"O crescimento médio brasileiro
nas últimas duas décadas do século passado, de 2,2%, praticamente dobrou para
4,3% ao ano no período entre 2004 e 2011. Neste
período os investimentos subiram, aumentou o consumo, aproveitamos o bom
momento das commodities, o governo fez uma forte política social de
distribuição de renda e os bancos públicos ampliaram o crédito. O crescimento
reduziu a desigualdade entre as regiões, o que deve ser intensificado nas
próximas duas décadas."
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
terça-feira, julho 31, 2012
203 milhões de habitantes no bicentenário brasileiro
Esta é a projeção do IBGE para o ano 2022, quando o país estará comemorando o bicentenário da independência. Ainda segundo, o IBGE as projeções indicam que por volta de 2040, a população brasileira devará começar a cair.
Seminário de Pesca do Comitê do Baixo Paraíba do Sul
O blog recebeu o pedido de divulgação do evento:
Aguardamos você!"
"Prezado,
o Comitê de Bacia Hidrográfica do Baixo
Paraíba do Sul tem o prazer de convidar para o “Seminário de
fortalecimento das atividades da Pesca e Aquicultura na Região Hidrográfica
IX”.
O convite digital com maiores detalhes sobre
o evento está em arquivo anexo.
Pedimos a gentileza para que, se possível,
divulgue o cartaz do evento em sua página virtual.
segunda-feira, julho 30, 2012
Prefeito de Londrina é cassado pela Câmara
Os vereadores de Londrina, no norte do Paraná, cassaram o mandato do
prefeito Homero Barbosa Neto (PDT). A sessão começou às 9h desta segunda-feira
(30) e o voto que cassou o mandato do prefeito foi lido há poucos minutos. Com
a cassação, Barbosa Neto perde o direito de concorrer à reeleição no pleito
deste ano. O vice-prefeito, José Joaquim Ribeiro, deverá assumir o cargo.
Ao todo, 13 vereadores votaram a favor da cassação do prefeito. Outros dois foram contra e houve três abstenções. Um parlamentar estava ausente na sessão.
Ao todo, 13 vereadores votaram a favor da cassação do prefeito. Outros dois foram contra e houve três abstenções. Um parlamentar estava ausente na sessão.
A Comissão
Processante (CP) foi instaurada após denúncias de que seguranças terceirizados
pela prefeitura trabalhavam na rádio de propriedade de Barbosa Neto. De acordo
com o relatório da vereadora Sandra Graça (PP), eles eram pagos com dinheiro da
prefeitura.
Fonte:
G1.
Depois da LLX fala-se agora que Eike fechará também capital do estaleiro OSX
Depois de anunciar nesta segunda-feira uma oferta pública para fechar o capital
da empresa de logística LLX, o empresário Eike Batista poderá anunciar em breve, o fechamento
do capital da sua subsidiária de construção naval, a OSX, disseram analistas de
mercado ouvidos pela Reuters.
Pelos valores de mercado a OSX estaria valendo hoje em torno
de R$ 2,5 bilhões. Cálculos de analistas do mercado apontam para um desembolso
de 400 milhões de dólares para o fechamento do capital da OSX.
A decisão de fechamento de capital de duas das suas cinco
maiores empresas, fechando as participações delas, na Bolsa de Valores, se de
um lado pode mostrar certa confiança nos seus empreendimentos, de outra, volta
a sinalizar uma “esperteza” que continua a espantar muita gente, especialmente
deste tal mercado. A conferir!
Bacia de Campos terá mais recursos para aumentar produtividade
Junto com
o anúncio do Programa de Aumento da Eficiência Operacional na Bacia de Campos
(Proef), a Petrobras expôs que o objetivo da empresa é elevar o índice de
eficiência operacional da produção na bacia de Campos para 90%.
O índice
em 2011 foi de apenas 71%, um dos mais baixos da história. A previsão do índice
para este ano é de 74%. Para 2013, a meta é 76%, com elevação gradativa até
chegar a 90% em 2016, para isto, o programa terá uma "receita" entre
US$ 1,6 bilhão a US$ 3,3 bilhões, segundo a gerente-executiva de engenharia de
produção da área de Exploração e Produção (E&P), Solange Guedes.
O Proef
será aplicado em 31 campos, que produzem 450 mil barris de petróleo por dia, o
equivalente a aproximadamente um quarto da produção total da companhia no
Brasil. Entre os campos contemplados no programa, estão os gigantes Marlim e
Albacora. Hoje, a bacia de Campos responde por quase 80% da produção da Petrobras.
Bagaço de cana virando fibra de carbono
A possibilidade é fruto de uma pesquisa na UFRJ e foi divulgada pela Folha/UOL. O produto é uma alternativa à fibra oriunda do petróleo e interessa à nosssa região, que tem o bagaço como um resíduo que é queimado nas caldeiras das usinas e destilarias. O blog já teve informações sobre pesquisa semelhante na área de engenharia de material na UENF, mas, não sabe em quem estágio estaria esta pesquisa:
"Peças de carro, materiais da indústria de petróleo e até armações de óculos podem estar prestes a se juntar a etanol, cachaça e açúcar como produtos derivados da cana.
Cientistas brasileiros desenvolveram um jeito de transformar os resíduos da planta em fibra de carbono, material um bocado valorizado pela indústria.
Hoje, o bagaço da cana-de-açúcar é o principal resíduo do agronegócio brasileiro. Uma tonelada da planta usada para fazer etanol produz, em média, 140 kg de bagaço.
Boa parte desses restos acaba queimada nas próprias usinas como forma de gerar energia, mas é uma destinação que ainda não consegue absorver todos os resíduos gerados. Se armazenados incorretamente, eles podem se tornar um fator sério de poluição ambiental.
Foi pensando nisso que um grupo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) decidiu agir e dar uma destinação mais nobre ao "lixo".
Eles desenvolveram um método que extrai a lignina -uma importante molécula "estrutural" dos vegetais, responsável, entre outras coisas, pela sustentação- do bagaço da cana e a trata para que ela seja transformada em fibra de carbono.
