A
matéria do jornal americano Wall Street Journal destaca como as empresas alemãs resolveram
enfrentar a necessidade de qualificação da mão de obra também nos EUA.
Fica
evidente que é papel complementar das empresas a formação do trabalhador dentro
das suas desejadas condições gerais de produção de bens e serviços.
Já a
formação integral do cidadão esta é responsabilidade do estado, que
complementarmente pode e atua na formação profissional também criando as
condições de inclusão social e desenvolvimento social, além de econômico.
Abaixo o
blog destaca um trecho da reportagem que pode ser lida na íntegra aqui:
“Nos EUA em meio ao paradoxo enfrentado pela
indústria no país: embora o desemprego continue acima de 8%, a indústria não
consegue achar maquinistas, especialistas em robótica e outros trabalhadores
qualificados em número suficiente para preencher suas vagas. Calcula-se que
haja 600.000 vagas não preenchidas para trabalhadores qualificados com salários
de classe média — e isso num momento em que milhões de americanos buscam
emprego.
"Descobrimos que é melhor formarmos nós
mesmos a mão de obra do que depender só do mercado", disse Hans-Herbert
Jagla, diretor de recursos humanos da fábrica da Volkswagen em Chattanooga,
aberta há um ano. A montadora alemã lançou um programa de treinamento de três
anos para garantir que terá trabalhadores capacitados para manter e reparar
sistemas robotizados de alta tecnologia nas suas linhas de montagem.”
2 comentários:
Aqui, ao invés de formarem a própria mão-de-obra, fica mais fácil emprenhar os contribuintes pelos ouvidos, através da mídia, e colocar o ônus da formação na conta do erário.
Nisso os alemaes tem longa tradicao. O aprendizado nas "Guildas" passou a ser feito tb na fábrica.
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