quinta-feira, julho 19, 2012

Alcance da decisão de inelegibilidade, substituições & alternativa


Pela legislação eleitoral caso um(a) candidato(a) a Prefeito e/ou Vice seja declarado(a) inelegível é possível fazer a sua substituição na chapa.

Os candidatos a vice compõem, com o candidato a titular do cargo, uma única chapa indivisível (art. 91 do CE). No entanto, isso não quer dizer que o reconhecimento da inelegibilidade de um dos integrantes da chapa ensejará a inelegibilidade também do outro, pois a inelegibilidade é uma condição pessoal do candidato, incomunicável ao seu companheiro de chapa. Assim, sem que haja qualquer prejuízo para o candidato a Vice-Prefeito.

O mesmo aconteceria se o candidato a Vice-Prefeito fosse considerado inelegível: ele poderia ser substituído na chapa sem que houvesse qualquer prejuízo para o candidato a Prefeito.

Em Campos três das cinco candidaturas têm pedidos de impugnação feitos e que no momento aguardam julgamento.

Outra alternativa à substituição é solicitação uma liminar para concorrer sob a condição de recurso. Ao agir assim o partido correr os riscos da perda de mandato por uma decisão desfavorável quando do julgamento do mérito caso seja declarado(a) vencedor(a).

Por falar no assunto, comenta-se em petit-comité, que já teria sido conversado, a alternativa de substituição da chapa do PR, caso a candidata e o vice sejam considerados inelegíveis. É evidente que a hipótese será negada pela direção do partido e do grupo político, mas, que foi conversada, isto foi. A possível nova indicação passaria por um candidato a vereador com campanha de porte no município. A conferir!

3 comentários:

Anônimo disse...

Será que a justiça vai ter moral e coragem para tornar a Sra. Roseta inelegível?

Gustavo Alejandro disse...

É a loteria da Justiça Eleitoral: algum dia, alguma coisa vai acontecer com algum candidato, ou não. Pode estar eleito, ou não. E também pode obter liminar, ou não.

Roberto Moraes disse...

É Gustavo,

Tal como no futebol com direito a substiuições, prorrogações e cartão amarelo, mas nunca o vermelho...

A Judicialização da Política.

Só não é loteria porque neste caso as chances seriam iguais e no processo eleitoral, umas bolinhas são mais pesadas que outras e aí diríamos que se trata de um sorteio viciado, mas, jamais poderíamos dizer isto da Autoridade Eleitoral.