

66 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
5 comentários:
Chore na cama que é lugar quente !
Eu entendo a nostalgia do morador, mas que seja somente nostalgia, pois trocar empregos (hoje são mais de 4mil trabalhadores no canteiro) por mato é um pensamento errado. Com todo respeito ao morador, mas era uma terra que não valia nada, e agora quando foram desapropriados queriam rios de dinheiro, como se fosse uma terra muito produtiva. Tudo bem, coisa do capitalismo, mas convenhamos que todos estão ganhando, uns mais outros menos, mas qualquer coisa é melhor do que só ter mato.
Que os ventos soprem em direção de um futuro menos dependente dos royalties e favores governamentais.
Preferia ter mato a ter a dignidade roubada pelo empreendedor;Não foram apenas matos que nos foi tirado,foram tirados o meio de produção,a cultura e além disso a dignidade de pessoas que ali moravam,a maldição do capitalismo selvagem atracou aqui ,mas fez as compras certas.
Fazem quase 7 anos que o empreendimento chegou e estamos na mesmice nada melhorou em SJB,acho que os acordos firmados entre a prefeitura e a empresa em nada melhorou a situação da população.Prefeita vamos rever esses acordos,pois estamos esperando por melhorias e não apenas por míseros empregos.
Nao tem como fazer um omelete sem quebrar alguns ovos. Esse empreendimeno é necessário, todos sabemos! E os impactos acontecem, é óbvio!
A questão não é o mato, ali existia um ecossistema rico e que jamais poderá ser restaurado ou compensado, os donos das propriedades não podiam desmatar e agora tudo acabou.
A ignorância de alguns em colocar valores em propriedades alheias também é um absurdo, se as terras não valiam nada, se eram mortas é sinal que não conhecem a região, pena é que não temos órgãos competentes para que possamos dar dados do que era produzido ali, e ninguém se preocupou em fazer estudos antes de desapropriarem cerca de 15% do município e gostaria de ressaltar que apenas pequenas proprietários foram desapropriados, o maior latifundiário de SJB vendeu diretamente sua fazenda e tenho quase certeza que não foi pelo mesmo preço que estão pagando hoje.
Trocar milhares de emprego a qualquer custo vale a pena ou não é uma discussão do mundo capitalista e bem longa, não sou leigo em dizer que também não tem a sua importância social.
O que vemos hoje é um “progresso”, mas sem desenvolvimento, ou pelo menos com um desenvolvimento bastante desordenado e isso não é sustentável para uma região que sempre foi carente, o que pode aumentar nos próximos anos. Achar que o porto é a solução para os royalties, ou que a região com ele terá um desenvolvimento HUMANO é desconhecer a história de desenvolvimentos grandes em um curto espaço de tempo sem políticas públicas competentes.
Por fim, se alguém souber de uma vasta área litorânea no Estado do Rio de Janeiro que vale menos de R$ 2,00 o metro quadrado, pode dizer aqui que estou interessado em comprar um pedacinho de terra nela e infelizmente, pelo que tenho visto do porto foi só aumentar os favores governamentais, e não o contrário, o que é lamentável!
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