A data é propícia para a citação que o blog reproduz abaixo. Ela foi retirada de um artigo recente do economista Luiz Gonzaga Belluzo:
“O historiador Fernand Braudel, no primeiro volume de sua obra maior, Civilização Material, Economia e Capitalismo – Séculos XV a XVIII, analisando os ciclos econômicos de longa duração, não perdeu a oportunidade de incomodar o leitor com uma frase terrível: “O homem só é feliz em breves intervalos e só se dá conta disso quando já é muito tarde”
Um comentário:
Caro Roberto,
Saiba que continuo um de seus leitores. Não com a frequência que gostaria, mas sou. E agora leio esta postagem que, segundo você, deve incomodar muita gente. Na verdade, sempre digo e escrevo isso. E não creio que isso incomode, porque as pessoas já sabem, por ser óbvio, que a vida é o que é, ou seja, não é boa nem ruim. Há momentos de felicidade, raros, que todos os humanos normais gozam. Há momentos de tristeza, que todos os normais sofrem e assim por diante. São os extremos. O resto é a normalidade que, usando a razão, sabemos que é cruel. E sem racionalidade e sim, emocionalmente, esse "resto" é bom, porque acredita-se que o mais importante é estar vivo. Até porque, por mais que se acredite em deuses e vida eterna, os humanos sabem que a vida é só essa que temos. Os outros animais não estão preocupados com essas coisas que os humanos inventaram. Por isso, não são felizes nem infelizes. Apenas são.
Abraço fraterno!
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