"Não é como transformar garrafa pet em tapete ou em árvore de Natal. É uma reciclagem com alto valor agregado, que pode gerar boas oportunidades, porque o Brasil ainda não tem produção industrial de fibra de carbono", diz Veronica Calado, coordenadora do trabalho e também do Núcleo de Biocombustíveis, de Petróleo e de seus Derivados da UFRJ.
Na verdade, o grupo de Calado aproveita o "lixo do lixo" da cana-de-açúcar. Novas técnicas já permitem que o bagaço da produção de etanol seja tratado quimicamente e usado para dar origem a mais álcool, o chamado etanol de segunda geração.
ÚLTIMA ETAPA
A fibra de carbono é obtida depois que o bagaço já passou por esse segundo processo. A lignina extraída do bagaço é processada e passa por vários processos, que vão aumentando o teor de carbono. No fim, obtém-se a fibra, que é laminada e pode ser vendida para as mais diversas aplicações.
Dez vezes mais forte do que o aço, mas ainda maleável e com elevada resistência à temperatura, a fibra de carbono é um material muito valorizado no mercado, com preços que podem variar entre US$ 25 e US$ 120 por kg.
A principal maneira de obtê-la hoje é derivá-la do petróleo, com muitos aditivos.
"A fibra de carbono pelo reaproveitamento da cana também é sustentável nesse sentido, porque vai diminuir a dependência do petróleo para mais um uso", avalia Verônica, da UFRJ.
No mundo, já existem outras iniciativas para transformar a lignina em fibra de carbono. Todos esses projetos estão também em fase experimental. O grupo brasileiro, porém, orgulha-se de conseguir fazer o trabalho com menos aditivos, obtendo ainda um "extrato" de lignina mais puro e com maior potencial de transformação.
O trabalho carioca ainda está restrito aos laboratórios, mas a técnica já se mostrou funcional. A coordenadora do estudo diz que não há ideia do preço final da fibra, mas que "com certeza ela será mais barata do que a vinda do petróleo".
Agora, os cientistas estudam a melhor maneira de patentear o projeto."
"UFRJ transforma o bagaço de cana em fibra de carbono"
Pesquisa pode trazer alto valor agregado a 'resíduo do resíduo' do etanol
Material é valorizado pela indústria de alta tecnologia; cientistas pretendem patentear o novo procedimento
GIULIANA MIRANDA - DE SÃO PAULO
"Peças de carro, materiais da indústria de petróleo e até armações de óculos podem estar prestes a se juntar a etanol, cachaça e açúcar como produtos derivados da cana.
Cientistas brasileiros desenvolveram um jeito de transformar os resíduos da planta em fibra de carbono, material um bocado valorizado pela indústria.
Hoje, o bagaço da cana-de-açúcar é o principal resíduo do agronegócio brasileiro. Uma tonelada da planta usada para fazer etanol produz, em média, 140 kg de bagaço.
Boa parte desses restos acaba queimada nas próprias usinas como forma de gerar energia, mas é uma destinação que ainda não consegue absorver todos os resíduos gerados. Se armazenados incorretamente, eles podem se tornar um fator sério de poluição ambiental.
Foi pensando nisso que um grupo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) decidiu agir e dar uma destinação mais nobre ao "lixo".
Eles desenvolveram um método que extrai a lignina -uma importante molécula "estrutural" dos vegetais, responsável, entre outras coisas, pela sustentação- do bagaço da cana e a trata para que ela seja transformada em fibra de carbono.
"Não é como transformar garrafa pet em tapete ou em árvore de Natal. É uma reciclagem com alto valor agregado, que pode gerar boas oportunidades, porque o Brasil ainda não tem produção industrial de fibra de carbono", diz Veronica Calado, coordenadora do trabalho e também do Núcleo de Biocombustíveis, de Petróleo e de seus Derivados da UFRJ.
Na verdade, o grupo de Calado aproveita o "lixo do lixo" da cana-de-açúcar. Novas técnicas já permitem que o bagaço da produção de etanol seja tratado quimicamente e usado para dar origem a mais álcool, o chamado etanol de segunda geração.
ÚLTIMA ETAPA
A fibra de carbono é obtida depois que o bagaço já passou por esse segundo processo. A lignina extraída do bagaço é processada e passa por vários processos, que vão aumentando o teor de carbono. No fim, obtém-se a fibra, que é laminada e pode ser vendida para as mais diversas aplicações.
Dez vezes mais forte do que o aço, mas ainda maleável e com elevada resistência à temperatura, a fibra de carbono é um material muito valorizado no mercado, com preços que podem variar entre US$ 25 e US$ 120 por kg.
A principal maneira de obtê-la hoje é derivá-la do petróleo, com muitos aditivos.
"A fibra de carbono pelo reaproveitamento da cana também é sustentável nesse sentido, porque vai diminuir a dependência do petróleo para mais um uso", avalia Verônica, da UFRJ.
No mundo, já existem outras iniciativas para transformar a lignina em fibra de carbono. Todos esses projetos estão também em fase experimental. O grupo brasileiro, porém, orgulha-se de conseguir fazer o trabalho com menos aditivos, obtendo ainda um "extrato" de lignina mais puro e com maior potencial de transformação.
O trabalho carioca ainda está restrito aos laboratórios, mas a técnica já se mostrou funcional. A coordenadora do estudo diz que não há ideia do preço final da fibra, mas que "com certeza ela será mais barata do que a vinda do petróleo".
Agora, os cientistas estudam a melhor maneira de patentear o projeto."
Na terra onde nasce o mineroduto que vem para o Açu
Esta informação
também veio da coluna do Maurício Dias e deve ser conhecida da região que
abriga o outro extremo do mineroduto que chegará ao Açu:
“Eleições: Triagem"
"Conceição do Mato Dentro (MG), a 180 quilômetros da capital Belo Horizonte, teve um magote de prefeitos nos últimos quatro anos e a nova eleição se anuncia com muitas impugnações. Essa movimentação frenética, de põe e dispõe, é efeito da Lei da Ficha Limpa.
Breno José de Araújo Costa (DEM), eleito em 2008, foi cassado. Nas eleições extemporâneas, o filho dele, Breno Júnior, também do DEM, teve o registro indeferido. Ganhou, mas não levou.
Convocada a segunda eleição extemporânea, venceu a presidenta da Câmara Municipal, Nelma Carvalho (PR). Ela foi cassada pelo próprio Legislativo. Assumiu o vice, Reinaldo César (PMDB).
Candidato à reeleição, Reinaldo teve o registro impugnado pelo Ministério Público, devido às contas de campanha rejeitadas. Breno Júnior, novamente na disputa, está na mesma situação.
Até agora, permanecem na disputa Tarcísio Mourão (PSDC) e Maria Cecília Aparecido de Oliveira (PP), filha do ex-assessor de Jânio Quadros, ex-deputado e ex-ministro da Cultura no governo Sarney) José Aparecido de Oliveira, figura emblemática da política mineira.”
“Eleições: Triagem"
"Conceição do Mato Dentro (MG), a 180 quilômetros da capital Belo Horizonte, teve um magote de prefeitos nos últimos quatro anos e a nova eleição se anuncia com muitas impugnações. Essa movimentação frenética, de põe e dispõe, é efeito da Lei da Ficha Limpa.
Breno José de Araújo Costa (DEM), eleito em 2008, foi cassado. Nas eleições extemporâneas, o filho dele, Breno Júnior, também do DEM, teve o registro indeferido. Ganhou, mas não levou.
Convocada a segunda eleição extemporânea, venceu a presidenta da Câmara Municipal, Nelma Carvalho (PR). Ela foi cassada pelo próprio Legislativo. Assumiu o vice, Reinaldo César (PMDB).
Candidato à reeleição, Reinaldo teve o registro impugnado pelo Ministério Público, devido às contas de campanha rejeitadas. Breno Júnior, novamente na disputa, está na mesma situação.
Até agora, permanecem na disputa Tarcísio Mourão (PSDC) e Maria Cecília Aparecido de Oliveira (PP), filha do ex-assessor de Jânio Quadros, ex-deputado e ex-ministro da Cultura no governo Sarney) José Aparecido de Oliveira, figura emblemática da política mineira.”
LLX vai ao mercado comprar suas ações e sair da Bolsa
A LLX
Logística anunciou hoje que o acionista controlador da empresa, Eike Batista,
tem a intenção de realizar a oferta pública de aquisição de ações da
empresa. Traduzindo Eike Batista quer comprar as ações do mercado e tirar a LLX
da Bolsa de Valores, cancelando do registro da companhia na Comissão de Valores
Mobiliários (CVM). A LLX é a empresa de logística do grupo que tem como
principal negócio a construção e implantação do Porto do Açu.
O segundo
maior acionista da LLX, depois do Eike Batista, Ontario Teachers Pension Plan,
firmou compromisso de aumentar sua participação societária na empresa por meio
da operação, segundo o fato relevante da LLX. Atualmente, este acionista possui
17,89% do capital da companhia.
Os papéis da LLX acumulam uma queda de 15,43% este ano.
Fonte: Valor.
Comentários do blog:
1) Resta saber o que está por trás desta decisão.
2) Uma coisa é certa a LLX é a empresa do grupo EBX hoje com o menor valor de mercado apenas R$ 1,5 bilhão.
3) Dificilmente o porto inicará suas operações em julho do ano que vem, prazo previsto e já adiado por três vezes.
4) A decisão do empresário pode ser a de evitar uma baixa e um descrédito ainda maior não sobre o valor de emrcado desta empresa, mas, sobre, as demais, especialmente, a OGX (óleo & gás) que é a que possui cerca de 75% do valor de mercado de todos os seus negócios.
1) Resta saber o que está por trás desta decisão.
2) Uma coisa é certa a LLX é a empresa do grupo EBX hoje com o menor valor de mercado apenas R$ 1,5 bilhão.
3) Dificilmente o porto inicará suas operações em julho do ano que vem, prazo previsto e já adiado por três vezes.
4) A decisão do empresário pode ser a de evitar uma baixa e um descrédito ainda maior não sobre o valor de emrcado desta empresa, mas, sobre, as demais, especialmente, a OGX (óleo & gás) que é a que possui cerca de 75% do valor de mercado de todos os seus negócios.
Pedido de doação de sangue
Em comentário de nota abaixo, a Alessandra Quintanilha faz o apelo:
"Roberto,
Solicito doação de sangue URGENTE para o meu pai Ronald Miguel Quintanilha, encontra-se internado no Hospital Dr Beda.
Obrigado
Alessandra B Quintanilha."
"Roberto,
Solicito doação de sangue URGENTE para o meu pai Ronald Miguel Quintanilha, encontra-se internado no Hospital Dr Beda.
Obrigado
Alessandra B Quintanilha."
“Eleições: de onde vem a grana?”
A aproximação do início do julgamento do chamado "mensalão" tem levado os jornalões a
repetirem, como uma espécie de mantra, as mesmas coisas. Outras visões deveriam
ser observadas e este foi o objetivo do blog ao trazer para este espaço, o
texto da coluna “Rosa dos Ventos” do jornalista Maurício Dias na revista Carta Capital. O assunto merece reflexão
no atual período pré-eleitoral, onde a cata às doações, ou a retenção
percentuais dos contratos e serviços públicos voltam a rondar as áreas.
Ressalvadas as eventuais e poucas exceções, todas as despesas em campanhas eleitorais, a exemplo das moedas, têm dois lados: a contabilidade legal e a ilegal.
Essa última, o famoso “caixa 2”, configura crime eleitoral. Poucos
candidatos e pouquíssimos partidos escapariam da Justiça Eleitoral se a
prestação de contas fosse submetida ao rigor das lupas. Mesmo essas, de segunda
categoria, vendidas pelos camelôs nas calçadas das grandes cidades.
