65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, fevereiro 29, 2012
Aterro na Lagoa do Veiga no Açu
Justiça Federal informa que o telhado continua de vidro
A assessoria destaca ainda se tratar de uma operação ‘imensa’ composta de vários processos, sendo duas ações somente na esfera civil de improbidade administrativa que ainda não foram julgadas, e que na esfera criminal existem outros onde os suspeitos ainda respondem pelos crimes cometidos.
A nota ressalta ainda que nenhuma outra decisão foi proferida em relação ao caso, sendo esta apenas uma sentença de uma cautelar que está relacionado a liberação de alguns bens." Quais os interesses de quem divulgou o contrário?
Crivella é o novo ministro da Pesca e Luiz Sérgio volta para a Câmara
Telhado é virtual e estadual
Assim chego à conclusão, sob o mesmo telhado, que, se o 11 de março de 2008, em Campos, não existiu, também não deve ter havido o 11 de setembro nos EUA. Talvez tenha sido um filme, uma ficção, uma virtualidade.
Eu já vinha mesmo percebendo que as novas tecnologias acabam por levar as pessoas misturarem o real com o virtual.
Quatro anos depois, quase uma copa do mundo, melhor mesmo, num dia bissexto e de sol escaldante, é procurar um telhado opaco para daqui por diante deixar de misturar alhos com bugalhos, federal com estadual, real com virtual.
Se nestas constatações e no tratamento destas confusas misturas você quiser repetir o seriado vespertino da televisão, que também não deve existir, vá na seção ao lado dos arquivos, clique no ano de 2008, depois no mês de março e se divirta com a ficção do Telhado de Vidro, na seção Vale a Pena Ver de Novo!
PS.: Um detalhe: Depois de tudo isto, quem sabe os royalties do petróleo não deixam de ser reais e passem a ser virtuais?
Negociação no Ministério do Trabalho
O processo
Da coluna "Poder Econômico" no portal iG:
“Processo do Porto do Açu some do site da Justiça Federal do Rio”
“O serviço de informática da Justiça Federal do Rio de Janeiro, até o fim da noite de ontem, havia sumido com as petições do processo judicial de embargo do Porto do Açu, obra de Eike Batista, no sistema de tramitação eletrônica da corte.
O apagão dificulta que as partes acompanhem o caso no tribunal e deixam os advogados sob risco de perderem prazos de contestação. Os advogados dos moradores que sofreram com as desapropriações em São João da Barra aguardam para hoje a normalização do sistema.
O fato já havia ocorrido antes. O tribunal demorou seis dias para cadastrar o processo e as petições, na semana passada, apareciam e sumiam de uma hora para outra. Os funcionários informaram aos advogados que desconheciam a causa do problema.”
terça-feira, fevereiro 28, 2012
Help!
Como todos sabem este blogueiro não é conhecedor dos meandros da programação de informática. Muito ao contrário. Assim, com a ajuda de terceiros vem tocando este blog há sete anos e meio.
Vez ou outra acontecem problemas que acabam sendo mais ou menos contornado.
Porém, há um que vem incomodando, embora, só alguns leitores-colaboradores tenham reclamado: o número de postagens na primeira página que de vez em quando, vem sendo reduzida sem que nada na programação tenha sido modificado. Nos últimos dias elas têm ficado na faixa de seis ou sete, embora, na seção arquivo, do lado direito, a lista com os títulos das últimas notas postadas seja grande.
Na configuração da formatação de postagens, mesmo sendo modificada e a seguir salva, para 20 ou 30, ela permanece reduzida a seis, o que torna as notas do blog menos visíveis, apesar do número de leitores estar se mantendo na média dos últimos meses.
Como este espaço dialoga com os leitore(a)s e colaboradore(a)s que ajudam a fazê-lo, resolvi trazer o problema para ver se há alguém com conhecimento para iluminar uma solução. É possível que alguém da Rede Blog conheça uma solução. Antecipadamente o blog agradece.
OSX fará navio para a Sapura Crest
Em release enviado ao blog pela Assessoria de Imprensa da OSX, ela informa que o estaleiro de propriedade do grupo EBX firmou o primeiro contrato de fabricação de embarcações que não é para a empresa de petróleo do grupo, a OGX.
A OSX foi contratada pela Sapura Navegação Marítima S/A para a construção de um navio lançador de linha (PLSV - Pipe-Laying Support Vessel), no valor aproximado de US$ 263 milhões, a ser construído e entregue pela OSX na Unidade de Construção Naval do Açu.
O navio da PLSV se destina-se ao lançamento e instalação no fundo do mar de linhas submarinas flexíveis. A Sapura é uma subsidiária integral da Seabras Sapura Participações S/A, atualmente subsidiária integral da SapuraCrest Petroleum Berhad, empresa sediada na Malásia, onde lidera o setor de engenharia, transporte offshore e serviços de instalação para a indústria de óleo e gás.
A SapuraCrest está em processo de obtenção da aprovação de uma joint-venture com a Seadrill Ltd, uma das maiores empresas globais de perfuração marítima, listada em Oslo e em Nova Iorque, com o valor de mercado de aproximadamente US$ 18 bilhões, que opera uma frota de 48 sondas de perfuração offshore no mundo além de 14 sondas em construção.
Porto para exportação de minério em Kennedy-ES depende de capitalização da Ferrous
A Ferrous Resources do Brasil planeja abrir, ainda este ano, o seu capital na Bovespa, assim que receber as licenças de instalação do mineroduto e do porto.
A expectativa da empresa é que a licença saia proximamente. Segundo a Ferrous as propriedades em torno do mineroduto (em 22 municípios, sendo 17 em MG) e o terreno do porto em presidente Kennedy, na fronteira com o estado do Rio de Janeiro, próximo à localidade de Barra do Itabapoana, já foram todas adquiridas (foto ao lado da praia de Marobá local onde se projeta o porto de Kennedy).
A meta é produzir e exportar 25 milhões de toneladas de minério de ferro até o fim de 2016, início de 2017. As reservas da Ferrous estão hoje entre 3,5 a 4 bilhões de toneladas. Hoje a empresa exporta por Itaguaí 3,5 milhões de toneladas, sendo, 1,5 milhão para a China, a um preço médio de US$ 140, a tonelada de minério de ferro.
China urbanizará um Brasil até 2025
Mesmo com uma pisada no freio as estimativas de crescimento da China são gigantescas e justificam a demanda por minério de ferro entre outras matérias primas. As perspectivas são de urbanização de cerca de 200 milhões de chineses até 2025 que estão saindo das áreas rurais em direção às cidades. Ou seja: um Brasil em pouco mais de uma década!
Com um mercado como este qualquer projeto relacionado a ele, mesmo com problemas, vira realidade.
PS.: Atualizado às 14:36: Lucas Siqueira trouxe nos comentários abaixo, como contribuição para o debate, a reportagem da tv americana. Ela mostras as contradições e os riscos de negócios com a China que continua a crescer, mas, aparentemente com problemas no cenário. Vale sua conferida: