“O direcionamento do investimento no esporte”
Enviado
por luisnassif, sab, 04/08/2012 - 15:47 - Por alexis
“Diego
Hipólito chorando e pedindo desculpas aos seus patrocinadores. É a imagem
destas olimpíadas, do lado do Brasil.
Dinheiro
de patrocínio – às vezes público - jogado no imediatismo e em pessoas
específicas não melhora o nível esportivo e, por tanto, a imagem do Brasil. Se
o atleta perde, é dinheiro fora. Se ganha, também é jogado o dinheiro fora,
pois o sucesso é passado à comunidade nacional como um assunto individual, de
quem quer surgir na vida correndo ou lutando e, espera-se, no máximo, que surja
mais um talento individual. Quando fica mais velho vira comentarista esportivo
e o dinheiro de patrocínio é apostado em outro “cavalinho”.
Como
esticar o sucesso de determinadas nações? Principalmente pelo planejamento e a
visão nacional do assunto.
Se o mesmo
dinheiro da Caixa, Petrobrás e do BB, entre outros, fosse canalizado para as
universidades federais, por exemplo, poderiam ser construídos centros
esportivos públicos (pois as universidades são públicas), com estádios,
piscinas, quadras, etc., campeonatos universitários - em nível nacional –
amadores, em dezenas de atividades “olímpicas”, caça de talentos pelas próprias
universidades nos colégios da região, incentivos e becas de estudo aos bons
esportistas da comunidade, associando esporte, nação e educação numa única
equação.
Por isso
o sucesso dos EUA. Enquanto isso, a geração da Marta passou o seu tempo
esperando que o mundo profissional, via CBF, tornasse viável a sua atividade de
futebol feminino. Acredito que um campeonato feminino de futebol universitário
seria melhor, pois geraria a base e o interesse das gerações em determinados
esportes, para aí sim, passarem ao “profissional” quando o ambiente
profissional achar interessante.
Deste
modo o Estado atua como indutor e trabalha no ambiente amador do esporte, que
tantas satisfações tem dado a muito países socialistas e, também nos EUA, onde
o ambiente universitário dá cobertura a todos estes esportes.”
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