Ainda sobre o IFF, e para concluir...
"Muitas pessoas são bastante educadas para não falar com a boca cheia, porém não se preocupam em fazê-lo com a cabeça oca."(Orson Welles)
A falta de caráter e a desfaçatez de alguns, que ainda que estejam a comemorar vitórias, querem que sua versão se torne fato é de assustar. É como aquele personagem de Orson Welles, em 1984, para quem não bastava subjugar o outro, mas fazê-lo enxergar a realidade pelos seus olhos, onde deveria ver seis dedos onde havia cinco. Ora, a professora Cibele e seu grupo deram uma aula de Democracia, onde ela é mais difícil. Ser "democrata" na condição de vencedor, é fácil, difícil é equilibrar a dor justa da derrota, suas crenças e desejos pessoais, com a retidão, serenidade e responsabilidade para com os que confiaram nela, e mais, com o destino da instituição que continua a frequentar, sob outras condições. Alguém ousa responder ou especular como seria o desfecho da questão caso as posições estivessem invertidas? Bom, se houver alguma honestidade na resposta, está claro que a milícia iffiana garotista que ocupou a reitoria não admitiria outra solução que não fosse a apuração, e até a impugnação de todos os votos sob suspeita, quiçá a anulação de toda a eleição. 90, 70 ou 7, quem pode afirmar quantos e como foram maculados os votos? Ninguém, e justamente, porque não se apurou nada! E por que não se apurou? Por que quem disse agir em defesa da "democracia" não permitiu, pela força e pelo grito, que as regras para o exercício da DEMOCRACIA fossem respeitados. Ocupam prefeituras, ocupam reitorias, mas quando enfrentam manifestações semelhantes, gás de pimenta neles! Que o digam os professores estaduais! Outra vez, deu uma lição a professora Cibele. Parecida com a de Al Gore, quando pairavam suspeitas sobre as urnas da Flórida, comandadas pelo irmão jeb bush, do então candidato george, o junior. O resultado, para além das eleições, nós sabemos: Venceu o junior, perdeu o mundo! .Esperamos que o IFF não mergulhe na idade das trevas, como aconteceu com a sociedade estadunidense, embora certo fervor neocon-ultracristão não nos autorize a esperar boas novas.
Aprendizes e Artífices, ETFC, CEFET e o IFF. O caminhar da História feita por nós mesmos.
Impossível falar do IFF sem misturar sentimentos pessoais, parcialidade ou intenções. Nem vou discutir a cretinice conhecida dos meios de comunicação, que ontem e hoje estampam ser a Democracia um dado novo na instituição, e pretendem impor sua versão que só o resultado que celebram que pode ser tido como democrático. Confundem independência com a pretensa imparcialidade ou neutralidade que dizem professar. Misturam posição política com servidão a interesses que, antes, diziam odiar, apenas para juntar uns trocados, e enfim, julgam e medem todos pelo tamanho diminuto de suas réguas e limites morais, ou seja, rasteiros. Pelo que escrevem, pouco conhecem do IFF, e muito menos de Democracia. Mas isso é o de se esperar, embora seja irrelevante. Já tratamos e reviramos esse péssimo tema em outras épocas, então deixemos nessa breve introdução o pouco, ou nada de atenção que merecem. Vamos ao meu, ao nosso IFF, que agora, por orgulho e felicidade, incorporei como uma herança ao matricular minha descendente lá, como uma tradição que só quem estudou lá sabe o que significa. Eu sei, eu sei, eu sei, esses sentimentos "tolos", e dirão alguns até exclusivistas, como se nós IFFianos(eu sou do época da ETFC)ocupássemos uma casta diferente, pudéssemos reivindicar certa distinção. Não é nada disso. Os laços que me prendem a essa memorável escola são outros. A tradição a que me refiro é outra. É ali que forjei minha percepção contra as injustiças, minha noção política das coisas, e pude experimentar pela primeira vez a sensação de "saber, fazer, saber" um pouquinho da História. Essa é uma sorte que poucos terão experimentado, e os poucos que experimentaram, menos ainda permanecerão fiéis a essa experiência. Todo processo eleitoral causa fraturas, dissidências, traições, acusações, etc. É do processo. No entanto, o que preocupa na eleição do IFF, que acaba de acontecer, foi a natureza fratricida que se incorporou, e que na verdade, já vinha acumulando peso ao longo do tempo, açodado pelos de sempre. Você imaginaria que um candidato a diretor de Campus, ou melhor a re-eleição, melhorasse o lanche(com incremento de gelatina e pães de queijo nas semanas anteriores às eleições)ou promessas de distribuição de traquitanas eletrônicas (tablets) a alunos, no melhor estilo garotista? Bem, cada um faz a campanha que melhor convier, mas não dá para ficar indiferente a esse esquema de aliciamento. Pensando bem, quem explicita suas intenções de forma tão, vamos dizer, pragmática e utilitarista, o que terá acertado nos bastidores em troca de certos apoios? Não se sabe. Mas enfim, perdeu quem não soube ganhar, ou quem não pode ganhar, ou prefiro acreditar, não quis ganhar a qualquer preço. Isso também é Democracia, e saibam, ela não chegou agora no IFF. Nós a aperfeiçoamos durante os últimos 25 anos o que já trazia no seu DNA desde o começo, fundada por um inédito presidente campista e negro. Foi essa Democracia que permitiu a alternância de poder no IFF, ao contrário do que acontece em nossa cidade, por exemplo. Como vemos, essa História toda do IFF não cabe em folhas de péssimo cheiro que embrulham o mesmo peixe podre de sempre.”
