Há alguns dias o blog publicou uma lista com os portos em funcionamento, em cnstrução e projetados nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Muitas indagações foram feitas sobre o assunto. Por conta disto e considerando a imortância do tema, o blog resolveu aperfeiçoar esta lista de portos no estado do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
(Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, afirmou na terça-feira que o Estado
receberá investimentos de R$ 15,4 bilhões nas áreas naval e offshore
entre 2012 e 2014. Do montante total, R$ 6 bilhões serão destinados à
construção de novos estaleiros.
Esta nova lista dos portos atualizada parte do sul do RJ em direção ao norte do ES. A primeira lista é dos terminais em operação ou com construção* já iniciada. Já a segunda lista é dos portos projetados e em negociação de implantação, consorciamento e licenciamento:
Portos em funcionamento ou construção*:
- TIG - Petrobras em Angra dos Reis;
- Sudeste da LLX em Sepetiba;
- Rio de Janeiro;
- Forno - Arraial do Cabo;
- Imbetiba – Macaé
- Barra do Furado – Quissamã*;
- Açú - São João da Barra*;
- Samarco - Ubú-Anchieta;
- Tubarão - Vitória.
- Porto de Vitória – Codesa.
- Porto de Tubarão – Vale.
- Porto de Praia Mole – Arcelor Mittal, Usiminas e Açominas.
- PortoCell - Aracruz Celulose – Fibria;
- Terminal de Regência – Petrobras - Linhares;
- TNC – Terminal Norte Capixaba – Petrobras – São Mateus.
Portos projetados:
- São Gonçalo - Petrobrás / Comperj;
- Jaconé - Maricá;
- Terminal Logístico Portuário de Macaé (TERLOM)
- Ferrous Ressource - Praia de Marobá - Presidente Kennedy-ES;
- Grupo Porto Roterdan - Presidente Kennedy-ES;
- Porto Edison Chouest – Itapemirim – Eco-logsística offshore.
- Terminal de Apoio da Petrobras em Anchieta (projeto);
- Porto da Vale – Siderúrgica de Ubu - Anchieta – import. carvão e exp. pl. aço.
- Porto Nishibra – Vila Velha – atender ind. Petróleo – multiuso – abast. plat.
- Porto Nova Holanda – Grupo Arara Azul – apoio exploração de petróleo;
- Porto Marlim -Novo Porto ArcelorMittal -Ponta de Tubarão – esc. Prod. Sid.
- Terminal de Barra do Riacho (TABR) – armaz/carreg. GLP e gasol.– Aracruz.
- Porto de Imetame – Apoio atividades offshore – Aracruz prof. de 12,5metros
- Nutripetro – Barra do Riacho – Aracruz – Ambitec – retroporto multimodal;
- Porto de Odfjell – Transporte e armazenamento de líquidos a granel – Aracruz;
- Superporto – Porto-indústria - projeto de um porto de águas profundas sendo por empresas e municípios. O local ainda não foi definido, mas estão na disputa para sediar o empreendimento Vitória, Anchieta e Aracruz. Vila Velha apresentou recentemente a proposta de um porto-indústria, interligado a uma grande área retroportuária e industrial, que pode ter calado de até 23 metros.
- Atualizado em 08/05/2012 às 10:46: Colaboradores estão ajudando a completamentar esta relação de portos no RJ e no ES que ficaram de fora da lista inicial além do terminal de Vila Velha já citado pelo André Luiz, a Riley Rodriguez da Coppe/UFRJ trouxe para a lista portos em funcionamento e projetados que não foram listados e que publicamos abaixo com seu texto de e-mail:
- "Bom dia Roberto Sua lista de portos está equivocada no tocante ao Rio de Janeiro.
Ficaram de fora os seguintes portos ou grandes terminais portuários:
Porto de Angra dos Reis;
Porto de Itaguaí;
Porto de Niterói;
Porto da CSA, Santa Cruz (Rio de Janeiro);
Terminal da Ilha Guaíba, Mangaratiba/Itaguaí;
e Torguá (Terminal da Petrobras na Baía da Guanabara).
Porto projetado:
Lago da Pedra, Itaguaí (investimento conjunto da CSN, Gerdau e Petrobras).
Como pode ver, o sistema portuário do Rio de Janeiro é bem maior do que o descrito por você. Alguns terminais ou projetos eu compreendo que não conheça, mas os portos de Angra dos Reis (não o Terminal da Ilha Grande), Itaguaí (Não Sudeste), Niterói e CSA não pdoeriam ter ficado de fora da sua lista de jeiro nenhum.
Sem mais para o momento.
Um abraço e parabéns pelo Blog
Riley Rodrigues de Oliveira, MSc
GETEMA/Coppe/UFRJ "
9 comentários:
Professor, aproveitando sua matéria sobre portos, na qual, consta dois grandes empreendimentos em nossa região, eu gostaria de pedir-lhe que se possível o sr. fiça uma matéria nos orientando sobre cursos técnicos. Ainda se possível, com pesquisas de tendências de oportunidades de emprego, faixas salariais, duração e custos dos respectivos cursos.
