segunda-feira, abril 09, 2012

Greve dos trabalhadores da obra do Comperj em Itaboraí

Cerca de 15 mil trabalhadores de 24 consórcios das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) suspenderam, nesta segunda-feira, as suas atividades numa greve que pede aumento de 12% do piso salarial, hoje em R$ 860.

Além do reajuste salarial de 12%, os trabalhadores do Comperj também pedem vale alimentação de R$ 300 e negociação dos dias paralisados em fevereiro. O prazo de entrada em operação do Comperj é no final de 2014.

As empresas dos consórcios decidiram manter a proposta anterior de reajuste de 9% no salário base dos trabalhadores, dizendo estar acima da inflação. Já os trabalhadores querem um maior ganho real. Uma nova assembleia de trabalhadores está marcada para amanhã.

Um comentário:

NATÁLIA GOMES disse...

Como já postado, várias vezes por esse leitor, a greve, é o último recurso, que os trabalhadores utilizam, para buscar seus direitos e suas mehorias nas categorias profissionias a que pertencem.

Agora mesmo policiais militares de Brasilia, estão fazendo uma operação chamada de "tartaruga". Aí, com certa razão, a maioria da população, vai contra os mesmos, pois seriam os policiais mais bem pago do Brasil. No entanto, para essa classe chegar a ser valorizada, precisaram de empenho, de muita luta, para conseguirem as reposições salariais, que conquistaram.

Ocorre que a luta agora é por REAJUSTE SALARAIAL, que é a reposição de perdas, de anos anteriores. Caso não lutem por esses reajustes,ou seja, as perdas, daqui a alguns anos, esses policiais, estarão ganhando igual a maioria dos policiais do Brasil, que é um salario de merda.

Num Brasil, onde deputados, ganham 18 salarios e alguns tem 100 MIL REAIS, todo mês, para gastar como bem querem,além de seus poupudos salarios, a classe trabalhadora, tem o direito de lutar por dias melhores. O Brasil é de todos e não só da classe política.