Sabe-se
que há deficiência em logística, mas, pela quantidade de terminais para
exportar minério parece que que não sobrará subsolo no Brasil. A reportagem
abaixo está publicada no Valor, edição de hoje e foi enviada ao blog pelo
engenheiro Renato Teixeira.
“Manabi assina protocolo de
intenções com ES para construção de porto”
“A mineradora pré-operacional Manabi, que está na
fila para fazer sua oferta inicial de ações, assinou um protocolo de intenções
com o governo do Espírito Santo para construção de um terminal portuário na
cidade de Linhares.

De acordo
com o plano de negócios da companhia, o Polo Norte, como foi batizado o
projeto, será um terminal privativo de uso misto, com área de 1,2 mil hectares
e 6 km de costa. Sua principal função será escoar o minério de ferro produzido
na mina Morro do Pilar, no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, que tem
potencial de produção de 25 milhões de toneladas ao ano, segundo a companhia.
A
previsão da Manabi é que a mina passe a produzir em escala comercial a partir
de 2016. A ligação entre a mina e o porto será feita por um mineroduto de 503
km, cuja construção deve ser terceirizada. No prospecto preliminar de sua
oferta de ações, a empresa afirma que está em negociação com construtoras para
o projeto. A Manabi pagaria uma taxa pela utilização da estrutura.
Para
levar seu plano de negócios a frente, a companhia, fundada po ex-executivos da
Vale e das empresas de Eike Batista, planeja fazer uma oferta inicial de ações
(IPO) ao mesmo tempo no Brasil, Estados Unidos e Canadá. A operação será
inteiramente primária. Na parte brasileira da operação, a empresa se listará no
Novo Mercado e emitirá também ADRs para investidores americanos. Já na parte
canadense emitirá recibos globais de ações (GDRs). A oferta está em análise por
parte da CVM.
Fonte:
Valor, por Natalia Viri.”
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