O blog recebeu e publica e-mail do Orávio de Campos, secretário de Cultura de Campos, expondo sua opinião e posição a respeito do apoio ou parceria do governo municipal ao projeto Orquestrando a Vida liderada pelo maestro Jonny William:
"Caro Roberto:
Sempre estivemos abertos ao diálogo com o artista
Jonny William, diretor da belíssima Orquestra Sinfônica que leva o nome
de Mariucia Iacovino. Ano passado tentamos fazer uma parceria com elae,
via Trianon, no valor de 240 mil para dar sustentabilidade ao seu
projeto com as crianças da periferia. Ele não quis e nem deu
explicações. Apesar de nossas inúmeras tentativas, ele não diz o que
quer e nos faz sentir uma culpa que absolutamente não nos cabe. Puro
charme que enfatiza (mais) o brilho de seus olhos verdes.
Agradeço o espaço, mas, se depender da municipalidade, a ONG terá vida eterna.
Ajude a resolver este impasse, "quase" sem sentido.
Abraços do
Orávio de Campos."
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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12 comentários:
Orávio acha o maetro CHARMOSO?
Obviamente a proposta que lhe foi feita não deve ter sido de toda de$intere$$ada, como aliás tudo que é feito neste governo.
Onde são publicados os editais de cultura desta cidade???
Por que a exemplo do Rio e outras cidades não temos notícias de projetos de fomento às artes aqui na nossa rica cidade? Com o nosso orçamento Campos poderia fazê-los com ^regularidade.
Parabéns ao blog. Agora, precisamos ouvir (ler), sem açodamento ou paixões, o Jonny William.nabork frende
Parabéns ao blog. Agora, precisamos ouvir (ler), sem açodamento ou paixões, o Jonny William.
E lamantável que Orávio se preste a esse papel. Pergunte a ele se pelo menos o concerto realizado em 27 de março foi pago. Pergunte tb a ele se o recurso da hospedagem da última vigem internacional que Jony inclusive agradeceu não foi na verdade o pagamento de concertos pelos qais pagam em torno R$ 8mil reais? UM DJ o tal Jubiranc enão me engano vale muito mais para eles, afinal o contrato fi de mais de R$ 100mil
Na verdade esse JonnY William, sempre quer mais, vc ajuda ajuda e depois ele fala mal, sempre foi assim, alem disso tdo que ele faz é qrer aparecer. Concordo que a Orquestra esta de Parabéns, realmente eles precisam, mas para ele nunca é o suficiente, deveriam tirar ele das negociações.
A prefeitura pagou uma fortuna para as ricas escolas de samba da cidade do Rio de Janeiro, se apresentarem, nesse negocio, que eles, da prefeitura, chamaram de carnaval fora de época,pois infelizmente se tais escolas do RJ, se não se apresentassem aqui, o sambodromo ficaria vazio.
Entretanto para resolver o problema dessa bela orquestra que são coisas da nossa terra, colocam obstáculos. Estão acostumados com pessoas submissas, como o jonny, não tem esse tipo de personalidade, ficam arrumando picuinhas com esse rapaz.
Se liga Orávio, respeite a individualidade e a personalidade de jonny, o rapaz é trabalhador, é capacitado e bem intecionado.
Não sei o que acontece nos bastidores dessa questão.
Veja, gostaria de saber o porque uma ong tão importante para as crianças carentes desenvolvendo algo tão apaixonante como a música não recebe nenhum apoio da Petrobrás (patrocinadora de tantas iniciativas culturais pelo país). São 15 anos ou mais de atuação na cidade. Por que a estatal não dá nada? Ninguém pediu? Ou a empresa pouco viu pra respaldar tal empreitada? Existiria uma dose de megalomania nesse projeto? Ir a Nova Iorque me parece maravilhoso. Mas como bancar isso e meses depois não ter como sustentar as orquestras? Em termos de educação a música clássica é essencial, no entanto, como trabalho...futuro? Afinal quantos músicos populares vivem de música na região? Imagine um músico de alto nível...ou vários. Atuariam aonde? Ou as crianças carentes de hoje - que não são tão virtuosas - serão o público de amanhã?
Em relação a prefeitura só podemos afirmar que nunca houve uma política cultural séria (em nenhum dos governos) direcionada a grande população. Tenho a impressão que Rosinha vem, pontualmente, desenvolvendo algo. Talvez por interesses ou afinidade com a cultura. Sei lá...
