Há muitos comentários circulando pela internet de que a pressão que “de repente” o sistema Globo resolveu fazer sobre o empresário Eike Batista, não apenas no caso do acidente com o seu filho, teria a ver com negociações para aquisição e possível entrada nos negócios de mídia.
O jornalista Luiz Nassif em seu blog insinuou esta possibilidade. Como já se sabe o expediente escuso é velho entre tubarões e bagres, atacar e pressionar todos que lhe possam ameaçar o lucro da intermediação de “notícias”.
Sobre a questão Nassif expôs assim a sua opinião: “A propósito de Eike: é um absurdo que o FGTS adiante R$ 1 bi para investimentos, de quem se capitalizou como ele e até agora não tem uma empresa sequer gerando retorno. Se quiserem criticá-lo, vão por aí. A exploração ignóbil de uma tragédia só depõe contra o caráter do jornalismo brasileiro. É um vale-tudo que não respeita nada.”
8 comentários:
Olá, professor Roberto, como negro, vindo de família pobre, leio sentindo asco e nojo a idéia de achar Thor Batista uma pessoa punida por ser rica.É os pobres que quando cometem um crime, como ao que Thor cometeu já estaria preso "de velho", e o pobre que não tem acesso a educação e saúde dignos, que não tem moradia própria, que mora debaixo de pontes e viadutos, que estão desempregadas, etc;Estas são as pessoas verdadeiramente punidas pelo capitalismo, o resto é hipocrisia bizarra e nojenta.
Complicado em, não sei o que é pior, a dinossáurica Organização Globo querendo fazer a velha lavagem cerebral, ou um carinha que se acha dono do mundo e que tenta vender uma coisa que não existe. Melhor juntarmos os dois e mandarmos para China comunista!
Caro Leniéverson,
Comprendo sua posição, mas o blog se refere a mais do que as matérias sobre o acidente do filho do empresário. Trata também, e de forma mais forte, da matéria da Época Negócios que teve grande repercussão e que cobra do Eike os poucos resultados, ainda apresentados pelos seus empreendimentos.
A nota levanta a questão de quem em condições normais de temperatura e pressão, as mpresas Globo, talvez não tivesse interesse em gerar notíicias sobre o grupo empresarial.
Mais matérias estarão saindo proximamente. Ainda esta semana eu fui entrevistado pela revista Época sobre os empreendimentos do Açu
Abs.
Caro Roberto, foi questionado a respeito dos problemas sociais e ambientais do empreendimento também, ou a revista quis saber mais sobre o projeto que quando começou em 2007 tinha prazo de entrar em funcionamento no final de 2010 e que até hoje não passa de uma ponte que liga o continente ao mar e que muito provavelmente não irá entrar em funcionamento nem no próximo ano?! Será que vem mais chumbo grosso para cima do Eike Batista?
sds
Daniel Nunes
Caro Daniel,
Não foi possível compreender a lógica da reportagem apesar de minhas perguntas tanto quanto as respostas. A maior parte das perguntas buscava entender o processo de implantação e todas as suas repercussões e dimensões numa leitura, aprentemente diversa da divulgada, pelo grupo empresarial.
Como a história e todas as suas pontas são longas assim fliu a conversa. O que sairá não dá para prever.
Ainda não vi a edição detsa semana, mas imagino que a matéria seja para mais adiante. Este sim, mais um mero palpite.
Sds.
Caro Roberto, há um boato de que Eike poderia comprar o SBT colocando a rede sob o comando de um dos maiores craques da televisão: Boni, ex tudo da globo. Os ataques da GLOBO por meio de suas empresas assim são compreensíveis. Se tal situação for concretizada será bem interessante pra mídia brasileira, mesmo com riscos. Teremos mais um feudo, o que pode produzir algum equilíbrio midiático, incluindo aí a record.
Em relação a outros aspectos e questões aqui discutidas numa próxima mensagem gostaria de falar.
abs e obrigado pelo espaço democrático.
Bilionário pede ajuda do FI-FGTS, um fundo com recursos do trabalhador, para o porto da LLX, no Rio de Janeiro, que enfrenta dificuldades
21 de Março de 2012 às 12:17
247 - Foi adiada a reunião do conselho do FI-FGTS que pode aprovar um financiamento de R$ 1 bilhão para a LLX, empresa de Eike Batista, o homem mais rico do Brasil e o sétimo do mundo, segundo ranking da Forbes. O encontro ainda não tem nova data para ocorrer.
Leia abaixo matéria publicada mais cedo pelo 247:
247 – Wanderson Pereira dos Santos era um trabalhador humilde como milhões de brasileiros. Voltava para casa, depois de comprar ovos no supermercado para um tio deficiente, quando foi atingido por uma Mercedes Mclaren, dirigida por Thor Batista, que tinha 51 pontos na sua carteira de habilitação – muitas delas, por excesso de velocidade.
Se tivesse carteira assinada, Wanderson poderia se beneficiar com recursos do FGTS, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Desde 2007, parte desse dinheiro, que pertence ao trabalhador, foi direcionado para um fundo chamado FI-FGTS, administrado pela Caixa Econômica Federal, que é usado para financiar projetos de infraestrutura.
Nesta terça-feira, o conselho do FI-FGTS pode aprovar um financiamento de R$ 1 bilhão para o homem mais rico do Brasil, Eike Batista, que se vangloria de ter se tornado o homem mais rico do Brasil por mérito próprio – supostamente, sem ajuda do Estado. O projeto é tratado sigilosamente e foi revelado em primeira mão pelo 247 (leia mais aqui). Quando foi procurado pelo 247, Eike não quis se pronunciar sobre o fato de estar tentando obter recursos do trabalhador para seus projetos. A LLX, empresa portuária de Eike Batista, enfrenta dificuldades e há sérias dúvidas sobre a viabilidade do projeto. Embora não tenha uma concessão de porto público, Eike pretende movimentar cargas de terceiros – o que, hoje, não é permitido pela lei brasileira.
Divisão no FGTS
No conselho curador do FI-FGTS, há representantes dos empresários, dos trabalhadores e do governo. Não há consenso sobre a viabilidade do projeto. Recentemente, os administradores do fundo foram questionados em reportagens na imprensa por terem alocado recursos no grupo Rede Energia, que se encontra em grave crise financeira.
Além disso, a comoção pela morte de Wanderson Pereira dos Santos, atropelado pelo carro de corrida dirigido por Thor Batista, poderia criar um ruído desnecessário na Caixa Econômica Federal.
Homem mais rico no Brasil, Eike Batista tentou gerenciar a crise pela morte de Wanderson no Twitter, batendo boca com internautas e chamando de “tolinhos” aqueles que ousavam criticar sua postura. Agora, ele decidiu também contratar o criminalista Marcio Thomaz Bastos para socorrer seu filho (leia mais aqui).
Sim, professor, desculpa se pareci um pouco arrogante, não foi essa intenção, mas entendi o mote do post, no entanto, acho que se Thor fosse filho de um pobre comerciante, esse auê todo não aconteceria e o pai dele não receberia empréstimo algum.Eu quero deixar claro que sempre respeitei a trajetória empresarial do Senhor Eike Batista, deve-se reverenciar, o problema são as consequências dessa vida no aspecto familiar, que não compete a nós discutirmos.
Um abraço!
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