Eleições como as que conhecemos não se fazem sem dinheiro. E a democrática massificação das competições exige muito dinheiro. Há regras para o uso dos recursos e para as doações oficiais.
Levantamento feito pela Transparência Brasil dá a dimensão do custo oficial das eleições municipais de 2004 e 2008. A soma dos gastos de campanhas de prefeitos e vereadores, em 2008, ultrapassou a casa dos 2 bilhões de reais. Um aumento superior a 700 milhões de reais se comparado aos gastos na disputa para a prefeitura, que teve, no último pleito municipal, um número menor de candidatos. Na competição para a prefeitura houve aumento acima de 50 milhões de reais. Havia também um número menor de candidatos inscritos.
Se for considerada, em hipótese bastante otimista, a relação de um 1 real oficial para 1 real não declarado, essa última eleição municipal (2008) terá girado mais 4 bilhões de reais.
De onde vem essa grana não declarada?
Esse é o núcleo da questão formado a partir desse furacão político que atingiu o PT em 2005, chamado de “mensalão”, agora em hora de julgamento definitivo no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Mensalão” é uma criação do ex-deputado Roberto Jefferson. Advogado sagaz, ele usou essa construção linguística precisa para o escândalo político buscado.
Tudo nasceu da aliança entre o PT e o PTB em torno da eleição municipal de 2004. Nada a ver, portanto, com as votações de interesse do governo no Congresso. Eis um argumento fundamental de Luiz Francisco, advogado de Jefferson, incluído nas considerações finais enviadas ao STF: “Não se tratava ali de apoio ao governo federal”.
A eleição era municipal. O advogado explicou: “O acordo (…) envolveu a doação financeira dos petistas para os petebistas da ordem de 20 milhões de reais”.
Esse ponto na defesa de Jefferson é suficiente para desmontar a ideia, construída por ele próprio, de que havia uma verba mensal para deputados que votassem com o governo. Mas a mentira, pregada mil vezes, virou verdade.
Volta a pergunta: de onde vem esse dinheiro, 4 milhões de reais, que o PT repassou ao PTB?
A doação de um partido para o outro, em aliança, é legal. Em 2004, estava regulada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), conforme afirma o advogado Luiz Francisco. Mas qual a origem desse dinheiro?
Neste caso haveria um erro primário do Ministério Público, registrado pela defesa de Jefferson. O dinheiro é tratado pelo MP como irregular, ilícito, embora o texto da denúncia faça referência explícita como de origem “ainda não identificada”, conforme consta na Folha 10.
Dinheiro sem identificação não pode ser identificado como ilegal sem que seja feita a prova. E, segundo o PT, ele é fruto de recursos próprios e de empréstimos bancários. O STF decidirá."
“Eleições: de onde
vem a grana?”
"Certos políticos responderiam a pergunta acima com uma
ironia: “A origem do dinheiro é sempre a Casa da Moeda” – capaz de apagar a
linha existente entre o realismo e a hipocrisia.
Ressalvadas as eventuais e poucas exceções, todas as despesas em campanhas eleitorais, a exemplo das moedas, têm dois lados: a contabilidade legal e a ilegal.
Eleições como as que conhecemos não se fazem sem dinheiro. E a democrática massificação das competições exige muito dinheiro. Há regras para o uso dos recursos e para as doações oficiais.
Levantamento feito pela Transparência Brasil dá a dimensão do custo oficial das eleições municipais de 2004 e 2008. A soma dos gastos de campanhas de prefeitos e vereadores, em 2008, ultrapassou a casa dos 2 bilhões de reais. Um aumento superior a 700 milhões de reais se comparado aos gastos na disputa para a prefeitura, que teve, no último pleito municipal, um número menor de candidatos. Na competição para a prefeitura houve aumento acima de 50 milhões de reais. Havia também um número menor de candidatos inscritos.
Se for considerada, em hipótese bastante otimista, a relação de um 1 real oficial para 1 real não declarado, essa última eleição municipal (2008) terá girado mais 4 bilhões de reais.
De onde vem essa grana não declarada?
Esse é o núcleo da questão formado a partir desse furacão político que atingiu o PT em 2005, chamado de “mensalão”, agora em hora de julgamento definitivo no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Mensalão” é uma criação do ex-deputado Roberto Jefferson. Advogado sagaz, ele usou essa construção linguística precisa para o escândalo político buscado.
Tudo nasceu da aliança entre o PT e o PTB em torno da eleição municipal de 2004. Nada a ver, portanto, com as votações de interesse do governo no Congresso. Eis um argumento fundamental de Luiz Francisco, advogado de Jefferson, incluído nas considerações finais enviadas ao STF: “Não se tratava ali de apoio ao governo federal”.
A eleição era municipal. O advogado explicou: “O acordo (…) envolveu a doação financeira dos petistas para os petebistas da ordem de 20 milhões de reais”.
Esse ponto na defesa de Jefferson é suficiente para desmontar a ideia, construída por ele próprio, de que havia uma verba mensal para deputados que votassem com o governo. Mas a mentira, pregada mil vezes, virou verdade.
Volta a pergunta: de onde vem esse dinheiro, 4 milhões de reais, que o PT repassou ao PTB?
A doação de um partido para o outro, em aliança, é legal. Em 2004, estava regulada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), conforme afirma o advogado Luiz Francisco. Mas qual a origem desse dinheiro?
Neste caso haveria um erro primário do Ministério Público, registrado pela defesa de Jefferson. O dinheiro é tratado pelo MP como irregular, ilícito, embora o texto da denúncia faça referência explícita como de origem “ainda não identificada”, conforme consta na Folha 10.
Dinheiro sem identificação não pode ser identificado como ilegal sem que seja feita a prova. E, segundo o PT, ele é fruto de recursos próprios e de empréstimos bancários. O STF decidirá."