Antecipadamente lhe agradeço por mais esse trabalho de grande valia, prestado não só a mim, mas a toda sociedade de nossa região.
Um forte abraço do seu fã,
Paulo Sales.
Faltou Companhia Portuária Vilha Velha - CPVV/ES, além de operar o Porto de Imbetiba Macaé/RJ.
Faltou a CPVV/ES além de operar o porto de imbetiba Macaé/RJ.
Olá Prof. Roberto,
Sou ex-aluno do nosso Cefet e um grande leitor do seu blog.
Aproveito para parabenizar pelas notícias aqui expostas! Continuo morando em Campos, mas, por trabalhar no mercado de Oil & Gas, fico divido entre as viagens para Macaé, Vitória e Rio de Janeiro.
Com relação a esta matéria, o que nos lamenta é que até a implementação e operação total destes portos nós fornecedores, vendedores da região, ficamos fora da "jogada". Pois muitas das vezes, as negociações dos maiores pacotes de equipamentos destes grandes projetos se passam nas capitais.
Daí eu sinto uma grande falta de apoio dos nossos líderes da nossa região em apoiar ao mercado local, representantes, vendedores e profissionais em geral.
Lamentamos mas não podemos nos abater!
Um grande abraço,
Raphael Manhães Retameiro
Reta.engenharia@hotmail.com
raphamanhaes@gmail.com
Roberto, perdoe a ignorância, mas o Nitport e o Maclaren, ambos em Niterói, não entram nessa lista?
Abs.
Caro Paulo,
Falta-me tempo para voltar a detalhar o assunto.
Já tratamos disto aqui, em datas passadas, mas, o assunto é cada vez mais pertinente.
Dê uma lida neste teto: Ressurgimento dos Cursos Técnicos.
http://robertomoraes.blogspot.com.br/2009/02/o-ressurgimento-dos-cursos-tecnicos.html
Ele é de fevereiro de 2009, mas continua atual.
Em nossa região mais que nunca as oportunidades são grandes.
Há duas semanas atrás presenciei uma cena inusitada em 26 anos de instituição que mostra a atual forte demanda. Um engenheiro de uma empresa mineira que está atuando em duas frentes na região, pediu licença para falar com meus alunos que estavam em aula convidando-os a se apresentarem como técnicos ou estagiários porque eles precisavam muito de pessoal e queria ter contato direto com os alunos seus futuros empregados.
Na semana seguinte já estava contratando ex-alunos como técnicos e alunos como estagiários.
Assim como eu falo no texto, nas matrículas dos atuais cursos técnicos cerca de 20 a 30% dos alunos são graduados e/ou pós-graduados que descobriram que é amis fácil entrar na pirâmide das profissões no mercado de trabalho como técnico e depois ascender internamente, aproveitando sua formação superior e, eventualmente de pós-graduação.
Sobre as áreas, tendo em vista os empreendimentos são muitas as possibilidades, mas, é evidente que as tradicionais das áreas industrial com conhecimento em operação, manutenção e instalação em eletro, mecânica, eletro-mecânica, automação terão muitas vagas, mas, as ligadas a informática, saúde, meio ambiente, segurança do trabalho também já têm e terão nos próximos dois a cinco anos espaços enormes no setor produtivo.
Espero ter ajudado na sua "boa provocação".
Abs.
Olá Rafael,
Você está coberto de razão.
Várias vezes me recordo de ter tocado neste assunto.
Os acordos comerciais e institucionais são todos feitos fora, com empresas e empresários de fora, sem que seja dada, sequer oportunidade dos da regão participarem.
Há quem veja nisto um problema mais localizado nas obras de construção, mas, assim como você, eu temo que não, que o problema persista e amplie, porque, na medida, que estes grupos aqui atuam e reconhcem o território e suas particularidades, com sesu ganhos de escala, superarão sempre os daqui, sem xenofobia, ou bairrismo, mas esta é a verdade.
Quando muito os fornecedores e prestadores de serviço são terceirizados ou quarteirizados.
Também entendo que uma articulação do setor empresarial, de verdade, pode criar articulações verdadeiras e produtivas de inclusão dos comerciantes, construtores e prestadores de serviços locais nesta cadeia produtiva.
É como ouvi também de um empresário local não estamos sendo chamados para a festa e não seria por falta de oferta, mas, por outra razões, que fazem parte daquilo que os economistas chama de enclave. Empreendimentos que se caracterizam por virem fechados e todo montado de fora para dentro, sem brechas para integração.
Desta forma, Gestão Integrada do território e novas governanças acabam ficando em migalhas comensatórias.
Em relação ao Complexo do Açu tenha a certeza de que o Porto não será a principal atividade do complexo, ela será complementar. O setor industrial e ligado ao setor de óleo e gás é que será o mais forte.
Se atua nesta área e também em estaleiro e indústria naval terá que se apresentar ao grupo na capital com o seu portfólio de atuação. Fora disto, não será chamado.
Com o seu conhecimento e andanças poderá ajudar a manter o blog e seus leitores-colaboradores informados.
