A expressão do título desta nota é do geógrafo Davi Harvey e está em seu último livro "Os enigmas do capital". A expressão é citada para mostrar como no capitalismo até as dificuldades vão sendo utilizadas para se ganhar dinheiro e acumulá-lo.
Em função do adensamento populacional nas metrópoles e nas médias cidades, o tempo de deslocamento foi ampliado. Uma das maneiras de transformá-lo em algo suportável foi sendo a ampliação do uso de equipamentos eletrônicos que mudam o interior do carro quase que em um centro de entretenimento.
Lembrei-me disto ao ler a reportagem "Levando a tela do carro para o para-brisa" no jornal americano Washington Street Journal que mostra como funciona e está sendo projetado para os carros, a chamada realidade aumentada (imagem ao lado retirada da matéria que pode ser lida na íntegra clicando aqui).
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
Um comentário:
Se não colocar algum computador para dirigir, vai faltar quem tenha tempo para isso...
Depois reclamam dos acidentes!
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