Garotinho diz e reproduz notas que está forte. Cabral não toca no assunto. Lindberg confirma a força do ex-governador, o que lhe abre brechas na indesejável polarização. Garotinho gosta da triangulação, porque a polarização já lhe tirou da disputa em 2010. O mesmo ocorre com Lindberg em relação a Garotinho.
O script continua.
O ex-governador reproduz informação que o PSDB está em decadência no estado, que Aécio está quase abandonado. Ao mesmo tempo sinaliza para Eduardo Campos atrás de uma candidatura nacional. Já percebeu que ela é pouca provável.
Daí que o aceno ao PSDB, junto dos ataques ao PT, fazem parte do script, dizendo, tenho forças no Rio, mesmo que em áreas e não em número de votos dos prefeitos eleitos e seus aliados. Muitos aliás, já sinalizam que não querem ser colocados nesta sua conta. Outros, não enxergam outro jeito, pelo robusto apoio.
Porém, hoje, o que Garotinho, efetivamente, mais sonha é com um telefonema do Aécio. Chega a sonhar com o conhecido bloco de carnaval do Rio: vem em mim que eu sou facinha!
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
2 comentários:
Prof. um amigo meu que trabalha no Super Bom me falou algo interessante hoje que logo vinculei as consequências no mercado de trabalho referentes ao Porto do Açu.
Ele me expôs que está passando por uma saia fina: pessoas de diversas nacionalidades estão indo fazer compras no Super Bom e os funcionários ficam "perdidos", pois os clientes estrangeiros fazem perguntas sobre determinados produtos ou sobre a localização dos mesmos e os funcionários não sabem informar, pois não sabem falar o inglês e o espanhol.
Este fato pode gerar num futuro bem próximo uma exigência maior destas redes de supermercado com relação a qualificação dos funcionários (fluência em inglês ou espanhol), mesmo pra cargos mal remunerados e fordistas.
Ontem mesmo estava fazendo compras nesta mesma rede e tinha uns 3 latinos fazendo compras, não deu pra identificar através do sotaque qual era o país de origem.
O mercado de trabalho local vai ter que reorganizar-se frente às novas mutações no espaço regional. E, principalmente, a mão de obra local vai ter que se qualificar...
Sobre o comentário acima:
Já estão ocorrendo situações idênticas em restaurantes e lojas.
Há alguns dias vi 3 mulheres estrangeiras, todas com bebês muito pequenos, a caminhar pela Rua Formosa. Alem das dificuldades "democráticas" por assim dizer, de trafegar com os carrinhos pela calçada, elas sofreram para fazer compras no Hortifruti. Ninguem as entendia.
Postar um comentário