O primeiro vídeo de um minuto e meio mostra como funciona o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e faz uma comparação com o ônibus articulado em faixas exclusivas.
O segundo vídeo com cerca de três minutos é uma reportagem de uma televisão de Cuiabá mostrando as diferenças entre o sistema de VLT e o BRT que está sendo objeto de análise na capital do Mato Grosso. O projeto do segundo (BRT) mais conhecido é do Transmilênio implantado com sucesso na Colômbia.
O custo da instalação por quilômetro do VLT depende de cada projeto, mas, é possível estimar entre R$ 40 e 50 milhões por quilômetro.
Não é barato, mas, é viável para municípios com maior capacidade de investimentos, principalmente, com apoio do governo federal. Há que se ter cuidado com os conhecidos esquemas de superfaturamento. O de Cuiabá citado acima está sendo objeto de denúncias.
O fato é que alternativas de transporte coletivo com maior capacidade de locomoção simultânea das pessoas precisa ser implantado em nosso município.
O blog já tocou neste assunto aqui por diversas vezes. Veja aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
Sobre os custos de implantação do BRT, pode-se a grosso modo dizer que ele ficaria na faixa dos R$ 10 milhões por quilômetro, evidentemente mais barato que o VLT. Há que se analisar em detalhes a relação custo-benefício.
Repito, o que encarece estes projetos são os esquemas entre empresas e gestão pública que precisa ser bem vigiado, assim como, as concessões de ônibus com ou sem subsídios, como tempos atualmente, aqui por Campos. Evidentemente, estes não tem interesse em soluções de maior envergadura que não passem por eles.
O governo federal abriu recentemente um edital para que municípios de médio porte como o nosso, apresentem projetos para receberem financiamento integral ou com contrapartidas. Uma destas soluções precisa ser pensada para Campos como alternativa para o transporte público coletivo, em contraposição à inviável solução do transporte individual com carros:
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
5 comentários:
Roberto,
A solução adotada na ligação Várzea Grande - Cuiabá,me parece mais apropriada para a ligação Porto do Açú - Campos dos Goitacazes, solução em construção na ligação do aeroporto em Várzea Grande até o centro de Cuiabá ligando o novo estádio - Arena Pantanal e Rodoviária; duas cidades que juntas perfazem uma população próxima da de São João da Barra e Campos dos Goitacazes juntas ou seja próximo de 750.000 habitantes com a utilização do bonde moderno já testado com sucesso na ligação Crato - Juazeiro do Norte no sul do Ceará.Na minha opinião a solução , Veículo Leve sobre Trilho - VLT ou bonde moderno ,embora mais caro, cerca de $50 milhões de reais por quilômetro , apresenta maior capacidade de transporte passível de expansão com menor custo.
Abçs
Renato Teixeira
Prezado Roberto,
Nesta matéria, o blogueiro e professor compara a solução
de mobilidade urbana adotada com sucesso em Bogotá na Colombia -
Transmilênio - que utiliza o ônibus articulado em vias segregadas e a
solução adotada na ligação Várzea Grande - Cuiabá, solução em
construção na ligação do aeroporto em Várzea Grande até o centro de
Cuiabá ligando o novo estádio - Arena Pantanal e Rodoviária; duas
cidades que juntas perfazem uma população próxima da de São João da
Barra e Campos dos Goitacazes juntas ou seja próximo de 750.000
habitantes com a utilização do bonde moderno já testado com sucesso na
ligação Crato - Juazeiro do Norte no sul do Ceará..Na minha opinião a
solução , Veículo Leve sobre Trilho - VLT ou bonde moderno ,embora
mais caro, cerca de $50 milhões de reais por quilômetro , apresenta
maior capacidade de transporte passível de expansão com menor custo.
Saudações alvi-anis
Abçs
Renato Teixeira
Prezado Roberto,
O Professor e blogueiro comenta sobre a solução de mobilidade urbana adotada com sucesso em Bogotá na Colombia -
Transmilênio - que utiliza o ônibus articulado em vias segregadas e a
solução adotada na ligação Várzea Grande - Cuiabá, solução em
construção na ligação do aeroporto em Várzea Grande até o centro de
Cuiabá ligando o novo estádio - Arena Pantanal e Rodoviária; duas
cidades que juntas perfazem uma população próxima da de São João da
Barra e Campos dos Goitacazes juntas ou seja próximo de 750.000
habitantes com a utilização do bonde moderno já testado com sucesso na
ligação Crato - Juazeiro do Norte no sul do Ceará..Na minha opinião a
solução , Veículo Leve sobre Trilho - VLT ou bonde moderno ,embora
mais caro, cerca de $50 milhões de reais por quilômetro , apresenta
maior capacidade de transporte passível de expansão com menor custo.
Saudações alvi-anis
Abçs
Renato Teixeira
As duas opções apresentadas são baratas quando comparadas aos subsídios pagos às empresas de ônibus pagas pela PMCG... milhões e milhões pagos por não se sabe até quando.
Suponho que parte do dinheiro recebido pelas empresas de ônibus é, posteriormente, "doada espontaneamente" a partidos políticos que apoiam o programa de passagem a R$ 1.
Isso sim é caro e inviável.
Professor!
Por falar em mobilidade urbana, poderia postar algo questionando o porquê de se interromper o trânsito na Alberto Lamego toda vez que acontece algum evento no CEPOP!!! Pelo menos um dos sentidos sempre é interrompido.
Deveriam ter construído o CEPOP com uma maior recuo em relação à Avenida ou então construído uma 3ª pista paralela à existente para que então essa fosse interditada, já que não sei porque acham isso necessário.
Êita mania desses governos de quererem causar transtorno à população!!
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