19 x 6

Faltando, pouco mais que vinte dias para o pleito de 7 de outubro, pelo menos seis novos nomes, já despontam para ocupar uma das vinte e cinco vagas da Câmara de Vereadores em Campos.

Eles fazem parte do universo de candidatos que concorrem pela primeira vez ao legislativo campista.

A renovação da Câmara apesar do aumento de 50% das vagas deverá ser superior às últimas eleições.

Antes de apresentar os prognósticos com todos os riscos de ainda ter quase um mês pela frente, o blog, relembra o números de candidatos.

Ao todo disputam as eleições proporcionais de vereadores, no município de Campos, 17 coligações (ou partidos isolados) que preenchem uma lista de 614 candidatos, que são aqueles com registros deferidos da lista total de 667 inscritos, já que outros 53, tiveram os registros indeferidos ou renunciaram.

A conta inicial feita pelo prognóstico atual do blog, que relembro ainda pode ser alterada, na disputa entre situação e oposição, o placar aponta para: 19 x 6.

Mesmo que se use uma margem de erro de um a mais ou a menos, para um lado e outro, se chegaria a uma projeção de 20 x 5 ou 18 x 7 (neste caso, para mim, o mais provável), ambos, inferior ao terço mínimo para uma bancada agir, se não houver as famosas cooptações, pós-eleitorais.

Ainda há espaços para mudanças. A campanha de vereador para valer está começando agora. Muitos votos que foram prometidos antes, agora podem se perder e outros podem ser conquistados pela campanha que tiver mais fôlego, estrutura e empolgação.

Para entrar com chances na reta final é preciso reunir estas três exigências. Além disso, muitos, de primeira viagem, agora aos poucos, vão se dando conta que a disputa para valer é só entre os cabeças da coligação, o restante é para somar legendas.

O problema é que com o desânimo destes menos cotados, os partidos e as coligações vão perdendo as chances de completar legendas.

Voltando aos números acima três observações:
1) Eles não espantam porque são próximos da relação entre candidatos a vereador que apoia a candidata da situação e os que estão nas coligações de oposição (relação de 2/3 para 1/3);

2) O número de seis apontado para a soma dos prováveis candidatos das oposições coincidem com a prognóstico de seis de novos nomes com grandes chandes de chegar a um primeiro mandato, mas, são diferentes. Há entre os primeiros aqueles que vão retomar um mandato, estando na situação e outro(s) na oposição.

3) Pode parecer para alguns uma incoerência, se dizer que a campanha agora é que está tomando corpo e o fato de já se fazer uma estimativa, que não seja, um puro palpite. Porém, há que se considerar alguns pontos: primeiro, a campanha ganha mais força agora na reta final, mas, que não começou antes, não tem chances, aparecendo só agora, mesmo que pisando no acelerador; segundo, as alterações de agora para diante, tendem a ser mais entre os nomes que disputam as vagas dentro dos partidos e/ou coligações, do que entre estas, o que pode levar ao fato de que os nomes ainda podem se alterar, mas, menos, a quantidade de cadeiras que cada partido/coligação fará em 7 de outubro.

Enfim, anotem para conferir adiante!