Em nosso estado (ERJ), inegavelmente, o senador Lindbergh Farias é o que mais avança.
Ele dá apoio direto a diversos candidatos e está, em muitos municípios, aparecendo na campanha, quase em igualdade de visibilidade (onde há televisão), com os candidatos locais.
Com os maus resultados até aqui na capital dos seguidores de Garotinho e Cesar Maia, estas duas lideranças tendem a sair do processo eleitoral, mais frágeis do que entraram.
Enquanto isto, Cabral vem reduzindo o desgaste que o seu governo enfrentava e tende a partir para as eleições da sua sucessão fazendo concessões e negociando algo para cima.
No plano nacional, o enfraquecimento do PSDB (especialmente pela provável derrota e desgaste de Serra), e os problemas do PT com o julgamento do STF e com eleições complicadas em muitas capitais, elas tendem a abrir espaços para outras lideranças e partidos, especialmente, os da atual e ampla base do governo.
O governo federal, mesmo que muito bem avaliado, tende a responder por uma fadiga ligada ao tempo e formas de fazer política, embora ainda com muito cacife, fruto de diversas e boas políticas públicas que tendem a repercutir cada vez mais no dia a dia da população e eleitores.
Neste quadro, é possível intuir espaços para que o PSB, com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos possa, liderar uma nova aliança política, tendo o PSDB como parceiro e até como vice, já em 2014, numa eventual disputa contra a presidente Dilma.
Resta saber, como se sentirão os paulistas, sejam tucanos, petistas, grandes empresários e banqueiros e mesmo a população do maior colégio eleitoral estadual do país, diante deste possível cenário.
Alckmin, mais que Aécio, deve oferecer resistências pelo lado tucano. Pelo lado petista, é possível que tenha que aturar as perdas de espaço para o PSB, mas, que seja, mais oportuno atrai-lo para vice de Dilma, com acenos para o futuro, do que vê-lo bandear para a construção de uma nova aliança partidária nacional.
O PMDB certamente reagirá, mas, com este cenário, o governador Eduardo Campos poderá escolher o caminho a seguir e, nestas horas, a habilidade, muitas vezes, conta mais do que a contabilidade das forças.
Porém, ainda faltam 24 dias para o primeiro turno e em algumas importantes cidades teremos novos arranjos partidários por consequência do segundo turno que podem alterar ou confirmar isto que hoje, mais que tendência, talvez, sejam, apenas possibilidades. A conferir!
PS.: Atualizado às 19:42 para pequenos ajustes no texto.
Resta saber, como se sentirão os paulistas, sejam tucanos, petistas, grandes empresários e banqueiros e mesmo a população do maior colégio eleitoral estadual do país, diante deste possível cenário.
Alckmin, mais que Aécio, deve oferecer resistências pelo lado tucano. Pelo lado petista, é possível que tenha que aturar as perdas de espaço para o PSB, mas, que seja, mais oportuno atrai-lo para vice de Dilma, com acenos para o futuro, do que vê-lo bandear para a construção de uma nova aliança partidária nacional.
O PMDB certamente reagirá, mas, com este cenário, o governador Eduardo Campos poderá escolher o caminho a seguir e, nestas horas, a habilidade, muitas vezes, conta mais do que a contabilidade das forças.
Porém, ainda faltam 24 dias para o primeiro turno e em algumas importantes cidades teremos novos arranjos partidários por consequência do segundo turno que podem alterar ou confirmar isto que hoje, mais que tendência, talvez, sejam, apenas possibilidades. A conferir!
PS.: Atualizado às 19:42 para pequenos ajustes no texto.
4 comentários:
O desgaste dos Garotinhos ficou muito evidente agora em Rio de Janeiro. Mais do que 42% de resistência para Clarissa Garotinho e Maia. Ficaram com somente de 4% de intenção de voto. O mesmo processo vai acontecer logo em Campos; não é por nada que eles mandaram hoje muitos carros de som na rua: o povo está ficando conciente aos poucos o que muitos já saberam faz tempo.
Roberto, muito interessante a análise. Mesmo sabendo que você é petista, vejo que seu post está em consonância com a realidade política atual.
No entanto, ouso a faz uma discordância parcial. Não creio que o Garotinho está se enfraquecendo nesse processo eleitoral, ao contrário, tal conclusão só ocorre se enxergarmos apenas a conjuntura da Capital do Estado.
Em que pese a importância da cidade do Rio, o quadro político do Estado é formado considerando os demais municípios fluminenses.
Ainda é cedo pra concluir, mas caso haja uma liberação/deferimento da candidatura Rosa na Planície, a vitória do casal com uma grande votação é iminente. Além disso, o PR com certeza será o partido que mais crescerá após essas eleições. Se hoje o Garotinho quase não tem aliados governando municípios, após as eleições seus aliados (PR/DEM e outros, estarão governando diversos municípios. Só pra citar algumas possíveis vitórias aqui no Norte-fluminense: S. Francisco, Campos, SJB, Quissamã, Macaé (Aluizio), Itaperuna, etc. Na baixada e na região dos lagos o quadro também é favorável ao Garotinho. Assim, penso que ele sairá dessas eleições maior do que entrou.
Abraços!
Desgaste ou difamação?Há um diferênça brutal entre uma palavra e outra. Serra passará por cima desses ataques do PT e olha quem tucano ou democrata eu sou. E o Haddad, ó, lá embaixo.
A Fatima, em Quissamã, o Neco, SJB, o Aloisio, em Macaé? o Ralf ta maluco rss...Estes serem Garotinho.
O Garotinho correu atras do Aloisio e este, o Aloisio, nem olhou para ele. Lembre-se, o vice do Aloisio é PT, tem o PC do B tambem.
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