Congresso Internacional: A crise e os desafios para um novo ciclo de desenvolvimento
Nos dias 14, 15 e 16 de agosto, acontecerá no auditório do BNDES, no Rio de Janeiro, o Congresso Internacional do
Centro Celso Furtado: A crise e os desafios para um novo ciclo de
desenvolvimento. Um leque enorme de gente que conhece o assunto estará presente. Clique aqui e veja mais detalhes.
"A crise de credibilidade da velha mídia"
O professor Emir Sader foi cirúrgico no texto sobre a parcial velha mídia. Confira o artigo publicado em seu blog:
"A crise de credibilidade da velha mídia"
"Jornais e revistas da velha mídia brasileira
fazem reformas gráficas, cobram páginas na internet, dão brindes, mas
ficam longe dos principais problemas que os têm levado a essa crise
irreversível.
O problema central da decadência da velha mídia é a falta de credibilidade. Não apenas porque tem sistematicamente apostado editorialmente nos candidatos derrotados, como se fossem órgãos dos partidos opositores, mas também porque nem sequer tem, nas suas páginas, o mínimo de pluralismo, que permita aos leitores confrontar pontos de vista distintos.
São os mesmos colunistas, com pontos de vista muito similares, que povoam as chatíssimas páginas da mídia brasileira. (O mesmo acontece no rádio e na tv privados.) A impressão que dão é que seus pontos de vista – nos editorais e nos artigos, muito similares entre si – é que seus argumentos são tão frágeis, que tem medo de se ver confrontados com perspectivas diferentes. Escudam-se então no monopólio dos seus argumentos, como se ainda estivéssemos nos tempos em que ocupavam totalmente o espectro da formação de opinião publica e contavam com governos que concordavam em tudo com eles.
Não haverá recuperação dessa velha mídia, que caminha inexoravelmente para a intranscendência, até porque os jovens não leem mais jornais, usam a internet. A velha mídia oscila entre tentar desqualificar as mídia virtuais ou concorrer com elas.
Nenhum dos dois caminhos dá certo. Com que moral essa velha mídia – que apoiou o golpe militar, com esteve com a ditadura, com o Sarney, com o Collor e com o FHC – vem falar da falta de credibilidade das mídias alternativas? Como querem concorrer, se nas mídias alternativas estão justamente os analistas e as interpretações que eles excluem dos seus espaços?
É uma perda que jornais que já tiveram um papel progressista no passado, tenham se transformado em órgãos de direção politica e ideológica de uma oposição conservadora, sem rumo e sem apoio popular. Que tenham se partidarizado tão fortemente, que editorializem toda a publicação, que percam qualquer interesse para o debate democrático e pluralista.
Mas na verdade a decadência vem de antes, do momento do golpe de 1964. No momento mais significativo da história brasileira, eles ficaram do lado da ditadura e contra a democracia. E nunca fizeram autocrítica. Seu comportamento hoje – e a decadência irreversível em que estão – é, no fundo resultado da opção que fizeram naquele momento. Aquela opção os colocou do lado das elites, contra o povo, sem condições portanto de se identificar com o mais importante processo de democratização econômica e social que o Brasil vive há uma década."
O problema central da decadência da velha mídia é a falta de credibilidade. Não apenas porque tem sistematicamente apostado editorialmente nos candidatos derrotados, como se fossem órgãos dos partidos opositores, mas também porque nem sequer tem, nas suas páginas, o mínimo de pluralismo, que permita aos leitores confrontar pontos de vista distintos.
São os mesmos colunistas, com pontos de vista muito similares, que povoam as chatíssimas páginas da mídia brasileira. (O mesmo acontece no rádio e na tv privados.) A impressão que dão é que seus pontos de vista – nos editorais e nos artigos, muito similares entre si – é que seus argumentos são tão frágeis, que tem medo de se ver confrontados com perspectivas diferentes. Escudam-se então no monopólio dos seus argumentos, como se ainda estivéssemos nos tempos em que ocupavam totalmente o espectro da formação de opinião publica e contavam com governos que concordavam em tudo com eles.
Não haverá recuperação dessa velha mídia, que caminha inexoravelmente para a intranscendência, até porque os jovens não leem mais jornais, usam a internet. A velha mídia oscila entre tentar desqualificar as mídia virtuais ou concorrer com elas.
Nenhum dos dois caminhos dá certo. Com que moral essa velha mídia – que apoiou o golpe militar, com esteve com a ditadura, com o Sarney, com o Collor e com o FHC – vem falar da falta de credibilidade das mídias alternativas? Como querem concorrer, se nas mídias alternativas estão justamente os analistas e as interpretações que eles excluem dos seus espaços?
É uma perda que jornais que já tiveram um papel progressista no passado, tenham se transformado em órgãos de direção politica e ideológica de uma oposição conservadora, sem rumo e sem apoio popular. Que tenham se partidarizado tão fortemente, que editorializem toda a publicação, que percam qualquer interesse para o debate democrático e pluralista.
Mas na verdade a decadência vem de antes, do momento do golpe de 1964. No momento mais significativo da história brasileira, eles ficaram do lado da ditadura e contra a democracia. E nunca fizeram autocrítica. Seu comportamento hoje – e a decadência irreversível em que estão – é, no fundo resultado da opção que fizeram naquele momento. Aquela opção os colocou do lado das elites, contra o povo, sem condições portanto de se identificar com o mais importante processo de democratização econômica e social que o Brasil vive há uma década."
domingo, julho 29, 2012
Quase iguais
O Globo com a sua nova diagramação e programação visual ficou quase igual
ao jornal Estado de São Paulo. Acho que também no conteúdo, embora, eu
leia cada vez menos o primeiro e raramente o segundo. Os jornalões estão
cada vez menos plurais e mais propagandísticos como as revistas
semanais.
Quase iguais
O Globo com sua nova diagramação e programação visual ficou quase igual ao jornal Estado de São Paulo. Acho que também no conteúdo, embora, eu leia cada vez menos o primeiro e raramente o segundo. Os jornalões estão cada vez menos plurais e propagandísticos como a maioria das revistas semanais.
"Qual o lugar da política?"
