A disputa local pelo poder da representação política, como era de se imaginar ampliou a ligação entre Campos e SJB.
Talvez, seja simbólica a disputa pela posse do território, nos limites de território da nossa baixada que, sendo campista é também sanjoanense, no cuidado de localidades até aqui ignoradas por quem a denomina.
A polaridade natural de Campos, pelo porte e pela origem de toda a região, hoje, com o poder das receitas dos royalties e com o projeto em implantação do Complexo do Açu, ganham contornos para além dos já conhecidos fluxos entre estes lugares.
A disputa intermunicipal por grupos políticos que buscam uma hegemonia para além do municipal, praticamente, inviabilizam as possibilidades, há muito já identificada, de uma articulação regional que busque eliminar, ou reduzir fragilidades e complementar potencialidades.
Assim é inevitável supor, mesmo que por hipótese, que se de um lado o conflito é parte da disputa pelo poder, na democracia, de outro, ele tende a favorecer, àqueles que querem reduzir, ou até eliminar, o poder de regulação destes municípios, para de forma mais tranquila e intensa fazer valer os seus interesses.
Para a população os limites de um ou outro território é superado pelos direitos de ir e vir, morar, trabalhar e se manter com saúde, educação e alimentação.
Neste processo, a tendência é que os fluxos e os chamados movimentos pendulares entre um e outro município cresçam ainda mais no futuro próximo e mais adiante.
Enfim, resta saber quais serão os planos e como serão executados, no processo pós-eleitoral, as articulações e habilidades para que a região possa ser amanhã, melhor que hoje, em meio às ameaças e potencialidades que se vislumbra no horizonte regional.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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5 comentários:
Quem recebe um CHEQUE CIDADÃO, da prefeitura de Campos, recebe hoje, R$100,00 e há promessa que irá aumentar, para R$200,00; Já no vizinho, São joão da Barra, há mais de 02(dois) anos, o CHEQUE CIDADÃO, de S.j. Barra, já vale, R$280,00.
Entretanto para os ALUNOS DO CURSO DE POLÍTICA, de Garotinho, aproximadamente, 70(setenta),alunos, receberiam, a importância de 1 MIL REAIS/mês, para aprender a ser político profissional, como é o caso, de toda familia de garotinho, hoje.
Tais alunos, na sua grande maioria, seriam compostos, por integrantes da velha midia, principalmente radialistas. Tal fato, facilitaria, a propaganda dos garotinhos, no rádio campista.
Professor dentro desta disputa em Campos eu e alguns amigos fizemos uma observação: nas eleições de 2008, surgiu em Campos a palavra inelegível, e mesmo assim arnaldo ganhou mais de cem mil votos. E agora em 2012 todo mundo conhece o significado de ser inelegível e temos dois candidatos nesta situação. Tirando alguns interessados em alguma coisa, as pessoas, principalmente os mais esclarecidos quando perguntado em quem vai votar para prefeito, o cara faz um rodeio danado pra dizer que seu voto é 22, seria vergonha de saber em quem esta votando? ou por saber que pode estar votando nulo em um candidato que poderá não ser diplomado. Mas ai fica a pergunta o povão recebe casas, cheques e passagens a 1 real, mas e as pessoas instruídas que não dependem de nada disto e sabe do IDEB, HGG, HFM e um monte de falcatruas,por que, porque votar ou jogar o voto fora? resposta isto é Democracia ou regime democrático a gente faz o que quer. Tem horas que começo a achar que os inhos não são culpados, mas sim a população de um modo geral principalmente os mais esclarecidos, pois o voto é secreto e ninguém é obrigado a votar em quem não queira. So acho que deveriam assumir sem culpas ou vergonhas.Francisco
Se a baixada campista não se transformar numa enorme CIDADE DE DEUS, pois o que tem mais aqui é favelado às custas das bolsas rosas, dou graças à Deus.
O bolsa família do governo federal tem como objetivo garantir a segurança alimentar das famílias em situação de pobreza e extrema pobreza no valor mínimo de 32 reais e máximo de 306 reais (família em extrema pobreza (renda até 70 reais). Me pergunto qual raios é o objetivo dos "cheques" citados pelo anônimo e porque as referidas prefeituras não buscam uma integração com o governo federal??? mais uma das dúvida q rondam nossa planície...
Esse assistencialismo desenfreado, é UMA COMPRA DE VOTO LEGALIZADA, e faz parte do populismo, tanto do PT, como do PR, de Garotinhoe rosinha.
Em Campos, existem aproximadamente 30 MIL FAMILIAS, recebendo o CHEQUE CIDADÃO, computando, quatro eleitores, em cada uma, dessas familias, que por natureza e tradição, são numerosas, já que os pobres e miseráveis, costumam ter prole giganteca, isso daria mais de 100 MIL VOTOS, para a prefeita rosinha, somente referente ao cheque cidadão, de 100 merreis.
Por isso ELES(POPULISTAS) brigam pelo assistencialismo, é grantia de eleição em qualquer lugar.
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