quinta-feira, agosto 02, 2012

O STF, os interesses da velha mídia e o poder

A velha mídia vê o julgamento do chamado mensalão como questão de vida ou morte, não para moralizar a vida pública, mas, para a retomada do poder. Pragmatismo à parte de alguns, que deve ser rechaçada, a questão que deveria estar em jogo é política e não jurídica.

A quem interessa o aprofundamento da judicialização da política? Punição a quem infringiu a legislação, mas, retomemos o debate sobre o que interessa ao nosso país e quem deve decidir sobre a escolha das prioridades.

Afinal, vale ou não o preceito primeiro da constituição, lembrada pelo jurista Sobral Ponto na Candelária, quando do movimento das Diretas Já!, de que todo o poder emana do povo?

6 comentários:

Anônimo disse...

Com todo respeito, Dr. Roberto,porém, discordo de sua colocação, pois, vislumbro que o MENSALÃO,é, uma questão política, que se enveredou para o lado juridico, já que envolveu DINHEIRO PÚBLICO.Portanto há crime sim, nesse episodio.

O mensalão, ou mensalidades,cotas mensais,como quer que o entenda, eram destinadas aos parlamentares brasileiros na época do governo, Lula e esse dinheiro, era DA POPULAÇÃO, PORTANTO DINHEIRO PÚBLICO, desviado, furtado, do povo.Tal fato, é analogo, as corrupções envolvendo, superfaturamento e coisas do genero.

Roberto Moraes disse...

Discordar é parte do debate. Não postei esta nota imaginando um apoio, ao contrário, quero com ele provocar outras observações.

Que os responsáveis pelos desvios no governo federal e no govverno minieiro sejam punidos.

Além disso, há outras discussões e problemas a serem resolvidos e será na política que elas serão ou não resolvidos.

Amaldiçoar a política não é o caminho, muito menos judicializar a política.

Se na Justiça o direito de defesa deve ser observado também na velha mídia, só que para esta, só há um lado, a quem destina quase todo o seu tempo para o seu veredicto.

Isto fica claro e não pode deixar de ser observado. Podemos discordar do processo e da decisão, mas, não dos interesses que move boa parte da velha mídia.

Acompanhemos.
Sds.

Anônimo disse...

A política já está judicializada. Chegamos tarde se queremos defender o contrário.
Hoje tudo fica pre$o na justiça a espera de um desenlace que custará dinheiro a alguem. E o direito, por complexo e maleável, se presta a todo tipo de decisão. Para qualquer lado que se aponte a decisão é sempre altamente justificável. Ou seja: o magistrado pode decidir o que quiser pois há jurisprudência e doutrina que sustentam qualquer decisão. Partindo disso, basta decidir a quem vender e por quanto.

Anônimo disse...

A judicialização da política e, em última análise da vida dos brasileiros, proporciona grandes vantagens aos protagonistas do sistema judiciário.
É difícil fazer parte da panelinha que fatura...
E os concursos serão cada vez mais difíceis. Quem quer um juiz novo e idealista julgando coisas importantes? É melhor esperar ele envelhecer um pouquinho...

Anônimo disse...

Pô, é mesmo Roberto. Toda vez que a mídia ataca o governo ela é "velha mídia". Infelizmente somente os petistas sabem que os fins justificam os meios e a verdadade está onde o partido está. Realmente é muito justo o direito de defesa do PT que tem juizes na mão e todo aparato para abafar e mascarar a situação.

Você tem meios de se informar sobre as coisas corretas e escolhe ficar do lado do socialismo a todo custo. Um dia esse mundo vai acabar e todos seremos cobrados por esse tipo de escolha.

Roberto Moraes disse...

Oh meu "caro" das 03:22,

A velha mídia fatura mais é com as verbas do governo e não contra.

Ela é contra um, mas, se tiver outro para ser a favor.

O que a determina como velha é o achacamento com fins comerciais Isto é mais velho que vento sul. Há quem faça isto com tecnologia nova.

Não há imparcialidade neste processo, isto é o que deve ser realçado neste processo.

Os leitores, comentaristas é que devem identificar os interesses e os argumentos que são apresentados nas difrentes abordagens.

Além de interesses há ideologias. Há quem prefira defender os fortes e aqueles que preferem e defendem aqueles que têm sido excluídos.

Este é um eixo de análise interessante e neste ponto felizmente, estamos em caminhos opostos.

Sds.