O artigo abaixo é do Cláudio André de Souza da UFBA e foi publicado originalmente no Portal Carta Maior. Vale sua conferida:
"Qual o lugar da política?"
"Qual o lugar da política?"
"O horror à política a que se assistiu
desde o inicio da campanha eleitoral representa os problemas e limites
da política nos dias de hoje. Essas questões merecem ser debatidas pela
política nos seus devidos lugares, inclusive em meio virtual, apesar das
limitações."
Cláudio André de Souza
"Nas últimas semanas uma onda de postagens
nas redes sociais revelou a magnitude da desconfiança de cidadãos comuns
em relação à politica.
Diversas formas de manifestação suscitavam que as redes não deveriam servir para fins eleitorais. De modo algum que essa constatação seja inédita diante do comportamento da sociedade, porém, a natureza do ato representa os limites da democracia, no que se refere as atribuições da sociedade civil e da sociedade política. Tais limites são, inclusive, particulares, ao contexto brasileiro de disputa em torno do projeto democrático.
No âmbito normativo, a democracia prescinde da politização da sociedade, na medida em que valoriza os arranjos institucionais e a participação diante do poder público. A comunidade política se autogoverna e se autodetermina na figura dos cidadãos. O poder democrático deve diminuir a distância entre os que dirigem e são dirigidos, ou seja, os governados também governam. Essas premissas reafirmam que a democracia se justifica pela participação e representação, tornando o Estado soberano somente admitido através de um povo soberano.
Essa concepção delineada pela teoria democrática, mesmo cedendo espaço ao diálogo em torno da participação como expressão do projeto democrático contemporâneo, deve refletir em torno da constatação factual de que a política não vive bons momentos.
As armadilhas impostas a democracia se baseiam no aprofundamento de sociedades fincadas no mundo privado, estabelecendo um “vazio” encarnado na percepção de que os grandes interesses em curso não são devidamente determinados pela política, mesmo sendo figurada na sociedade civil ou na sociedade política (Estado).
O descrédito conferido a política pode ser interpretado diante do desempenho das instituições, porém, desconfia-se que resulta da predominância do “poder privado” enquanto um ethos de maior amplitude no entendimento das sociedades contemporâneas. Está aparente na sociedade a ideia de que a política não presta, tratando-se de uma “alma penada” a que todos devem conviver, mas sabendo que a “salvação” está sob a dimensão do mercado, fazendo uso de um repertório singular (choque de ordem, eficácia, gestão, técnica, competência, etc.). Essa percepção reafirma a política como um “Judas”, ambiente de traições e conluios, sem diferenciar o joio do trigo.
Para o cientista político Marco Aurélio Nogueira, a política é “luta de ideias e valores, esforço para estabelecer e para fazer que prevaleçam projetos de sociedade, modos de organizar a convivência e de resolver conflitos” (p. 21). A política necessita do poder, postulando espaços onde indivíduos e grupos expressem suas posições e busquem se reafirmar.
A potencial realização da vida privada encara o cidadão como um consumidor, desgastando ainda mais as democracias já merecedoras de reparos. O neoliberalismo, de antemão, reforça um liberalismo centrado nas liberdades econômicas, que busca indivíduos vocacionados ao auto-interesse.
O horror à política a que se assistiu desde o inicio da campanha eleitoral representa os problemas e limites da política nos dias de hoje. Essas questões merecem ser debatidas pela política nos seus devidos lugares, inclusive em meio virtual, apesar das limitações. O lugar da política nos dias atuais merece ser repensado, sobretudo diante das insatisfações a que as democracias costumam causar.
Diversas formas de manifestação suscitavam que as redes não deveriam servir para fins eleitorais. De modo algum que essa constatação seja inédita diante do comportamento da sociedade, porém, a natureza do ato representa os limites da democracia, no que se refere as atribuições da sociedade civil e da sociedade política. Tais limites são, inclusive, particulares, ao contexto brasileiro de disputa em torno do projeto democrático.
No âmbito normativo, a democracia prescinde da politização da sociedade, na medida em que valoriza os arranjos institucionais e a participação diante do poder público. A comunidade política se autogoverna e se autodetermina na figura dos cidadãos. O poder democrático deve diminuir a distância entre os que dirigem e são dirigidos, ou seja, os governados também governam. Essas premissas reafirmam que a democracia se justifica pela participação e representação, tornando o Estado soberano somente admitido através de um povo soberano.
Essa concepção delineada pela teoria democrática, mesmo cedendo espaço ao diálogo em torno da participação como expressão do projeto democrático contemporâneo, deve refletir em torno da constatação factual de que a política não vive bons momentos.
As armadilhas impostas a democracia se baseiam no aprofundamento de sociedades fincadas no mundo privado, estabelecendo um “vazio” encarnado na percepção de que os grandes interesses em curso não são devidamente determinados pela política, mesmo sendo figurada na sociedade civil ou na sociedade política (Estado).
O descrédito conferido a política pode ser interpretado diante do desempenho das instituições, porém, desconfia-se que resulta da predominância do “poder privado” enquanto um ethos de maior amplitude no entendimento das sociedades contemporâneas. Está aparente na sociedade a ideia de que a política não presta, tratando-se de uma “alma penada” a que todos devem conviver, mas sabendo que a “salvação” está sob a dimensão do mercado, fazendo uso de um repertório singular (choque de ordem, eficácia, gestão, técnica, competência, etc.). Essa percepção reafirma a política como um “Judas”, ambiente de traições e conluios, sem diferenciar o joio do trigo.
Para o cientista político Marco Aurélio Nogueira, a política é “luta de ideias e valores, esforço para estabelecer e para fazer que prevaleçam projetos de sociedade, modos de organizar a convivência e de resolver conflitos” (p. 21). A política necessita do poder, postulando espaços onde indivíduos e grupos expressem suas posições e busquem se reafirmar.
A potencial realização da vida privada encara o cidadão como um consumidor, desgastando ainda mais as democracias já merecedoras de reparos. O neoliberalismo, de antemão, reforça um liberalismo centrado nas liberdades econômicas, que busca indivíduos vocacionados ao auto-interesse.