Mas independente de qualquer coisa espero que a Orquestrando a Vida consiga parceiros constantes e consistentes. E que o seu diretor repense a forma de se levar a música para essas crianças. Vá a Nova York - quando viável - mas também às escolas do município (estaduais, particulares e municipais) com leveza...estímulo.
Prezado Sr Orávio Soares,
Infelizmente quando é dado o poder as pessoas elas perdem as suas convicções e idealismos. Na direção da Orquestrando a Vida o maestro Jony William mantém um papel que deveria ser do Estado e por este movimento este homem deu a sua vida.
Por respeito a este movimento mundialmente reconhecido o senhor deveria exercer o seu papel de cidadão e homem de bem de simplesmente falar a verdade. O que não se vê nas palavras publicadas em relação a uma não participação da Orquestrando a Vida na vontade de constituir uma parceria com a Prefeitura Municipal de Campos.
Prezado Orávio, o senhor esteve presente diversas vezes ao lado do maestro Jony William batalhando para que se concretizasse alguma parceria com a prefeitura, e o senhor mesmo estava desacreditado de uma possível parceria. Em momento algum o maestro Jony William ou sua equipe rejeitou esta parceria.
Gostaria de aproveitar o momento e saber quais são as políticas públicas da Secretaria de Cultura do Município de Campos? Shows e ações de projetos isolados não se caracterizam políticas públicas culturais. A Orquestrando a Vida mais uma vez realiza o papel do Estado como uma verdadeira Organização não governamental deva fazer.
Prezado, quando o senhor sair das salas do poder e voltar a se relacionar com a população como artista e realizador de manifestações culturais, vai voltar a entender os anseios e sonhos de todos os artistas da terra.
Orávio, não tem desculpas, se a nossa prefeitura é riquissima, então tem que proceder igual aos pais que querem bem, dos seus filhos,ou seja investem em seus filhos, e nunca deixam tal tarefa pra terceiros. Diante desse ponto de vista, a prefeitura tem que investir, nos filhos da terra(as crianças da orquestra) e nunca tentar passar a bola(sua responsabilidade), para terceiros.
Me intriga o fato de nenhuma empresa privada se interessar pela orquestra. Não estou defendendo a prefeitura, mas a ONG é responsabilidade dela???
Alguns sabem o que dizem mas outros não. Senti falta nos comentários de uma posição identificada de alguem da orquestra, preferencialmente o Jonny.
Parabéns à Ong Orquestrando a Vida!
Parabéns ao Blog onde procuro sempre a verdade e de alguma forma Ela transparece!
Discutir idéias é producente.
Defender interesses pessoais diante da grandeza desse projeto, é desnaturar uma das mais belas trilhas para o futuro!
Creio que somente e apenas a música e o esporte têm o poder mágico da grande transformação da sociedade. Aí, então, mexendo com as crianças, que assim passam a conhecer e aplicar disciplina, estudo, respeito, conjunto, e, a noção do belo e da harmonia, teremos alguma garantia do amanhã.
A ingerência de interesses pessoais ou de oligarquia, conspurca esse belíssimo projeto!
Como não se comover ante a caminhada desses pequenos campistas?!
Não sei como as coisas andam realmente.
Não creio nos poderes constituídos. Mas, sinceramente, rezo a mesma prece daqueles que conhecem música, que ainda têm esperança no amanhã e que vêem como as crianças do projeto estão num processo de transformação incessante. Longe dos conflitos familiares, afastados das mazelas da sociedade atual, assumindo um compromisso de trabalho e disciplina. Quem acompanha as apresentações levadas ao público, certamente não consegue se desvencilhar da alegria dos olhos dos pequenos músicos. Após viagem longa, com relances de outras culturas, já refinaram suas posturas até no agradecer ao público..
Sei que se cada um fizer sua parte, sem discussões estéreis, teremos um pote de pedras preciosas no pé do arco-íres. Mesmo que nem todos sejam aproveitados no caminho da música, mas, como homens, sejam aproveitados na sua integralidade, como células vivas da sociedade do amanhã.
Creio nos meninos, porque são o futuro!
Creio no J. William porque já chegou até aqui, com todos os defeitos que se possam lhe acometer e com todos os percalços que haja encontrado!
Creio no povo campista!
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