A medida é uma resposta, mesmo que tímida, às pressões populares contra os despejos feitos pelos bancos-credores espanhóis, ao aumento de impostos, restrições previdenciárias, arrocho salarial e ao desemprego fomentados pelas políticas econômicas comandadas pelos comendantes do Mercado Comum Europeu.
A situação da Grécia, Portugal e Espanha são as mais graves da Europa comandada pela Alemanha. A questão da moradia é mais grave na Espanha, onde cerca de um terço das vivendas são de segunda moradia (casas ou apartamentos de passeio).
O decreto-lei não modifica a lei hipoteca, mas, diminui e limita as ações dos credores contra as famílias numerosas, com filhos menores de três anos ou dependentes ou com todos os membros desempregados e sem benefícios.
Quem diria, há algum tempo atrás, que viveríamos hoje, situações deste tipo em países europeus, mesmo, os de menos potencial econômico, mas, até então, majoritariamente de classe média e que agora, passam a ter significativos contingentes populacionais vivendo em situações de penúria, muito longe do chamado do estado "bem-estar social", o wefare state. Veja abaixo a manchete do El País:
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