Mais um espaço interessante de se analisar neste mundão que
é a internet. A ideia do museu se fundamenta naquilo que hoje se chama na
universidade de História Oral, aliado ao uso intensivo da tecnologia com a
função de resgatar história de pessoas que podem ajudar a contar e resgatar história
de comunidades, cidades, empresas, instituições, etc.
O Museu da Pessoa já tem vinte anos, período em que
constituiu um vasto acervo virtual. Hoje é sediado numa casa na Vila Madalena, São Paulo, onde trabalham 20 pessoas. Parece uma produtora com escritório,
estúdio de gravação, salas para encontros e arquivo digital que pode ser visto
aqui, cujo objetivo seria a frase: “Porque a história da
gente é como um novelo de lã. Puxou o fio, achou o começo. O resto vem sozinho”.
Para a sua nova sede de 8 mil m² o projeto ficou com o arquiteto Jaime Lerner.
Se por um lado é interessante, por outro, como tudo na vida,
tem senões. A proposta parece muito pós-moderna demais, às vezes, mesmo que sem
intenções, fragmentada, como quase tudo que vejo com suporte na tecnologia e na
comunicação, tenta ligar fatos, coisas e pessoas, mas parece ao mesmo tempo
soltá-las dispersas ao mundo, assim como as notas deste blog, rs,rs,rs...
Também é muito "pós" quando diz que serve para qualquer lugar e para
qualquer fim, educação, empresa, pesquisa, lazer, arte, etc...
Tudo isto não tira o interesse em conhecer os métodos e a forma, como da história de uma pessoa, simples, comum, se pode tentar resgatar a memória de comunidades, cidades... isto é bacana. Enfim, algo
interessante de ser analisado.
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