Cerca de 15 mil trabalhadores de 24 consórcios das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) suspenderam, nesta segunda-feira, as suas atividades numa greve que pede aumento de 12% do piso salarial, hoje em R$ 860.
Além do reajuste salarial de 12%, os trabalhadores do Comperj também pedem vale alimentação de R$ 300 e negociação dos dias paralisados em fevereiro. O prazo de entrada em operação do Comperj é no final de 2014.
As empresas dos consórcios decidiram manter a proposta anterior de reajuste de 9% no salário base dos trabalhadores, dizendo estar acima da inflação. Já os trabalhadores querem um maior ganho real. Uma nova assembleia de trabalhadores está marcada para amanhã.
Um comentário:
Como já postado, várias vezes por esse leitor, a greve, é o último recurso, que os trabalhadores utilizam, para buscar seus direitos e suas mehorias nas categorias profissionias a que pertencem.
Agora mesmo policiais militares de Brasilia, estão fazendo uma operação chamada de "tartaruga". Aí, com certa razão, a maioria da população, vai contra os mesmos, pois seriam os policiais mais bem pago do Brasil. No entanto, para essa classe chegar a ser valorizada, precisaram de empenho, de muita luta, para conseguirem as reposições salariais, que conquistaram.
Ocorre que a luta agora é por REAJUSTE SALARAIAL, que é a reposição de perdas, de anos anteriores. Caso não lutem por esses reajustes,ou seja, as perdas, daqui a alguns anos, esses policiais, estarão ganhando igual a maioria dos policiais do Brasil, que é um salario de merda.
Num Brasil, onde deputados, ganham 18 salarios e alguns tem 100 MIL REAIS, todo mês, para gastar como bem querem,além de seus poupudos salarios, a classe trabalhadora, tem o direito de lutar por dias melhores. O Brasil é de todos e não só da classe política.
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