Além de Israel e Palestina, em sua luta permanente na Faixa de Gaza, as potências asiáticas surgem cada vez mais como área de futuros conflitos mundiais.
De novo o petróleo parece ser o eixo central das disputas. O blog postou aqui no dia 12 de novembro sobre os interesses chineses em seus mares com grande potencial de petróleo.
Veja o novo governo chinês fez novas sinalizações no último grande do Partido Comunista Chinês sobre o tema divulgado pelas agências internacionais:
"Desejo chinês de ser potência naval deve assustar vizinhos"
"Um dos principais pontos do discurso de Hu Jintao foi o anúncio da intenção de transformar o país numa potência naval. "Precisamos ampliar nossa capacidade de explorar recursos marinhos, salvaguardar resolutamente os interesses e direitos marítimos da China e transformar a China numa potência marítima", afirmou o presidente chinês.
Para Hu, "atender às necessidades dos seus interesses de segurança e desenvolvimento é uma missão estratégica do impulso de modernização da China". Durante a sua gestão, o presidente investiu na modernização e ampliação da Marinha chinesa. Há cerca de dois meses, o país colocou em operação o seu primeiro porta-aviões.
Há cerca de dois meses, as relações entre China e Japão ficaram estremecidas por conta da disputa envolvendo a propriedade das ilhas Diaoyu (para os chineses) ou Senkaku (para os japoneses), que têm potencial de exploração de reservas de petróleo e gás. Houve ataques a empresas japonesas na China e o conflito afetou as exportações japonesas ao vizinho.
Além da divergência com o Japão, a China tem disputas territoriais com várias outras nações, como Indonésia, Malásia, Filipinas e Vietnã. Nos últimos anos, o país tem aumentado os os exercícios navais na região e expandido o raio de suas patrulhas."
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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2 comentários:
Enquanto isso estamos explorando nossos recursos em terra e no mar sem investir quase nada nas forças armadas, não conseguimos resolver os conflitos internos direito, imaginem só se o futuro nós precisarmos nos defender de um inimigo, seja ele qual for, com as forças armadas sucateadas do jeito que são! O Brasil não cuida das fronteiras por termos "amigos" e não cuida do recursos no mar por estamos a um oceano inteiro de outro continente. Até quando a política de segurança nacional será essa, paz e amor e se formos atacados vamos mandar a pompa da paz. Brasil, precisamos investir em Educação e Segurança interna e Nacional imediatamente, o futuro não é nada animador!
Infelizmente não é mesmo animador. Concordo com o comentarista das 11h18min.
A ditadura militar nos fez muito mal em diversos planos. Com a ascensão ao poder dos perseguidos por ela, as forças armadas foram relegadas a último plano. Posso entender que os governos que se seguiram aos militares não quisessem prestigiá-los com recursos e/ou aparelhamento. Contudo, acho que já chegou a hora de perceber que sem um poder bélico consistente não haverá respeito à nossa soberania, tão combalida neste últimos anos e com grandes desafios pela frente.
Chaves já possui uma Marinha mil vezes mais poderosa que a nossa. Os países que querem ser respeitados não podem prescindir de suas forças armadas.
O Brasil precisa reestruturar as três forças e desmitificar este senso comum de que somos um povo pacífico, até porque não o somos. Nossa posição no tabuleiro mundial deve ser respeitada e, se me permitem um sonho, acho que a nossa política externa deve liderar e mediar os conflitos do planeta inaugurando um jeito novo, mais leve e só nosso de relacionamento entre países.
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