O horror à política a que se assistiu desde o inicio da campanha eleitoral representa os problemas e limites da política nos dias de hoje. Essas questões merecem ser debatidas pela política nos seus devidos lugares, inclusive em meio virtual, apesar das limitações. O lugar da política nos dias atuais merece ser repensado, sobretudo diante das insatisfações a que as democracias costumam causar.
(*) Cientista político, professor e Doutorando em Ciências Sociais pela UFBA.
(clandresouza@gmail.com)
(clandresouza@gmail.com)
sábado, julho 28, 2012
Quissamã e Audax classificados
Goyta vai ganhando de 3 x 2 do Tigres no Arizão, mas, o SJB perde em casa de goleada para o Audax por 4 x 1. Ainda faltam dez minutos, mas, o quadro está definido. Parabéns ao Goyta e sua imensa e apaixonada torcida pela campanha. Esta torcida merecia a classificação. Sigamos em frente.
PS.: Atualizado às 17:08: Final SJB 1 x 4 Audax. Goytacaz 3 x 2 Tigres. Quissamã: 2 x 0 Barra Mansa.
PS.: Atualizado às 21:32 de 29/07/2012: Imagens da torcida do Goytacaz no último jogo da Série B que circulam pelo Facebook:
PS.: Atualizado às 17:08: Final SJB 1 x 4 Audax. Goytacaz 3 x 2 Tigres. Quissamã: 2 x 0 Barra Mansa.
PS.: Atualizado às 21:32 de 29/07/2012: Imagens da torcida do Goytacaz no último jogo da Série B que circulam pelo Facebook:
Final de 1º tempo: Goyta 1 x 2 Tigres e SJB 1 x 2 Audax
O Goyta não faz a sua parte no Arizão, enquato a felicidade dos locutores do SJB Online é grande tanto com a derrota do Goyta quanto com o resultado em São João da Barra. É o futebol e suas rivalidades. Vamos ao segundo tempo. A torcida continua.
SJB empata: 1 x 1
Gol de cabeça num escanteio de Alan. O jogo foi para o tempo técnico. O Goyta precisa fazer a sua parte. Quissamã está ganhando de 1 x 0 do Barra Mansa.
Jogo do SJB x Audax online
Clique aqui e assista ao vivo o jogo do SJB x Audax já iniciado.
PS.: Atualizado às 15:23: Audax 1 x 0 SJB, e o locutor de SJB vibra com o gol do Audax. No Arizão o Goyta abriu o placar, mas deixou o Tigres empatar: 1 x 1.
PS.: Atualizado às 15:23: Audax 1 x 0 SJB, e o locutor de SJB vibra com o gol do Audax. No Arizão o Goyta abriu o placar, mas deixou o Tigres empatar: 1 x 1.
Arizão lotado para ver o Goyta!
Dá-lhe Goyta!
Hoje é
o dia para o nosso Goyta retornar à primeira divisão do futebol estadual. A
torcida é grande. Também, porque hoje é sábado, para tornar menos tenso o
ambiente, o blog traz duas informações que estão guardadas para o livro sobre o
Goyta que ainda não saiu.
A primeira faz parte das diversas estórias (causos) que recolhi que envolve o nosso Goyta. Esta é uma homenagem aos irmãos Orlandinho e Coliseu. A segunda é a lista de títulos que o quase centenário Goytacaz tem em sua história:
A primeira faz parte das diversas estórias (causos) que recolhi que envolve o nosso Goyta. Esta é uma homenagem aos irmãos Orlandinho e Coliseu. A segunda é a lista de títulos que o quase centenário Goytacaz tem em sua história:
Manual
Orlandinho Santana, ex-jogador juvenil e tricampeão
do Goytacaz pela categoria em 1974, 75 e 76, filho do velho Orlando Santana,
jogador e dirigente do clube da rua do Gás contou uma história interessante. Depois de ser dispensado pelo técnico, Paulo Henrique, que havia
sido lateral esquerdo do Flamengo e treinador do Campos (hoje é o treinador do
Quissamã), passou a ser apenas torcedor fanático do clube, junto com seu irmão
Coliseu e toda a família. Morava na rua Formosa ao lado do Batalhão da PM.
Assistia a todos os jogos junto do pai, que depois de ser jogador foi dirigente,
mas nunca deixou de ser torcedor apaixonado do Goyta. Antes de ir para os jogos, sua mãe, pedia que
o filho Landinho deixasse anotado os nomes
dos jogadores do Goytacaz num papel, para ela acompanhar pelo rádio e torcer
quando dos ataques do Goytacaz.
Pois bem, ao
retornar de um destes jogos, sua mãe, não resiste e pergunta:
-
Orlandinho, me explique que história é esta. Tem um jogador que joga para os
dois times. Eu não sabia que podia isto.
Orlandinho
responde espantado:
-
Isto não existe mãe, não estou entendendo. Quem?
Sua
mãe então explica:
-
Orlandinho é um tal de Manual, porque Josélio diz: Manual para o Goytacaz,
Manual para o Americano, Manual para o Goytacaz...
Fecha
o pano!
Títulos do Goytacaz
Título
Nacional
Vice –campeão brasileiro da Traça de Prata em 1985
Títulos
Estaduais (Fluminense – antes da fusão)
1953 (junto com o Fonseca e com o Barra Mansa);1955; 1957; 1963;
1966; 1967; 1978
1982 – Campeão estadual da 2ª Divisão
Campeonatos
Campistas: (entre 1914 e 1977)
1914, 1920, 1926, 1932, 1933, 1940, 1941, 1942, 1943 (Tetracampeão)
1945, 1948, 1951, 1953, 1955, 1957, 1959, 1960, 1963, 1966 e 1977.
Taça
Cidade de Campos: (entre 1969 e 1976)
1970; 1976
Divisões
de Base (estadual)
Campeão estadual juvenil em 2006.
Dá-lhe Goyta!
