Para os que apreciam e para os que rogam, torcem e trabalham pelo fim deste blog, percebam como este curto texto ajuda a explicar os motivos da sua existência e da sua continuidade por mais de oito anos:
Por que e para
quê escrever?
Ultimamente
venho pensando muito sobre a arte de escrever e sobre o poder das palavras.
Muito antes da informática e da facilidade de comunicação que os tempos
modernos trouxeram a humanidade já tinha a ilusão de que o ato de escrever, de
expor e tentar formar opiniões, convicções era uma forma de melhorar mundo.
Qual o quê. Nem antes e nem agora isso ocorre.
O mundo muda para melhor ou para pior independente das ideias que são escritas e expostas à reflexão dos outros. No máximo o ato de escrever serve para deleite do próprio e de alguns poucos que lhe passam a acompanhar a variação de opiniões.
Mesmo um Rubem Braga que escrevia e era admirado por muitos, uma vez disse: “escrevi milhares de crônicas e não creio que tivessem qualquer influência na vida política do meu país”.
Sem querer me comparar ao Rubem, lembro que ao passar a escrever de forma mais sistemática, mesmo que involuntariamente, acreditei nesta antiga ilusão de que escrever e ser lido poderia de alguma forma ajudar a melhorar minha região. Pura infantilidade e presunção. Hoje, volto mais uma vez a concordar, com Braga quando ele diz que “no Brasil escreve-se para os colegas”.
Como não sou escritor, acho, que nem para os “colegas” escrevo. Acho que escrevo apenas para aprender, para aprofundar, conhecer e guardar. Fernando Sabino disse a Clarisse Lispector em entrevista reproduzida no livro com este título da escritora que “a verdadeira inspiração é aquela que nos impele a escrever sobre o que não sabemos, justamente para ficar sabendo”. Perfeito para mim, porque explica que a ânsia de escrever deriva do esforço do eterno aprender.
Não abandonei por completo, a ideia de melhorar as coisas e as pessoas através da escrita, mas hoje só vibro quando a escrita provoca reações, especialmente, as de discordâncias, pois assim, ela alimenta o debate, as discussões, a procriação de ideias e de críticas e mais que tudo: o antigo e eterno sonho que faz a gente insistir em ter um mundo que seja, ao menos, um pouco melhor.
Escrever pode ser relatar, mas também pode ser refletir em voz alta, pensar, propor e revisar, conceito e opiniões. Por isso, hoje vejo que este exercício serve menos aos “colegas” e mais para nós mesmos, porque através do que escrevemos conseguimos descobrir quem somos.
O mundo muda para melhor ou para pior independente das ideias que são escritas e expostas à reflexão dos outros. No máximo o ato de escrever serve para deleite do próprio e de alguns poucos que lhe passam a acompanhar a variação de opiniões.
Mesmo um Rubem Braga que escrevia e era admirado por muitos, uma vez disse: “escrevi milhares de crônicas e não creio que tivessem qualquer influência na vida política do meu país”.
Sem querer me comparar ao Rubem, lembro que ao passar a escrever de forma mais sistemática, mesmo que involuntariamente, acreditei nesta antiga ilusão de que escrever e ser lido poderia de alguma forma ajudar a melhorar minha região. Pura infantilidade e presunção. Hoje, volto mais uma vez a concordar, com Braga quando ele diz que “no Brasil escreve-se para os colegas”.
Como não sou escritor, acho, que nem para os “colegas” escrevo. Acho que escrevo apenas para aprender, para aprofundar, conhecer e guardar. Fernando Sabino disse a Clarisse Lispector em entrevista reproduzida no livro com este título da escritora que “a verdadeira inspiração é aquela que nos impele a escrever sobre o que não sabemos, justamente para ficar sabendo”. Perfeito para mim, porque explica que a ânsia de escrever deriva do esforço do eterno aprender.
Não abandonei por completo, a ideia de melhorar as coisas e as pessoas através da escrita, mas hoje só vibro quando a escrita provoca reações, especialmente, as de discordâncias, pois assim, ela alimenta o debate, as discussões, a procriação de ideias e de críticas e mais que tudo: o antigo e eterno sonho que faz a gente insistir em ter um mundo que seja, ao menos, um pouco melhor.
Escrever pode ser relatar, mas também pode ser refletir em voz alta, pensar, propor e revisar, conceito e opiniões. Por isso, hoje vejo que este exercício serve menos aos “colegas” e mais para nós mesmos, porque através do que escrevemos conseguimos descobrir quem somos.
Um comentário:
Bom dia professor!
Sou leitor assíduo do seu blog,não saio de casa antes de lê-lo.Confesso que com os meus 60 anos e com certa dificuldade e capacidade para escrever e até entender muito de suas brilhantes "escritas".Fico a pensar o "porque' de vc colocar tanta modesta neste seu texto"PORQUE E PARA QUE ESCREVO".Ora,sabemos do poder do conhecimento,haja visto os nossos governantes(raras excessoes)não priorizarem a educação,e vc passa isso com muita propriedade para nós seus eleitores fiéis e admiradores,sem falar naqueles que "morrem de raiva e inveja",os tais que querem ver o final do seu blog.Portanto amigo,continue assim pois vc está fazendo algo sim de muito importante tanto para sua comunidade,como para a sua cidade,e as vezes sem perceber ou aparecer,vc MUDA ALGUMA COISA,PODE ESTAR CERTO!Vc não escreve somente para "vc se auto conhecer ou se enriquecer",vc é um referencial para muita gente,basta ver o tempo que tem o seu blog e compará-lo com os visitantes,os artigos e ató os processos!!!
obs:
1-desculpe os zeros,já que fiz o 1º e 2º grau em supletivo,embora fui contemplado ao passar numa seletiva do 1º curso de eletrotécnica que a ETFC realizou,porem,perdi em falta(prof. Barroso laboratória de física),devido aos constantes atrasos ja que a empresa(TELERJ) me liberava as 18:00,o que me fazia chegar sempre em atraso,já que o horário era o mesmo.
2-passei email pois aquelas "famigeradas letrinhas" estão me impossibilitando de me expressar no seu blog.
3-nã sei porque vc não fez parte do processo politico como candidato,embora acho que foi muito mal elaborado,tanto as composições,como os nomes com muita gente "suja",faltou qualidade!!!
abs,amigo e um bom domingo!!!
carlinhos j.carioca
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