O horário de verão começa no próximo dia 21 nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A diminuição da demanda de energia nos horários de pico entre 5% e 5,5%, dando maior estabilidade ao sistema elétrico
A ideia do horário de verão é aproveitar a iluminação solar e diminuir o uso da iluminação artificial. Quanto mais próxima a pessoa está do hemisfério Sul, mais luz solar tem. O contrário ocorre para quem se encontra próximo ao Equador.
No verão, a ponta do sistema elétrico tende a ficar muito carregada no horário que se estende das 18h às 21h, principalmente no horário de pico, quando a iluminação pública é ativada e as pessoas vão para suas casas, ligam a TV e aparelhos de ar condicionado. A demanda de energia é muito alta nesse período. Com o horário de verão, não há a coincidência de uso de energia, principalmente de iluminação pública, destacou Souza.
Para os consumidores residenciais, considerados de baixa tensão, nenhuma melhora na conta, em termos financeiros, é percebida durante o horário de verão. Os consumidores continuam usando energia, mas apenas deslocam esse uso. Você apenas está ajudando o sistema elétrico brasileiro e o Operador Nacional do Sistema (ONS) a não ter que ligar termelétricas e fazer altas manobras para gerar mais energia.
Para o sistema verifica-se uma redução da demanda. Há uma queda, nesse período mais crítico, em torno de 5% da demanda. A potência demandada pelos consumidores vai ser menor nesse horário de ponta. a diminuição da demanda é registrada somente nos dias quentes, quando a luminosidade natural é forte. Nos dias nublados e com chuva, a diminuição é zero.
Fonte: Valor Online.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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Um comentário:
Ha uma conta que nunca vi ser feita - ora atribuo ao período impróprio para tal, ora atribuo a uma lógica falta de parâmetro para isso.
Mas, seria interessante se pudéssemos ter uma ideia diferente. Nao da eventual economia que se gera, mas do eventual aumento na produtividade - ou declínio, não sei - por conta de tal hora trabalhada a mais sob luz solar.
Pesa contra os fatores já citados:
1) não tem como saber a "olho nu", pois o horario de verão acontece num período do ano em que a produtividade tende a crescer - por conta da demanda natalina - e a decrescer - por conta das ferias de verao;
2) e, para efeito prático real, teríamos de ficar 1 ano sem o tal horario para podermos comprar com o ano seguinte ou anterior. Mas aí entram os fatores economicos que devem, teoricamente, serem os mais proximos possível.
O horario de verao, ao contrario do que muitos pensam, é utilizado em toda a Europa; 95% do territorio Americano do Norte; alguns países da Ásia, 1 da África e parte da Oceania (fonte: G1).
Acho pouco proavel que todo esse rebuliço com nosso relogio biologico se tenha apenas para redução de 5% da conta de luz, não?
É mt provavel que há fatores economicos - de produção e compra - envolvidos nisso. Ah!, isso tem!
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