"A blogofobia de José Serra"
Do blog
do jornalista Leandro Fortes:
"A
blogosfera e as redes sociais são o calcanhar de Aquiles de José Serra, e não é
de agora. Na campanha eleitoral de 2010, o tucano experimentou, pela primeira
vez, o gosto amargo da quebra da hegemonia da mídia que o apoia – toda a velha
mídia, incluindo os jornalões, as Organizações Globo e afins. O marco zero
desse processo foi a desconstrução imediata, online, da farsa da bolinha
de papel na careca do tucano, naquele mesmo ano, talvez a ação mais vexatória
da relação imprensa/política desde a edição do debate Collor x Lula, em 1989,
pela TV Globo. Aliás, não houvesse a internet, o que restaria do
episódio do “atentado” ao candidato tucano seria a versão risível e
jornalisticamente degradante do ataque do rolo de fita crepe montado às pressas
pelo Jornal Nacional, à custa da inesquecível performance do perito Ricardo
Molina.
A
repercussão desse desmonte midiático na rede mundial de computadores acendeu o
sinal amarelo nas campanhas de marketing do PSDB, mas não o suficiente para se
bolar uma solução competente nas hostes tucanas. Desmascarado em 2010, Serra
reagiu mal, chamou os blogueiros que lhe faziam oposição de “sujos”, o que,
como tudo o mais na internet, virou motivo de piada e gerou um efeito reverso.
Ser “sujo” passou a ser um mérito na blogosfera em contraposição aos blogueiros
“limpinhos” instalados nos conglomerados de mídia, a replicar como papagaios o
discurso e as diatribes dos patrões, todos, aliás, alinhados à campanha de
Serra.
Ainda em
2010, Serra tentou montar uma tropa de trolls na internet comandada pelo
tucano Eduardo Graeff, ex-secretário-geral do governo Fernando Henrique
Cardoso. Este exército de brucutus, organizado de forma primária na rede, foi
facilmente desarticulado, primeiro, por uma reportagem de CartaCapital,
depois, por uma investigação do Tijolaço.com, blog noticioso, atualmente
desativado, do ministro Brizola Neto, do Trabalho.
Desde
então, a única estratégia possível para José Serra foi a de desqualificar a
atuação da blogosfera a partir da acusação, iniciada por alguns acólitos ainda
mantidos por ele nas redações, de que os blogueiros “sujos” são financiados
pelo governo do PT para injuriá-lo. Tenta, assim, generalizar para todo o
movimento de blogs uma realidade de poucos, pouquíssimos blogueiros que
conseguiram montar um esquema comercial minimamente viável e, é preciso que se
diga, absolutamente legítimo.
Nos
encontros nacionais e regionais de blogueiros dos quais participo, há pelo
menos três anos, costumo dar boas risadas com a rapaziada da blogosfera que
enfrenta sozinha coronéis da política e o Poder Judiciário sobre essa acusação
de financiamento estatal. Como 99% dos chamados blogueiros progressistas (de
esquerda, os “sujos”) se bancam pelo próprio bolso, e com muita dificuldade,
essa discussão soa não somente surreal, mas intelectualmente desonesta. Isso
porque nada é mais financiado por propaganda governamental e estatal do que a
velha mídia nacional, esta mesma que perfila incondicionalmente com Serra e
para ele produz, não raramente, óbvias reportagens manipuladas. Sem a
propaganda oficial do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e da
Petrobras, todos esses gigantes que se unem para defender a liberdade de
imprensa e expressão nos convescotes do Instituto Millenium estariam mendigando
patrocínio de açougues e padarias de bairro para sobreviver.
Como
nunca conseguiu quebrar a espinha dorsal da blogosfera e é um fiasco quando
atua nas redes sociais, a turma de Serra tenta emplacar, agora, a pecha de
“nazista” naqueles que antes chamou de “sujo”. É uma estratégia tão primária
que às vezes duvido que tenha sido bolada por adultos.
Um
candidato de direita, apoiado pelos setores mais reacionários, homofóbicos,
racistas e conservadores da sociedade brasileira a chamar seus opositores de
nazistas. Antes fosse só uma piada de mau gosto."
Enquadrada da Anatel
Já não foi sem tempo a enquadrada que a Anatel deu nas
operadoras de telefonia celular no Brasil. Elas reclamaram, pularam, mas estão
se enquadrando.
O presidente da TIM foi para a TV em propaganda paga dizer o que vai fazer para
melhorar seus serviços.
O presidente da Claro, Carlos Zenteno em entrevista,
também lamentou a punição da Anatel, mas disse que “a empresa
vai melhorar a infraestrutura da rede”.
Este é o papel mínimo que se espera dos
órgãos reguladores: regular a ganância e fazer cumprir o direito do cidadão.
Na área de telefonia, já passa da hora, da própria Anatel
criar regras que obriguem os sistemas a permitirem o uso das antenas e das
centrais mais próximas, independentes do seu dono, que, assim receberiam pelos
fluxos de comunicações por ele trafegados e não pela exclusividade de seus
clientes.
O fato tenderia melhorar o desempenho de todos nós clientes. Ao órgão regulador
caberia a definição das regras institucionais de como isto poderia ser feito.
Afinal, é ao cidadão que se deve atender.
Lula fará fotos com os 120 candidatos de cidades com mais de 200 mil habitantes
Do blog do Fernando Rodrigues da UOL:
“Apesar da expectativa de ser liberado pelos médicos em 6.ago.2012, o ex-presidente Lula já terá um dia corrido por causa da campanha eleitoral na próxima 2ª feira (30.jul.2012). Ele reunirá no hotel Mercure do Ibirapuera, em São Paulo, cerca de 120 candidatos a prefeito em um café da manhã. Fará sessão de fotos e gravará vídeos com alguns dos presentes.
O PT espera 84 candidatos petistas no encontro. Foram chamados todos os candidatos em capitais, em cidades com mais de 200 mil habitantes e em municípios estratégicos de regiões metropolitanas, por exemplo.”
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