65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, fevereiro 01, 2012
Leitora reclama ação da PMCG sobre o problema da prostituição no centro de Campos
A leitora-colaboradora, Fabíola Parente, de forma, a juízo do blog, bastante ponderada e propositiva, questiona a forma como o poder público lida (ou não) com a questão antiga em nossa cidade. Leia abaixo seu email enviado ao blog junto com a imagem ilustrativa abaixo:
“Olá professor Roberto Moraes,
Moro nas imediações da Rua 21 de Abril em Campos temos filhos pequenos e a muitos anos convivemos com pessoas que se prostituem nas calçadas causando um enorme constrangimento nos moradores como bem se sabe em Campos a rua 21 de abril em Campos e suas adjacências há muito tempo servem como ponto de prostituição para garotas de programas e travestis, também conhecidos como "profissionais do sexo" , que se oferecem nas ruas exibindo seus corpos seminus ou quase pelados, o que vem causando constrangimento aos moradores, incomodando principalmente aqueles que são obrigados a conviver com a prostituição na porta de suas casas ou prédios. Esse assunto envolve vários problemas de sociais, e o fato de não haver politicas publicas especificas para combatê-los, contribui para que exista uma grande quantidade de pessoas se prostituindo em vias publicas no nosso país. Isso também prejudica a imagem de nossa cidade, sendo desfavorável ao processo de revitalização urbana que é tão prometida a tempos para Campos por vários governantes. Sob a ótica do Direito Penal, a prostituição não é crime e há classificação própria reconhecida pelo Ministério do Trabalho como "profissional do sexo", mas isso não pode ser obstáculo para que órgãos públicos vinculados ao tema deixem de buscar alternativas para o problema de preocupação social que contem múltiplos fatores bastante conhecidos como o desemprego e a pobreza. Defendo que o poder público de Campos acompanhe mais de perto a questão da prostituição na cidade, com esclarecimentos públicos atrelados ao assunto através de campanhas publicitarias, conhecendo a realidade das garotas de programas e travestis, que precisam de apoio e cuidado permanente das instituições publicas e da sociedade organizada. Não podemos permitir que a prostituição seja aceita como algo normal. É preciso estudar formas de reverter esse quadro que vem ganhando as vias publicas da nossa cidade, sem discriminação e preconceito, com o intuito exclusivo de combater as atividades criminosas, como a exploração sexual de jovens e adolescentes, o consumo e tráfico de drogas em nosso município.
Desde já agradeço a sua atenção a foto em questão que estou lhe enviando é só para ilustrar o assunto para aqueles que não conhecem a rua 21 de abril
Saudações Fabiola Parente.”
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3 comentários:
Roberto, a foto que ilustra o seu post não é a 21 de Abril, mas a Carlos de Lacerda, defronte ao prédio da rádio Campos Difusora.
Saudações cordiais.
Eu sei, mas mantive a foto envaida pelo entendimento de que ela retrata aquela região da Carlos de Lacerda, Andradas e 21 de abril como citada pela colaboradora.
Sds.
eita povo burro...
a foto e da regiao no entorno daquelas ruas.. como citado na postagem
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