domingo, abril 29, 2012

Autopista Fluminense está mudando de mãos


A OHL Brasil que ganhou a concessão deste nosso trecho da BR-101 e que passou a ser denominada de Autopista Fluminense S.A. é ligada a holding espanhola de mesmo nome. Pois bem, ela iniciou conversações e, segundo as últimas notícias, já está mudando o seu controle acionário, para a Abertis, também uma empresa espanhola, especializada em gestão e obras de infraestrutura. (Veja aqui na página da Abertis detalhes da negociação que podem também ser mais explicadas aqui e aqui)

As negociações já foram divulgadas nesta última semana. Para especialistas, o fato, poderia explicar porque as obras de duplicação da BR-101 estão tão lentas e arrastadas. A OHL também está tendo problemas nas obras na rodovia Regis Bittencourt que liga São Paulo a Curitiba no Paraná.

Como a concessão da BR-101 é fruto de um leilão feito pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) bem como da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) terão que ser informadas para avalizar a operação. O mesmo teria que ser feito com a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), já que a OHL Brasil tem outras concessões naquele estado.

3 comentários:

Anônimo disse...

Será que a OHL está com dificuldades financeiras?

Imaginem se ela tivesse que cumprir o contrato de concessão, que previa que o trecho entre Rio Bonito e Rio Dourado fosse duplicado em três anos, ou seja, a obra já teria que ter sido concluída em 2011.

O IBAMA está ajudando bastante a OHL, pois esta diz que não pode iniciar as obras de duplicação enquanto o IBAMA não aprovar o EIA - RIMA.

O fato é que a duplicação não inicia e o trecho Macaé Campos está em a passos de cágado.

Anônimo disse...

Ao anonimo das 10;36 .

Pois é, tanto a DUPLICAÇÃO DA CAMPOS X MACAÉ, como também a DUPLICAÇÃO DA CAMPOS X GOITACAZES(obra da prefeitura de Campos), realmente estão caminhando a passos de tartaruga. Inclusive esta última, a duplicação Campos x Goitacazes, está caminhando para o 3º(terceiro0 ano de obra, e não se concluiu um kilometro sequer da rodovia. Apexar de ser a DUPLICAÇÃO ASFALTICA, MAIS CARO, da América Latina, ou eja, 8 MILHÕES DE REAIS, por cada 1 kilometro de duplicação, ao contrário do preço justo praticado Brasil afora, que é de no máximo 3(tres) MILHÕES/por cada 1 Kilometro de duplicação(dados do (DNIT).

Manoel Ribeiro disse...

Parabéns ao PT: fizeram um modelo de privatização melhor que o do PSDB só no preço. Eu queria muito pagar R$10,00 em cada praça de pedágio e ter uma estrada similar à Ayrton Senna /Bandeirantes/ Anhanguera/ Castelo Branco/ Imigrantes/ Anchieta/ Dutra... Será mesmo que valeu à pena esse modelo de privatização petista? com a palavra os parentes e amigos daqueles que continuam morrendo nessa estrada em que pagamos para morrer!