domingo, julho 15, 2012

"Quando o luxo vira lixo, dá nisso!"

O blog recebeu outro texto do George Maia tratando do lixo. O tema sobre o lixo carnavalesco em Campos parece que continua não resolvido:


"Quando o luxo vira lixo, dá nisso!"
"Caro professor Roberto:
Continuando minha peregrinação sobre o tema lixo, quero agora tecer comentários, se me permite, sobre o último carnaval campista, realizado em abril deste ano.

Em 1989, o carnavalesco Joãozinho Trinta fez um belíssimo carnaval na Beija Flor de Nilópolis intitulado “Ratos e Urubús Larguem Minha Fantasia”. O carnavalesco falou do lixo que se torna luxo.  Na época o impacto causado pela escola conhecida pelo luxo, com uma comissão de frente formado de mendigos e com muitas alas e alegorias esfarrapadas, causou perplexidade, um dos momentos inesquecíveis do carnaval carioca. No abre alas uma escultura coberta por sacos de lixo escondia um Cristo Redentor, que fora proibido pela Igreja Católica, uma imagem forte até hoje relembrada. Quem desejar relembrar esse momento magnífico do carnaval carioca acesse http://www.youtube.com/watch?gl=BR&v=6GgppTbE5K8.

Em 28/03/2012, ou seja, 23 anos depois, a prefeitura de Campos dos Goytacazes inaugura o  centro de eventos populares Osório Peixoto – CEPOP, uma obra monumental e de custo elevado, algo em torno dos 80 milhões de reais, segundo informações obtidas nos blogs de Campos.

Acontece que, o luxuoso carnaval campista virou LIXO, e uma parafernália de adereços e restos de carros alegóricos está amontoada atualmente num terreno ao lado do CEPOP. Digamos que o carnaval campista foi um carnaval... ecologicamente incorreto, seria um termo apropriado.  Na foto tirada hoje, 12 de julho de 2012, ou seja, mais de três meses após o carnaval fora de época da cidade, podemos observar que a alegria do carnaval campista gerou um problema sério de acúmulo de materiais carnavalescos no entorno do Sambódromo campista. 

O problema do lixo nesse município é deveras grave e aterrador, e o carnaval 2012 contribuiu negativamente com mais lixo e mais resíduos despejados nos terrenos baldios da cidade.

Entendemos o carnaval como uma expressão cultural que aproxima saberes, e que permite a participação de todos na construção de uma alegria coletiva duradoura. Assim sendo, façamos desta festa popular um exemplo também no ramo da ecologia, destinando os resíduos deste evento em locais apropriados, tais como as usinas de reciclagem.

Metais, plásticos, isopores, tecidos, tudo isso despejado num terreno, afeta negativamente o ecossistema. Daqui pra frente, a prefeitura tem que pensar grande no que diz respeito à destinação dos resíduos carnavalescos e não permitir que sejam jogados em qualquer canto da cidade.
Chega de lixo, chega de sujeira.
George Maia.”

2 comentários:

Anônimo disse...

Onde estão os protetores dos animais ? Afinal de contas, poluir o meio ambiente não seria uma mameira de acabar com a vida animal ?

Anônimo disse...

Os protetores dos animais estão realmente fazendo alguma coisa, seu inútil...
E pra vc, senhor inútil analfabeto...A poluição destrói a natureza como um todo, e portanto, a vida animal e humana...
E certamente, um ignorante como vc é que deve jogar lixo na rua e achar que não é nada demais.
Também odeio a prefeitura, mas não fico de braços cruzados criticando o poder público. Quanto a sujeirada nas imediações da sua casa, aceite uma sugestão de uma mulher de 24 anos: junte um grupo de pessoas tão "descontentes" quanto vc, fotografe, denuncia, capine e limpe.
Faça alguma coisa.
Tenho pena e nojo de gente medíocre e parasita como vc.
Além da culpa ser da prefeitura, é também do povo, a começar por vc.