As negociações para que os gestores do Porto de Roterdã, na Holanda, participe do projeto do Porto Central de Presidente Kennedy estão avançando. O porto na divisa do ES com RJ prevê investimentos na casa dos R$ 4 bilhões, a serem gastos numa área de 25 milhões de metros quadrados.
A experiência em implantação e operação portuária do grupo holandês aumentam as expectativas com o projeto do porto que prevê 25 metros de calado e deverá ser direcionado para atendimento de logística para os setores de óleo e gás, mármore e granito, além dos segmentos automobilístico e agrícola.
Bom lembrar que este projeto não é o da Ferrous que prevê mineroduto e uma base para exportação de minério de ferro. Este projeto está em fase de licenciamento ambiental.
Agora, o grupo Ferrous espera a liberação do licenciamento para abrir o capital na bolsa, atrás de investidores, para o seu desenvolvimento, de forma similar ao que foi feito pelo grupo EBX, com o projeto do Açu.
Os recursos que a Ferrous dispunha para o desenvolvimento do projeto foram investidos nos estudos de prospecção, licenciamento e, especialmente, na aquisição de terras, em todo o percurso do mineroduto e também da área para a instalação do porto em Kennedy. A conferir!
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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14/09/2012
Banco Central decreta liquidação extrajudicial do Cruzeiro do Sul e Prosper
O Banco Central (BC) decretou nesta sexta-feira (14) a liquidação extrajudicial do Banco Cruzeiro do Sul, com sede na cidade de São Paulo, e do Banco Prosper, do Rio de Janeiro.
O Cruzeiro do Sul detém cerca de 0,25% dos ativos do sistema bancário e 0,35% dos depósitos. A instituição estava sob Regime de Administração Especial Temporária (Raet), desde 4 de junho de 2012, devido a suspeita de fraude.
A determinação do regime especial (intervenção e liquidação extrajudicial) ocorre depois que a fiscalização do BC verifica algum tipo de problema na instituição financeira, como ausência de liquidez (recursos disponíveis), desvio de dinheiro, descumprimento de normas ou não pagamento de obrigações.
Inicialmente, o BC adotou a intervenção na instituição, com o afastamento da família Índio da Costa do controle do Cruzeiro do Sul. A gestão passou a ser feita pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), como forma de proteger os depósitos dos clientes, e a agora foi decretada a liquidação extrajudicial. A instituição financeira em liquidação extrajudicial tem os bens vendidos a fim de pagar credores.
A decisão do BC abrange a controladora do Banco Cruzeiro do Sul, a Cruzeiro do Sul Holding Financeira S.A., e as empresas Cruzeiro do Sul S.A Corretora de Valores e Mercadorias; Cruzeiro do Sul S.A. DTVM e Cruzeiro do Sul S.A. Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros. Essas empresas também estão submetidas ao Raet.
De acordo com o BC, o Banco Prosper é instituição financeira que detém aproximadamente 0,01% dos ativos do sistema bancário e 0,01% dos depósitos.
"A liquidação do Banco Prosper, que teve proposta de mudança de controle para o Banco Cruzeiro do Sul não aprovada pelo Banco Central, deve-se a sucessivos prejuízos que vinham expondo seus credores a risco anormal, a deficiência patrimonial e a descumprimento de normas aplicáveis ao sistema financeiro", informou o BC, em nota.
Do total de depósitos à vista e a prazo do Banco Cruzeiro do Sul e do Banco Prosper, cerca de 35% e de 60%, respectivamente, contam com garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
"O Banco Central continuará tomando todas as medidas cabíveis para apurar as responsabilidades, nos termos de suas competências legais. O resultado das apurações poderá levar à aplicação de medidas punitivas de caráter administrativo e a comunicações às autoridades competentes, observadas as disposições legais aplicáveis", acrescenta o BC.
O BC informou ainda que permanecem indisponíveis os bens dos controladores e dos ex-administradores do Banco Cruzeiro do Sul. E, a partir de hoje, ficam indisponíveis os bens dos controladores e dos ex-administradores do Banco Prosper.
Negociações com Santander falharam
As negociações com o Santander para a compra do Cruzeiro do Sul se estenderam até a madrugada desta sexta-feira, mas não avançaram diante da cobrança pelo banco espanhol de garantias que impediram um acordo para a venda da instituição.
Fonte: Agência Brasil e UOL
Lá houve desapropriação assim como em São João da Barra, ou o governo deu liberdade para quem quiser vender?!
Outra curiosidade, como anda Barra do Furado???
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