8 comentários:
qualquer eleiçao em Campos virou sinonimo de Policia...
uma vergonha..
Uma perguntinha: por que até agora ninguém quis ouvir a comissão eleitoral para ela explicar por que, por unanimidade, impugnou as urnas? Por que? Quem fez estas listas? Quem a teria modificado ao longo de todo o dia de votação? Por que? Por que? Cadê a lista? Por que não divulgam? Por que? Por que? Por que? Por que?
Aceita a derrota. Faz parte do jogo.
Acabou, para para o Leão, o elefante, o lagarto e sua turma.
Por que os “alunos” que entraram na reitoria levaram os recibos dos recursos protocolados pela candidatura de Cibele à Comissão Eleitoral? Por que? Por que? Por que? Por que?
Sobre as eleições nos resta aprender com os êrros e a Democracia, para refletir:
"A IDÉIA DE QUE TUDO É IGUAL, O VERDADEIRO E O FALSO, O BELO E O FEIO, QUE O ALUNO VALE TANTO QUANTO O MESTRE, QUE NÃO SE PODEM DAR NOTAS PARA NÃO TRAUMATIZAR O MAU ESTUDANTE.
FIZERAM-NOS CRER QUE A VÍTIMA CONTA MENOS QUE O DELINQUENTE. QUE A AUTORIDADE ESTAVA MORTA, QUE AS BOAS MANEIRAS HAVIAM TERMINADO. QUE NÃO HAVIA NADA SAGRADO, NADA ADMIRÁVEL.
“VIVER SEM OBRIGAÇÕES E GOZAR SEM TRABALHAR”.
QUISERAM TERMINAR COM A ESCOLA DE EXCELÊNCIA E DO CIVÍSMO. ASSASSINARAM OS ESCRÚPULOS E A ÉTICA.
A CRISE DA CULTURA DO TRABALHO É UMA CRISE MORAL. VOU REABILITAR O TRABALHO",- "Primeiro os deveres, depois os direitos" palavras do Presidente NICOLAS SARKOZY. É preciso restabelecer a normalidade no IFF, a briga é la fora, a briga pela Iniversidade Melhor, com melhor QUALIDADE, QUE ENTREGUE AO MERCADO FORMANDOS COMO SERES HUMANOS DIGNOS. Espero do Reitor e desejo SUCESSO para a Instituição.
alternância no poder, diferentemente de Campos?
era roberto moraes que apoiou luiz augusto (duas vezes) que apoiou cibele que brigou com luiz augusto e voltou luiz agora.
isso é mt diferente de:
garotinho que apoiou sérgio mendes, que brigaram e garotinho voltou com arnaldo e apoiou arnaldo que apoiou mocabiber que brigou com garotinho aí voltou garotinho (em sua forma feminina).
é, muito diferente.
Gente este jornal que vcs tanto evidenciam tem objetivos e métodos bem adversos.Antigos desafetos hoje são parceiros,fazem oposição e depois não sustentam acabam ficando catatônicos,esquisofrênicos e surtam...
Meus amigos papelão foi do presidente do grêmio fazendo tudo o que o general manda!
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