O publicitário Genilson Soares em sua página no Facebook fez referência à relação histórica dos campistas com as bicicletas, muito antes delas virarem moda e oficialmente passarem a ser reconhecidas como um modal de transportes, nesta época de preocupação ambiental.Interessante que a postagem de Genilson retoma um período da nossa história que tínhamos nos referido ontem aqui neste espaço, ao falarmos do interesse de Campos em ser o centro de uma província e sua capital. Assim, tomamos a liberdade de republicar no blog o material exposto pelo Genilson, a quem o blog manda um abraço:
"Com a Rio+20, todo mundo só fala em sustentabilidade
e a bicicleta é uma das vedetes do movimento. Na planície goitacá, a paixão
pela magrela é algo que remete ao final do século XIX. Confira na imagem a
flâmula da fabrica de bicicletas WB e o "Velodronio Campista",
velódromo inaugurado em 1889, que funcionou no terreno da 28 de março, esquina
com Lacerda Sobrinho. Em 1893 tínhamos também o "Bellodronio-Recreio"
da rua formosa."
Um comentário:
Não adianta que as bicicletas não substituirão os veículos motorizados tão cedo no Brasil.
Mas poderia haver a possibilidade dos dois conviverem juntos se as ruas ou calçadas fossem pelos menos mais largas. E isso só mudando a legislação municipal que, ainda, permite que os loteamentos novos tenham ruas muito estreitas, calçadas quase inexistentes... só para venderem mais lotes, que hoje se encontra até lotes de apenas 5x20 a venda.
Como se essa imensa planície cheia de cana não tivesse espaço para construir, fazer ciclovias, estacionamentos públicos de graça..... mas o setor IMPRODUTIVO do país tem que lucrar.
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