Esta postagem trata apenas de uma suposição. Uma hipótese. Como tal ela pode ser real no todo, em parte, ou irreal. É certo que uns como Pedro negarão três vezes, ou até mais.
Vamos a ela:
Para os donos do poder em Campos, a hipótese, de uma decisão do TSE, de invalidação do registro de Rosinha, pode não ser de todo rejeitada, em "petit-comité" por este grupo político.
Como já disse, eles negarão três ou trinta vezes.
Porém, vamos aos desdobramentos.
A decisão por uma nova eleição por parte do TSE levará o grupo político a escolher alguém de confiança para enfrentar as nova eleição. Nela, o discurso uníssono, será de vítima e de perseguição, com o consequente pedido de voto para o "novo" nome, de forma a amenizar o sofrimento e ser fiel àquela a quem confiou o voto em outubro, mais adiante negado pela justiça.
Não é difícil imaginar a probabilidade de sucesso nesta nova empreitada eleitoral, com estes que ficaram conhecidos como melhor de campanha e voto, do que na formulação e implementação de políticas públicas.
É deste fato que surgirá o interesse e as chances em se garantir a continuidade do poder para uma nova geração, numa espécie de dinastia.
Após enfrentar as urnas com este "novo" nome e se for mais, digamos que mais "experiente" melhor, porque aí é mais fácil enquadrar o figurino no futuro discurso futuro.
Após o mandato deste "novo, experiente e confiável" escolhido prefeito para um período de quatro anos, a família garotinho ficará a vontade (pela legislação e pela necessidade de passar a ideia da renovação cada vez mais forte no ambiente político nacional) para implementar, a partir de sua própria casa, dentro da família, uma nova geração que mantenha os garotinhos, assim, realmente garotinho, no poder em Campos.
Seguindo esta hipótese você poderá compreender porque o filho disse que poderá ser candidato a deputado estadual em 2014 (dois anos antes do pleito municipal de 2016), já que a filha, parece querer seguir política na capital e na região metropolitana.
Desta forma, o blog volta ao ponto inicial: trata-se apenas de uma hipótese, mas, convenhamos, que bem conveniente, mesmo que o discurso para consumo externo seja outro. A conferir!
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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3 comentários:
Olá, professor, seu texto a respeito da política local é esplendoroso e muito contundente. Fez uma radiografia do problema de forma brilhante. No entanto, é preciso fazer alguns apontamentos quando se fala em dinastia tem de se abordar as ditaduras. Cuba, por exemplo, é governado pela família Castro há mais de 50 anos. A Venezuela é governada por Hugo Chaves há 14 anos e foi reeleito para mais seis, a China é governada há várias décadas pelo Partido Comunista, e o PT que pode governar o pais por 14 anos.dentre outros. É muito comum Petistas dizerem que uma coisa é uma coisa e outra coisa e outra coisa.É normal, e os petistas apoiam bizarramente as ditaduras. mas dinastias e ditaduras, na ponta do Lapis é a mesma coisa.A Cidade de Campos é governado pelo casal garotinho há 22 anos. Isso é uma afronta a democracia e ao principio da alternância de poder.
Neste momento, Discuros inflamados, no Congresso Nacional em Brasilia. Na pauta, o Tema, ultra-polemico: A redistribuição dos Royaltes do petróleo. Poucos e na verdade,os que tem direito legal sobre tal indenização, brigam para mantê-lo; Contudo, a maioria que não tem direito legal, querem a qualquer custo, abocanhar tal dinheiro.
Com efeito, o que de proveitoso, se observou até agora, nesse debate, foi o consenso, de um mecanismo que, obrigue os beneficiários dos royalteS(GOVeRNADORS E PREFEITOS), a aplicá-los, integralmente em EDUCAÇÃO; já, outra corrente pretende que o valor recebido decorrente dos roylates, sejam gastos 50% em EDUCAÇÃO e outros 50% em SAÚDE. Sou partidário e simpatizante da 2ª sugestão. O que não pode CONTINUAR, seria governantes, usarem de modo indiscriminado, o dinheiro dos royaltes,como acontece hoje, penalizando com isso, os mais pobres.
Carlos me surpreendeu o modo como o planalto foi derrotado nessa votação, tá na hora da articulação política do PT na casa melhorar ao menos seu senso de oportunidade...
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