Prefeito de Macaé propõe preço único de R$ 2 e subsídio para passagem de ônibus

A moda está pegando. Depois de Cabo Frio e Campos agora chegou a vez de Macaé. Por coincidência as três são cidades com grande receita de royalties do petróleo. O subsídio é uma alternativa boa para a população, mas, atua apenas no curtíssimo prazo. No médio prazo não pé uma política sustentável que garanta transporte de qualidade, a preços justos e regularidade na oferta. Em Macaé O prefeito Riverton Mussi anunciou hoje, durante abertura dos trabalhos do Legislativo, que vai enviar neste mês para a Câmara projeto de lei que autoriza o Executivo a subsidiar redução na passagem de ônibus municipal para R$ 2. Caso a Câmara aprove o projeto, em junho, com a integração do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e o transporte de ônibus, o passageiro poderá percorrer o município de norte a sul, inclusive de trem, pela passagem única de R$ 2. A sessão de abertura contou com a presença dos vereadores e foi presidida por Paulo Antunes. De acordo com a concessão do transporte municipal – feita antes do primeiro mandato de Riverton – as empresas teriam direito de fazer um reajuste neste ano, o que elevaria a passagem para um valor entre R$ 2,90 e R$ 3,06. “Fizemos a análise e vamos pedir a Câmara para o município subsidiar a redução. O objetivo é beneficiar o trabalhador”, informou o prefeito. O vereador de Danilo Funke (PT) se posicionou sobre a diminuição do preço da passagem. Danilo se declarou favorável a um preço acessível, mas questiona a relação da prefeitura com a empresa. De acordo com o parlamentar esse anúncio, na primeira sessão legislativa do ano, se deve ao fato da proximidade com o período eleitoral. O vereador Danilo Funke (PT) cobrou mais transparência na relação do poder publico com a empresa concessionária, já que o valor, segundo nota oficial, de R$1,06 será pago pela prefeitura, o que representa um valor considerável no orçamento do município. “Nosso mandato questiona o modelo do sistema de transporte de Macaé. Os preços são altos, não se justificam pela qualidade dos serviços e não há transparência para os investimentos do poder público. Um preço acessível é direito da população e não se pode brincar com o dinheiro publico” declarou. Funke cobra ainda os resultados da CPI da SIT, que deveria estar fiscalizando de perto ações importantes como a questão do preço da passagem.