A partir das oito horas está liberada a campanha nas ruas. Os adesivos logo-logo estarão estampados pelos veículos. Os carros de som com jigles de campanha já-já estarão ecoando pelos bairros em disputa pelo senhor todo poderoso eleitor.
Já sobre as candidaturas, ontem se encerrou o proazo para registro dos candidaturas. Acredita-se que num prazo que não deve passar de quinze dias, o juiz eleitoral de primeira instância, deverão estar divulgando as suas posições sobre os pedidos de registros de candidaturas.
Em Campos há expectativa sobre o registro de duas candidaturas: a da prefeita Rosinha que postula o registro para a reeleição e do ex-prefeito Arnaldo Vianna.
A documentação exigida para registro não é simples, especialmente, para quem tem pequena estrutura de apoio. Isto pode levar problemas para as candidaturas menores e também para o registro dos candidatos à vereança, que no municipio de Campos dos Goytacazes, deve ter se situado na casa dos 500 candidatos. A conferir!
Um comentário:
A jabuticaba eleitoral
Já está chegando às bancas, a Revista GQ (Ed. Globo) de julho/12, que traz reportagem sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas.
A repórter Ana Aranha ouviu, além do TSE, um grupo muito grande de especialistas do meio acadêmico brasileiro e norte-americano, do meio político e civil, incluindo dois fornecedores do TSE, e fez um bom apanhado geral.
Uma informação nova (ao menos para mim) é que na Índia já se iniciaram testes com a impressão do voto.
Vejam mais sobre os testes com voto impresso na Índia em:
http://www.indianevm.com/
Com isso, o Brasil (leia-se: TSE) se torna o único no mundo a ainda insistir no uso de urnas eletrônicas de 1ª geração, sem voto impresso.
Em outras palavras, a urna eletrônica brasileira (sem voto impresso) está virando jabuticaba, só existe aqui!
Relação de países que abandonaram urnas de 1ª geração e/ou adotaram urnas de 2ª geração (com voto impresso conferível pelo eleitor para auditoria do resultado) desde 2004:
Holanda, Alemanha, Russia, Índia e Bélgica
EUA (39 Estados), Canadá, México, Venezuela, Perú, Argentina e Paraguai
Países que continuam usando urnas-E de 1ª geração (impossíveis de auditar o resultado):
Brasil !!!!!
Como estamos avançados em tecnologia eleitoral, heim?
Saudações,
Eng. Amilcar Brunazo Filho
O eleitor argentino pode ver e conferir
o conteúdo do registro digital do seu voto
antes de deixar o local de votação.
O eleitor brasileiro não pode!
No Brasil, o voto é secreto até para o próprio eleitor.
Eu sei em quem votei. Eles Também.
Mas só eles sabem quem recebeu meu voto
Conheça o Relatório CMind 1 sobre as urnas eletrônicas brasileiras
e o Relatório CMind 2 sobre as urnas eletrônicas argentinas
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