A pergunta que não quer calar? Se tiver que ter nova eleição, quem será o candidato do PR?

A votação acontecida e apurada hoje, desarruma a lógica que vinha sendo montada pela situação.

É evidente que a situação vai dizer que o processo é ganho.

A situação vai tentar juntar os votos nulos para apregoar que ganhou com aproximadamente 70% (69,96%) dos votos. na verdade, 10% a menos, 60% aproximadamente, ou, (59,9%).

Porém, fato é que a jornada nos Tribunais deverá ser a mais difícil que o casal já enfrentou. Particularmente, mesmo, sem ser um conhecedor das artimanhas causídicas e da legislação eleitoral, eu avalio que dificilmente teremos a diplomação de Rosinha.

Pode ser que eu esteja enganado, mas, avalio que o futuro presidente da Câmara a ser eleito, depois da posse, deverá ser o prefeito interino, até ser convocada nova eleição.

Aí entramos numa análise, de que caso esta hipótese se concretize, o grupo político do deputado Garotinho, certamente terá que optar por um dos vereadores eleitos. Porque, nesta situação hipotética, o escolhido, pelos pares, seria o prefeito interino, quase natural que ele fosse o escolhido para a eventual disputa de uma nova eleição suplementar no município.

Sendo assim, o quadro da eleição de vereadores do grupo político de Garotinho/Rosinha não saiu com nenhum nome fortalecido desta eleição para o legislativo. Isto é fato.

O mais votado foi um candidato da oposição, com experiência legislativa e que fez opção em caminhar independente deste grupo do Garotinho.

Pois bem, se consideramos na sequência da lista que o apresentador Tadeu Tô Contigo, não tem relações com a política local ampla, o nome que segue é de Abdu Neme, depois Paulo Hirano e, só a seguir, o nome de Mauro Silva, que ficou na sexta colocação com menos de 5 mil votos.

Eleição é sempre eleição. Ninguém pode deixar de considerar que o jogo, mesmo que não tenha se alterado tanto, muda um pouco, com os novos 19 nomes do legislativo. Este novos vereadores terão interesse em participar da eleição de prefeito, já na condição de eleito e com mandato de quatro anos pela frente.

A diferença entre situação e oposição foi menor do que o imaginado pelo grupo de Garotinho que chegou a aspirar uma diferença na casa dos 80 mil votos. Já ao final, contabilizados os votos, a situação ficou com pouco mais que 50 mil votos que os votos somados das oposições.

Assim, considerando a hipótese, consequência de uma decisão jurídica que, não reconheça o registro de Rosinha, as oposições terão que buscar pouco mais de 25 mil votos do outro lado. Para saber, a dificuldade  para a tarefa será preciso responder: quem seria o candidato da situação? A conferir!