Falo dos royalties. Quero indagar sobre o que eles farão se esta receita for suprimida em boa parte, como tenta parte do Congresso Nacional, reproduzindo interesse de outras regiões do país.
Sei que todos dirão que lutarão com todas as armas, que usarão seus prestígios pessoais, as articulações dos seus partidos e... tudo mais para garantir que sob seus comandos isto não irá acontecer.
Antes que queiram inverter a questão e fazer insinuações, o blog reafirma, que considera injusta a distribuição aleatória, no plano nacional, de todos estes recursos dos royalties.
Voltemos então ao raciocínio anterior, no caso, para evitar discussões estéreis, consideremos que a pergunta versará apenas sobre uma hipótese.
Assim, finalmente, a indagação para os pretendentes ao cargo de prefeito é: o que farão, como gerenciarão, quais mudanças implementarão caso o município de Campos dos Goytacazes (vale também para os vizinhos), tenha que conviver, por exemplo, com metade (vamos imaginar uma perda só da metade) da receita dos royalties e/ou participações especiais?
Hoje, dois terços da receita de Campos são gastos com pessoal e custeio. O terço final é o que sobra para o investimento, num orçamento total, anual, da ordem de R$ 2,2 bilhões.
Bom relembrar ainda que caso o corte atinja o governo estadual é muito provável que os repasses deste para os municípios, também refluam, porque também terão que tapar buracos em seu orçamento.
Se metade da receita dos royalties do município de Campos deixar de existir, muito mal haverá recursos para pessoal e custeio, mantidos a atual forma de gastos da gestão atual.
Daí o blog retorna à sua pergunta, que mesmo que seja indigesta precisa ser respondida, por quem se propõe a ser o representante do povo no executivo municipal.
Dizem que só aqueles que não gostam da resposta já sabida, não, se dignam a fazê-la.
Alguns não farão esta pergunta porque sequer admitem, neste hipotético e indesejável cenário, ver a "$ua me$adinha" suprimida, mesmo que em parte.
Se não tivermos a resposta continuaremos com a pergunta: o que você candidato(a) fará na gestão do município se Campos tiver que conviver com metade do orçamento dos royalties?
Se metade da receita dos royalties do município de Campos deixar de existir, muito mal haverá recursos para pessoal e custeio, mantidos a atual forma de gastos da gestão atual.
Daí o blog retorna à sua pergunta, que mesmo que seja indigesta precisa ser respondida, por quem se propõe a ser o representante do povo no executivo municipal.
Dizem que só aqueles que não gostam da resposta já sabida, não, se dignam a fazê-la.
Alguns não farão esta pergunta porque sequer admitem, neste hipotético e indesejável cenário, ver a "$ua me$adinha" suprimida, mesmo que em parte.
Se não tivermos a resposta continuaremos com a pergunta: o que você candidato(a) fará na gestão do município se Campos tiver que conviver com metade do orçamento dos royalties?
7 comentários:
Enganação em pleno feriadão e à luz do dia.
Ontem, dia, 09/09/12, Domingo de Sol, praia de Farol de São Tomé lotada, principalmente por causa do DESFILE CIVICO das escolas Municipais de Campos, especificamente da região da Baixada Campista.
Este ano por sinal, ano eleitoral, e por força dessas eleições majoritárias, para prefeito(a), tudo foi feito apresentado de forma, quase que perfeito, e para agradar os espectadores, pelo menos no visual,não se economizaram na apresentação de bandas marciais.
Muitos cartazes com dizeres a favor a gestão da prefeita foram expostos para a platéia. Entretanto, a verdade, nua e crua, não foi exoposta,não foi mostrada para a sociedade ali presente, a de que a EDCUCAÇÃO PÚBLICA BASICA DE CAMPOS, de 1º grau, e de responsabilidade exclusiva da prefeita, rosinha,mais uma vez, na avaliação do IDEB, em 2011, foi considerada a pior do Estado do RJ, perdendo inclusive, para municipios paupérrimos, como São Francisco do Itabapoana.
Fico observando como a nossa oposição, se mostra, tão patetica e omissa, diante desse grave problema. Não vemos, a oposição, comentar nada sobre tais fatos, nem mesmo no horário eleitoral.
Querido Roberto ...
De onde surgiu esse dado de 2/3 da receita do municipio (2,2 bi em 2012) é gasto com pessoal ????
De onde tirou isso???
pelo q sei o gasto mensal com folha de pagamento representa R$ 52 milhões, projetado em 12 meses daria 629 milhoes (sem adicionar o 13º) o que representa menos de 1/3 do taltal de 2,2 BILHÕES!
FONTE: http://www.servidor.campos.rj.gov.br/index.php/component/content/article/9-destaques/611-pagamento-de-junho-com-primeira-parcela-do-13o-salario.html
Oh comentarista das 10:43,
Será que ao fazer propaganda não se consegue nem ler mais uma frade, ou um parágrafo por inteiro?
Não está dito que 2/3 do orçamento é gasto com pessoal.
Volte lá é leia que está dito e pode ser comprovado que 2/3 do orçamento de Campos é gasto com pessoal e CUSTEIO.
Custeio é a parte do orçamento que serve para pagar, luz, água, combustível, telefone, propaganda, manutenção predial, e, também, as conhecidas terceirizações).
Quanto à conta de pessoal é isto mesmo, na faixa dos R$ 700 a 750 milhões anualmente.
O custeio dá outro tanto disto.
Daí que se retirar metade dos royalties, sobrarão no orçamento (se não reduzir os repasses do estado), menos de R$ 1,4 bi..
É esta a pergunta.
Sds.
Isso mesmo Dr. roberto, esse pessoal, principalmente os defensores desse desgoverno da prefeita rosinha,ou, tem preguiça de ler, ou quer defender o indefensável.
O município vai "quebrar", e o próximo prefeito vai ter q diminuir o tamanho (em termos de custo da máquina pública é lógico) dele ou terá q aumentar os tributos municipais, ou muito provavelmente fazer os 2 juntos, já q não creio q vá haver atenção especial da União ou do Estado à esses municípios, não há solução mágica, essa redução pela metade (não creio q ocorra mas é a hipótese) vai exigir medidas extremas, por mais q seja visível q existem gastos desnecessários hj.
Não entrou meu comentário, então vou resumir, redução pela metade igual a desastre que resultará na necessidade de diminuir drasticamente a máquina pública, aumentar tributos municipais e outras medidas extremas. Não há mágica...
A resposta é: chorar!
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