Espantei-me com a informação me passada por um pesquisador chileno durante um seminário esta semana no Rio de Janeiro.
Agora, em 2012, foi a primeira eleição com voto voluntário no Chile. O percentual de ausentes é de espantar. Olhe que a eleição foi municipal, onde, normalmente, o apelo e pressão para a votação é sempre maior que as eleições regionais e nacionais.
Sabe-se que existia por lá fortes descontentamentos com o governo do Piñera e com muitos governos locais, mas, daí a esta apatia e nível abstenção já é outra coisa.
Em 2014 haverá eleição para presidente do Chile. Vamos ver se esta enorme abstenção se repetirá.
Ela se por um lado mostra descontentamento, de outro, também poder demonstrar apatia, como se pudesse haver saída fora da política.
O fato deve ser analisado por aqueles que defendem medida semelhante numa reforma política aqui no Brasil.
Aqui no site da revista Exame há algumas informações sobre a questão.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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Um comentário:
Penso que parte do povo latino, não está, nem um pouco, satisfeito, com a "chamada democracia", em curso, em nossa região. Diga-se de passagem, para mim, uma falsa democracia, onde direitos consticuionais fundamentais e básicos, não são respeitados,pelos governos, políticos demagogos e corruptos aos montes, instabilidade juridica, isso tudo revolta a cada dia, os povos desse países, e com razão.
O povão está no sufoco, já os políticos e seus amigos, gerlamente certos grupos de empresários, estão numa boa.
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