É evidente que a simulação é sobre uma base hipotética e irreal, até porque, as nominatas e as coligações foram baseadas nas 25 vagas e numa projeção de quociente eleitoral, em torno de 11 mil votos e seus múltiplos.
Então, vamos ao exercício: com 274.102 votos válidos na eleição de vereadores em Campos e com 17 vagas, o quociente eleitoral seria de 16.029 votos.
Desta forma, cinco outras coligações não fariam nenhum vereador: PDT/PPS/PPL; PHS; PSC; PT e DEM/PTN e se juntariam ao PRP, PV/PCdoB e PSTU/Psol/PCB, sem representação na Câmara.
As oito coligações que elegeriam vereadores seriam:
PMDB/PSD - 2 (2);
PP - 2 (2);
PR/PRB - 7 (4); (menos três vagas);
PTdoB/PRTB - 2 (2);
PSB - 1 (1);
PSDC/PMN - 2 (2);
PTB/PSDB - 2 (2);
PTC - 2 (2).
* Entre parênteses o número de vereadores eleitos se fossem 17 vagas ao invés de 25.
Desta forma, os oitos vereadores que não teriam sido eleitos seriam:
Magal; Fábio Ribeiro; Dayvison; Auxiliadora; Marcão; Rafael Diniz; Genásio e Da. Penha.
O blog volta a repetir que o exercício não guarda nenhuma relação com a realidade, porque as nominatas, com 17 vagas no legislativo teriam sido bem menores, certamente, com um número de candidatos menor do que os 634 registrados, assim como as coligações entre partidos teriam tido um desenho diferente do que tiveram.
De qualquer forma, com estas contas pós-eleitoral, talvez, seja possível, refletir sobre o aumento da representação popular na Câmara de Vereadores.
Se, de um lado ela traz a discussão do aumento das despesas, mesmo que proibido na legislação que a autorizou, de outro, fica evidente, que esta ampliação do número de vagas pode trazer para o debate político, representantes de parcelas minoritárias na sociedade no município e isto, pode ser mais positivo que negativo no médio prazo para a gestão municipal.
Restará a nós eleitores e cidadãos, observarmos e cobrarmos, o caminho a ser seguido no exercício do poder pelos eleitos, em sua totalidade e em sua diversidade.
Bastaria a existência, de um bom vereador para, em tese, justificar a decisão pela ampliação do número de cadeiras. Ou não. Mais que uma análise, o blog torce para que a nova Câmara em Campos, possa exercer o seu papel constitucional, de forma mais eficiente que as anteriores. Assim, o blog, provoca os seus leitores-colaboradores para o debate. Sigamos em frente!
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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3 comentários:
Roberto, com essa polêmica de Altamir querer assumir. Quem realmente pode sair com os votos de Mocaiber?
Se com 17 não valeram nem um tostão ,agora com 25,.........
Eu também queria saber se os votos de Mocaiber muda alguma coisa.
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