Veja abaixo a previsão que o grupo EBX tem de receitas com a movimentação de cargas e aluguel de área no Porto do Açu.
A estimativa consta do Laudo de Avaliação do Porto do Açu (LLX) feita pelo Bank of America Merril Linch, em 12 de setembro de 2012.
Observem que daqui em 2014, a renda do porto total prevista é de 400 milhões, sendo R$ 313 só de aluguel de terras. Em 2017, uma renda total de 1,6 bilhão, sendo R$ 481 milhões de aluguel de áreas.
Em 2023, daqui a onze anos, a receita total prevista será de 4,8 bilhões, sendo 1,1 bilhão só de aluguel de terrenos.
Assim, em doze anos, a LLX, pela estimativa feita pelo Bank of America Merril Linch, terá faturado só em aluguel de terreno a quantia de R$ 7,3 bilhões, aproximadamente 25% de toda a receita prevista.
Veja abaixo a quantidade de área de terrenos prevista para obtenção de renda junto ao Porto do Açu:
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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10 comentários:
Sem ferrovias, e sem a duplicação da BR 101, nenhuma dessas expectativas de empreendimentos vingará.
Essa área é a da PPP? Quanto ficará com os governos que deram essas terras para ele?
Resumindo, sem mais dinheiro público.
O que o comentarista aí de cima imagina?
Ué, desde o início estas obras não eram (e não foram) condicionantes para o "sucesso" da empreitada.
Inclusive porque o mineroduto não requer o modal ferroviário, e o porto é irreversível.
O que se discute aqui é outra coisa: a cessão das terras do DISJB, que foram "griladas" de seus donos pelo "interesse público" em instalar ali indústrias que só idiotas acreditaram que viriam, dado o cenário mundial e outros parâmetros.
Sendo assim, a grilagem de terra cumpriu seu objetivo: pagaram uma merreca pelas terras que serão alugadas a peso de ouro.
Mas restam ainda alguns incautos(e outros nem tanto) que acreditam mesmo que tudo era para acontecer como previsto, e a culpa é da falta de infra-estrutura, do alinhamento dos planetas, do calendário maia, deixa eu ver o que mais, ah, a culpa é do zé dirceu também...
Claro que vai vingar o porto do açu.
O Pais necessita de Logistica, não vai vingar pelo Eike, vai vingar porque muita gente esta investindo nisto, inclusive o governo.
Sem dúvida, a culpa é do José Dirceu também. Esse realmente é um trambiqueiro, assim como o PT é o Partido dos Traíras.
Ora, de onde vem o dinheiro para o Zé Dirceu viajar o Brasil todo, comendo e bebendo do bem e do melhor?
Roberto, perdão pela ignorância, mas diante dessa "prova" de que foi feita tremenda "injustiça" com os proprietários das terras (com o aval da prefeitura, claro)... não seria possível a sociedade se manifestar, caso o poder público venha a mudar o plano diretor para desapropriar novas áreas???? Por que a realidade está muito clara e do jeito que o negócio tá sendo lucrativo, o eike vai querer se apropriar de todo o 5 distrito. Como a sociedade poderia dar um basta nessa pouca vergonha?????? Responda-me por favor.
Só tenho pena da população humilde da região do AÇU, que tiveram suas propriedades "roubadas", "invadidas" perdendo suas terras que na maioria passaram de gerações em gerações, dilapilando a história de famílias. Para "um estranho" tornar-se mais poderoso.
O direito a propriedade só está no papel. Os donos das terras que foram espulsos deveriam ganhar os aluguéis até a nossa justiça lerda resolver as ações de revisões de valores pagos.
Se essa moda pega, imagina toda cidade que crescer a prefeitura expulsar os moradores só para alugar caro para as empresas.
Bom, do zé dirceu eu não tenho certeza, mas afirmo que a idiotice do tipo da que foi escrita no comentário das 11:45 é a responsável pela eterna prevalência das elites sobre o interesse coletivo.
ditado árabe: "enquanto os cães ladram, a caravana passa..."
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