65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
6 comentários:
Bela foto professor. O prédio é meio cafona mas a foto é sensível.
Gente!Esta foto é Campos?
Tão grande e se desenvolvendo graças a iniciativa privada , mas nanicos no poder impedem que a população se torne cidadã.
Educação Pública lastimável , um dos piores índices nacionais no ensino fundamental público.
Lamentável.Ou melhor, mais que lamentável é caso de polícia, de poder juduciário que, ao que parece, se transferiu de Campos.
ESTARRECEDOR.
Concordo com o outro comentário. O prédio é muito cafona.
Amigo Roberto,
Antes de qualquer coisa, uma bela e sensível fotografia.
Ao vê-la, me lembrei de um livro que li já faz um bom tempo. Caso se interesse, um renomado crítico literário americano chamado Fredric Jameson, autor de vários livros e estudos críticos sobre cultura e a pós-modernidade, tem um livro - Pós-modernismo a lógica cultural do capitalismo tardio - que faz, dentre muitas outras, uma análise de um prédio famoso nos EUA - O Bonaventure - que vai achar interessante. Por que? O referido prédio é espelhado tal como o da foto. A título de ilustração, trago fragmentos de seu texto: "O Bonaventure, [...] satisfaz em 'deixar o tecido urbano degradado continuar a ser em seu ser' [...]. O que quero ressaltar agora é o modo pelo qual esse revestimento de vidro repele a cidade lá fora, uma repulsa cuja anlogia encontramos naqueles óculos de sol espelhados, que impedem um interlocutor de ver nossos olhos, dotando-os assim de certa agressividade e certo poder sobre o outro. De modo similar, o revestimento de vidro do Bonaventure dota de certa dissociação peculiar e deslocada de sua vizinhança: não se trata nem mesmo de um exterior, na medida em que, ao se olhar para as paredes externas, não se vê o hotel, mas imagens distorcidas de tudo que o circunda".
E por aí ele vai analisando, de forma brilhante e instigante, a arte, o cinema sob o foco da pós-modernidade.
Bem, sem mais delongas, trouxe essa mensagem por saber que você tem grande interesse na discussão urbana sob esses "novos"? paradigmas.
Grande abraço.
Grande Esquef,
Interessante observação esta que você trouxe do Jameson. Todo dia de sol, agora, por volta das 3 da tarde, a minha sala e os quartos do apto. se iluminam com o reflexo do início do pôr-de-sol, num tipo de poluição que não sei denominar, mas que no conceito Jameson, amplia, o que o prédio (seus usuários podem ver fora) escondendo ainda mais o que são.
Arquitetura sólida e pós-moderna em tempos líquidos do presente desprovido de passado e de futuro como diz Bauman.
Abs.
Minha Cidade tão linda!!!Mais tão maltratada!!!!!!!!
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