Mantenha contato.
Sucesso.
Abs.
Oá Luiz André e comentarista das 11:09 PM,
voc~es têm razão nesta inclusão dos portos de Vila Velha e de Niterói, o da Mac Laren, eu não sei, é um estaleiro, não sei se é considerado porto, privativo, mas porto.
Há ainda os portos mais portos na Baía de Sepetiba, além dos citados e também em Angra, que, a exemplo do MacLaren em Niterói, lá atende o estaleiro Verolme.
Bom que os comentristas vão ajudando a construir a informação de mais qualidade, uma característica dos blogs.
Seria interessante aproveitar e destrinchar os tipos de portos conforme seus objetivos e, sonsequentemente, conforme os tipos de outorga do poder regulador, no caso a Antaq e o Ministério do Planejamento.
Há os portos públicos, os privados (parece que alguns chamam de mistos) que são os concedidos em licitações públicas a empresas, (operadoras) privadas e os chamados terminais privativos, que são autorizados a funcionar para empresas e apenas apra determinados fins, normalmente, os terminais de empresas, exemplo da Aracruz, no ES e Imbetiba, em Macaé.
O blog aceita sugestões de artigos (textos e imagens) com detalhamento maior sobre o assunto, considerando este nosso atual momento de expansão das atividades de logísitica portuária, com a 5ª geração de portos, do tipo porto-indústria como do Açu (que é previado) e de Suape (mais antigo e público) em Pernambuco.
Sds.
Caro Roberto,
Parabéns por suscitar em seu blog esse debate sobre os portos do liotral do ES de do RJ.
Em Maricá ,o TerminalPonta Negra (TPN), em Jaconé, vai mudar a cara do litoral daquele município e atrair investimentos para a região. O lugar é ideal para o empreendimento devido à profundidade de 30 metros do entorno do Porto e o local ser cercado por estruturas de pedras. A empresa responsável pela construção do Complexo Portuário, a DTA Engenharia, vai utilizar uma tecnologia inédita no mundo, em fase de patente que reduz o impacto de eventuais vazamentos.
“A condição de Porto on Shore (a realizada em terra, na costa) do TPN permite a implementação de uma solução inovadora e peculiar, a cortina “stop oil”.
Isto significa que, na hipótese de vazamento de óleo, que pode ocorrer na operação de transbordo, carga e descarga, um sistema automático detecta a presença do filme de óleo na superfície da água, acionando imediatamente uma bomba de vácuo que mobiliza uma tubulação flexível de polietileno, assentado na costa menos 31 metros, e, em apenas 126 segundos (pouco mais de dois minutos), essa tubulação isola toda a bacia interna do terminal do ambiente externo, impossibilitando o vazamento e a dispersão do óleo para o ambiente marinho”, explica o presidente da DTA Engenharia, João Acácio Gomes de Oliveira Neto.
O início da construção do Terminal Ponta Negra (TPN), em Jaconé, está previsto para o primeiro trimestre de 2013 e o término para o último trimestre de 2015. As obras estão orçadas em R$ 5,4 bilhões. O TPN prevê porto, área de apoio off shore (as operações realizadas no oceano), depósito de minérios e tancagem de granéis líquidos, ou seja, uma área de armazenamento de cargas líquidas como o petróleo e seus subprodutos em tanques.
De acordo com projeções da empresa responsável pela implantação do TPN, espera-se que o complexo gere nove mil empregos diretos e indiretos durante a construção e 12 mil após a conclusão das obras. O terminal irá escoar 40% da produção nacional de petróleo. “Projetos como o Porto e do Estaleiro vão mudar a história do município. Nós vamos transformar Ponta Negra em um grande balneário turístico fazendo ali a abertura e a estabilização do canal de Ponta Negra transformando a Lagoa de Guarapina em um grande recurso de pesca e uma grande marina para o turismo”, informa o prefeito de Maricá, Washington Quaquá.
Para viabilizar o Porto, a Prefeitura elaborou um projeto de lei, aprovado pela Câmara Municipal em dezembro de 2011, que altera o zoneamento urbano do município, inserindo uma área industrial no plano da região de Jaconé. A medida alarmou a população, mas o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo, Celso Cabral, explica que o local já permitia construções de grande porte e comércios e que apenas a atividade industrial foi agregada às permissões.
“Sempre houve a permissão para construções naquela área. Você podia fazer casas, prédios, até comércios. O que houve foi uma inserção de um novo uso, o industrial. Ali não tem vegetação nativa ou área de conservação. As partes de preservação existentes vão permanecer intocadas, nada disso a gente vai mexer”, afirma o secretário.
O TPN é considerado estratégico para a logística e movimentações de óleo, derivados e petroquímicos e chega a ser chamado de “Porto do Pré-Sal”. Sua localização em frente aos campos Lula I e Lula II (os mais promissores do pré-sal) e a proximidade com o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), que está sendo construído em Itaboraí, a cerca de 35 quilômetros de Maricá, serão fundamentais para criar dinamismo nos transportes desses materiais.
Saudações alvianis,
Renato Teixeira
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