro de doze horas de duração, passando na orla de jeep, de onde esticamos até Grussaí, para retornarmos pela BR-356 a Campos.
Como todos sabem, a pedra fundamental do Complexo do Açu foi lançada no dia 27 de dezembro de 2006, e suas obras foram efetivamente iniciadas pelo grupo EBX, no 2º semestre de 2007.
Abaixo dois registros desta passagem que hoje fazem parte de um arquivo de de centenas de imagens que acompanham este processo de implantação. A primeira imagem é uma visão geral do local onde hoje está a ponte do Terminal TX-1 do porto. A foto foi feita vendo em direção a Iquipari e Grussaí e a direção da Barra do Açu e Farol por trás. A segunda imagem mostra um marco já colocado naquela época identificando posições para a contrução.
Decorridos mais de cinco anos, muitos são os impactos já percebidos sobre a nossa região. Outros começam agora a ser identificados. Fica aí um dos registros deste período. Outros serão adiante aqui mostrados:
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3 comentários:
Roberto os alunos se São Francisco do Itabapoana irão ficar sem ônibus,agora só volta depois do carnaval.. Como que os alunos do IFF ficarão? E todos nós sabemos que a população de São Francisco é a mais pobre do estado do Rio..
ESSE É O GOVERNO QUE SÃO FRANCISCO TEM.. O PREFEITO É DA SAÚDE,MAS SAÚDE NÃO TEMOS.. MUITO MENOS EDUCAÇÃO.
Alguns efeitos positivos, outros negativos, mas o que mais nos deixa impressionados é em relação as desapropriações e os valores que estão sendo pagos, em alguns pontos, basta atravessar a rua e o valor do metro quadrado sai de cerca de R$ 35,00 (em casos de terrenos) para menos de R$ 2,00 (no caso das propriedades rurais). Ambos os preços estão bem abaixo do mínimo esperado por uma área que é valiosa e que certamente hoje é a área a ser indenizada com o valor mais baixo em todo o Estado que fica próxima ao mar. Só um arredamento de uma pequena parte dessa área o Grupo X deve ter lucros milionários. (http://economia.estadao.com.br/videos/videos,llx-lidera-altas-da-bolsa,154339,c,0.htm).
O quanto iremos mudar ainda nos próximos anos? Qual é a responsabilidade que nós e as autoridades temos? O que pode ser feito para que possamos crescer com desenvolvimento mas igualitário ? São mais perguntas do que respostas...
Alguns efeitos positivos, outros negativos, mas o que mais nos deixa impressionados é em relação as desapropriações e os valores que estão sendo pagos, em alguns pontos, basta atravessar a rua e o valor do metro quadrado sai de cerca de R$ 35,00 (em casos de terrenos) para menos de R$ 2,00 (no caso das propriedades rurais). Ambos os preços estão bem abaixo do mínimo esperado por uma área que é valiosa e que certamente hoje é a área a ser indenizada com o valor mais baixo em todo o Estado que fica próxima ao mar. Só um arredamento de uma pequena parte dessa área o Grupo X deve ter lucros milionários. (http://economia.estadao.com.br/videos/videos,llx-lidera-altas-da-bolsa,154339,c,0.htm).
O quanto iremos mudar ainda nos próximos anos? Qual é a responsabilidade que nós e as autoridades temos? O que pode ser feito para que possamos crescer com desenvolvimento mas igualitário ? São mais perguntas do que respostas...
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