65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sexta-feira, fevereiro 17, 2012
EBX planeja em Minas fábrica de equipamentos de informática/eletrônica
A informação será divulgada na edição desta sexta no jornal Valor.
A pressa na instalação da fábrica para aproveitar o boom de demanda e a falta de infraestrutura de telemática fez com que o Complexo do Açu fosse descartado, apesar de, num dos últimos relatórios do grupo EBX sobre o Complexo do Açu para investidores e acionistas ter sido localizado no DISJB, um espaço para fábricas de tecnologia, no espaço que chamaram de "Vale do Silício", numa imitação do conhecido Silicon Valley, Califórnia, EUA.
Clique aqui e veja nossa postagem, no dia 25 de janeiro de 2012, com o mapa mais recente dos empreendimentos previstos para o Complexo do Açu.
Assim Minas fica com o investimento em tecnologia e nossa região com a economia do minério, aço, óleo e gás.
Veja abaixo a matéria:
“Nova fábrica da Foxconn com o grupo EBX gera disputa entre Estados”
“A disputa entre os Estados brasileiros para receber investimentos da taiwanesa Foxconn ganhou novos contornos. Durante evento realizado na quarta-feira (15) à noite, em São Paulo, o bilionário Eike Batista afirmou que o grupo EBX e a Foxconn estão em negociações para instalar uma fábrica da empresa em Minas Gerais. O empresário não deu detalhes sobre onde a unidade ficaria localizada.
O governo de Minas confirmou as tratativas em nota divulgada nesta quinta-feira: “O Governo de Minas confirma que existe um processo de negociação, no momento coordenado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para que a empresa taiwanesa Foxconn instale uma unidade no Estado”.
Procurada, a assessora de imprensa da Foxconn não foi encontrada. A assessoria de imprensa do BNDES informou que o banco tem interesse em incentivar o novo investimento da Foxconn no Brasil, mas que as negociações encontram-se em estágio inicial.
O investimento faz parte de uma iniciativa de US$ 12,5 bilhões anunciada pela companhia no começo do ano passado para instalar no país uma fábrica de telas com tecnologia LCD.
Quando estava à frente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante – atualmente ministro da Educação – afirmou mais de uma vez que a primeira etapa do investimento da companhia no país demandaria investimento de US$ 4 bilhões para fabricar telas para telefones e tablets.
A Foxconn tem cinco fábricas no Brasil, localizadas em Manaus, Santa Rita do Sapucaí (MG) e Jundiaí (SP). Durante a gestão de Mercadante, fontes próximas ao ministério afirmavam que os Estados com maior potencial para receber investimentos da Foxconn eram Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
A possível preferência por essas regiões não afetou as pretensões do governo do Paraná, que continua empenhado em levar uma unidade da companhia para o Estado. Na próxima semana, o secretário da Indústria e Comércio do Paraná, Ricardo Barros, vai para a Ásia tentar atrair investimentos.
Entre os alvos da visita estão uma empresa de ônibus, uma de caminhões e a Foxconn. Recentemente, além de municípios do interior do Paraná, como Maringá, Londrina e Arapongas, o governo estadual ofereceu a possibilidade de incentivos fiscais também na Região Metropolitana de Curitiba para a instalação da fábrica de telas.
(Gustavo Brigatto e Marli Lima | Valor)"
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário