Só não foi falado (a não ser aqui pelo blog) que esta informação era parcialmente verdadeira, portanto parcialmente falsa. Só um orçamento majestoso que aumenta significativamente a cada ano, com os royalties do petróleo, poderia possibilitar tal situação.
Ainda assim, o município usa cerca de 2/3 do seu bilionário orçamento, com pessoal e custeio da máquina, o que indica, que os investimentos poderiam ser muito maiores, se comparado, às capitais que têm orçamento semelhantes ao nosso, porém, com grande densidade populacional que demandam mais servidores e portanto mais gastos com pessoal e custeio.
Nesta semana, a Câmara de Campos, no debate da lei sobre o orçamento de 2013, o discurso único, tal como mantra salvador, foi repetido para dizer que tudo está bem no reino das maravilhas dos royalties.
Para engrossar o debate o blog traz um gráfico comparativo entre os municípios recebedores de royalties, que faz parte de um estudo da Macroplan (uma consultoria) sobre as políticas públicas nos municípios recebedores de royalties como produtores (petrorrentistas).
O primeiro gráfico abaixo com dados oficiais do Ministério do Trabalho e do Emprego (RAIS/MTE) mostra a variação (e não o estoque) na geração de empregos, no período 2003-2010, entre estes municípios chamados de petrorrentistas.
O segundo gráfico mostra a taxa de desempregos nestes mesmos municípios. Veja e compare a situação do município de Campos dos Goytacazes com os demais municípios e tire a sua conclusão.
Obs.: Para ver as imagens em tamanho maior clique sobre elas:
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