terça-feira, abril 24, 2012

Financiamento das campanhas politicas


É como disse o economista e professor, Paul Singer, em entrevista ontem no programa Roda Viva: “os partidos e o PT inclusive, viraram máquinas eleitorais movidas a dinheiro e quadros profissionalizados”. 

A principal origem dos problemas da relação de políticos de todos os partidos com o Cachoeira e sua turma, é o financiamento de campanha.

O caso mais novo que vem à tona é a da nomeação da prima do bicheiro no governo do Aécio em Minas que o Estadão, milagrosamente, noticia hoje e o blog do Noblat repercute aqui

O assunto tem que ser enfrentado com punições e responsabilização, mas, principalmente, com propostas de reforma e não com o senso comum, oportunista ou neoudenista de forma genérica e despolitizada que reforça, equivocadamente, na população o sentimento de demonização da política.

4 comentários:

Anônimo disse...

Essa questão de financiamento de campanhas, financiamento público é complicado, sempre tem alguém levando, só mudaria se o salário dos políticos fosse o mínimo nacional!

Roberto Moraes disse...

Esta alternativa não altera o problema, a não ser que julgue que só os ricos ou os de situação financeira estável e independente devem ser os representantes do povo. Como as demais classes estariam representadas. É bom que o político tenha profissão independente de sua atuação política, mas, impedir que ele possa trocar temporariamente, seu subsídio, para atuar como representante de parte da população, não é problema, senão teríamos só os abastardos decidindo a vida de todos. O finaciamento político é um tema muito complicado, é preciso ver o que não tem dado certo e ir buscando a melhor solução, ou, a menos pior.
Sds.

Anônimo disse...

Na verdade o que vemos há tempos, são Prefeitos, Governadores e Presidentes da república, eleitos com a ajuda de empresários, banqueiros e outros milionários, e ao final governanm praticamente para atendê-los, já que devem suas vitórias,seus cargos, a esses milionários, que certamente vão querer buscar recuperar com juros multiplicativos, seus investimentos, em tais executivos(prefeito, governandor e preisdente)

Enfim esses executivos(políticos), são como uma espécie de "empregado", dos que investiram em suas campanhas e que visam exclusivamente, que seus interesses pesoais e de sua empresas sejam mantidas.

Roberto Moraes disse...

Se é sempre assim, desta forma, de que adiantará o salário menor, mais que nunca, como este raciocínio, todos governarão para os ricos que dizem não precisar da política, mas, não vivem sem ela, subsídios, juros baixos, redução de impostos, etc.

Pobres e ricos precisam do governo que deverá ser para todos, especialmente, para os que mais precisam, porque estes sendo incluídos social e economicamente, propiciarão um ciclo virtuoso.

Mesmo entre os reacionários, poucos são os que vêm a exclusão social como algo da natureza. Hoje a maioria sabe que a exclusão social é fruto de um sistema, que pode ser revisto incorporando novas pessoas ao mercado tão propalado e defendido por alguns. Mais cidadãos com educação, saúde significa mais consumo e consequentemente, melhores condições de vida. Para isto as desigualdades precisam ser reduzidas, este é o objetivo.
Sds.