quinta-feira, agosto 09, 2012

ANEEL regulamenta novos medidores de energia elétrica

"A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou, em sua 29ª Reunião Pública Ordinária, em 7 de agosto, a resolução que regulamenta os requisitos básicos para os sistemas de medição eletrônica de energia elétrica de unidades consumidoras do Grupo B (residencial, rural e demais classes, exceto baixa renda e iluminação pública).
 
   A expectativa é de que a decisão da Agência traga uma série de benefícios para os consumidores de energia – como a criação das condições para difundir a microgeração distribuída, ou seja, a possibilidade de que consumidores também atuem como pequenos geradores de fontes alternativas de energia. Além desse, outros benefícios que a medição eletrônica deve trazer ao consumidor são: o consumo mais eficiente de energia, já que o consumidor passará a ter mais informações sobre o seu perfil; a possibilidade de atendimento remoto pela concessionária; o melhor monitoramento da rede pela distribuidora, devido ao fluxo de comunicação consumidor-concessionária; a redução de perdas técnicas e não-técnicas; e a oferta de novos serviços aos consumidores."

Estas informações constam aqui do portal da ANEE onde você poderá saber mais detalhes sobre a medida. O grifo acima é do blog e mostra que a iniciativa poderá criar mecanismos que mudam a lógica das grandes produtoras de energia elétrica com grandes consequências para o ambiente. A tarifa diferenciada para horários alternativos pode ser também uma outra boa medida para o consumidor programar seu consumo em horários diversos dos picos de consumo nacional.

2 comentários:

Anônimo disse...

A tarifa diferenciada em horários de pico surtirá mais efeito do que o malfadado (na minha opinião) horário de verão.

Anônimo disse...

Brasil, um país de tolos !

País tem a 6ª conta de luz mais cara do mundo

A conta de luz do consumidor residencial no Brasil é a sexta mais cara entre os principais países do mundo. Estudo da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), que compara as tarifas médias de energia praticadas em 19 países a partir de dados da Eurostat – cruzados com informações do Fundo Monetário Internacional (FMI) –, mostra que, em centavos de dólares por quilowatt/hora, a conta de energia no país, incluindo os impostos, é mais cara do que no Chile, Holanda, Portugal, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos e Argentina, entre outras nações. Por outro lado, a tarifa brasileira é mais barata do que na Dinamarca, Alemanha, Noruega, Itália e Suécia.

E a conta vai ficar ainda mais salgada, embora a expectativa seja de um reajuste menor do que o de 2011. A temporada de reajustes na tarifa de energia no Brasil para o ano de 2012 já foi aberta pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Cemig, que terá sua tarifa reajustada em 09 de abril, pediu correção média de 3,05%. No ano passado, a estatal mineira solicitou 8,8% de reajuste médio. O pleito em 2012 é menos da metade do reajuste médio da conta de luz autorizado no ano passado pela Aneel, fechado em 7,24%. “Um dos fatores que contribuiu para que a necessidade de reajuste tarifário (da Cemig) diminuísse em comparação com 2011 foi a valorização do real frente ao dólar, já que 30% da energia comprada pela concessionária vem de Itaipu, com preços em dólares”, explica Rosângela Ribeiro, analista de investimentos da Fudamental Assessoria.

Retirando os impostos e encargos que incidem sobre a conta de energia, a posição brasileira no ranking das tarifas mais caras cai para o décimo lugar. Ao todo, de acordo com Nélson Fonseca Leite, presidente da Abradee, cerca de 45% do valor que o consumidor paga em sua fatura de energia são impostos e encargos. “O Brasil tem a terceira maior carga tributária do mundo sobre a energia elétrica”, diz. De acordo com a Confederação Nacional das Indústrias (CNI), apesar da elevada base hidráulica – 84% da oferta interna de eletricidade – a energia elétrica deixou de ser uma vantagem competitiva do setor produtivo no Brasil. Entre 2001 e 2010, enquanto os preços industriais (medido pelo IPA-Indústria Geral) cresceram 119%, a tarifa de energia para a indústria cresceu 190%.

Em 2008, segundo o estudo da CNI, para um grupo de 28 países, o preço da eletricidade para a indústria brasileira só era inferior ao vigente na Itália. “A tarifa brasileira é três vezes superior à cobrada na França e no Canadá, e o dobro das tarifas da Alemanha, Coréia do Sul e Estados Unidos. Dentre os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) o Brasil tem a maior tarifa de energia”, diz a entidade.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2012/03/25/internas_economia,285305/pais-tem-a-6-conta-de-luz-mais-cara-do-mundo.shtml