A expressão abre a reportagem exibida ontem, no jornal RJ TV 2ª edição da InterTV na região Norte Fluminense. A matéria mostrou os desdobramentos da situação dos 64 trabalhadores que assinaram rescisão de contrato para retornar as suas casa no Nordeste, depois que o Ministério Público do Trabalho considerou as condições de alojamento de subumanas.
Os trabalhadores eram terceirizados de uma empresa de Goiás, que por sua vez, havia sido contratada pela empresa espanhola Acciona que tinha contrato com a OSX para execução de obras para construção do estaleiro junto ao Porto do Açu. Veja a matéria abaixo:
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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Um comentário:
Parabéns professor Roberto pela grafia de "subumano". Fiz um comentário, sobre este mesmo tema, no blog do Douglas da Mata escrevendo "sub-humano". Depois que vi a maneira como o senhor escreveu, bati com o sorvete na testa. Pensei: Mais uma erro na minha conta...
Contudo, hoje, li na Folha de SP um artigo exatamente sobre este tema e vi que eu não errei. As duas grafias estão corretas pelos motivos explicados pela consultora de língua portuguesa do grupo Folha, Thaís Nicoleti.
O artigo completo está em
http://thaisnicoleti.blogfolha.uol.com.br/2012/12/04/nova-ortografia-subumano-ou-sub-humano/
Retirei a parte mais significativa para este comentário:
..." “sub-” requer hífen antes de “-b”, “-r” e “-h”. Com a letra “h”, agora sim, temos mudança e já houve até polêmica. Isso porque a palavra que resulta da junção do prefixo “sub-” com o adjetivo “humano” antes se grafava “subumano”, mas, à luz das mudanças, o “h” deveria voltar à cena. A solução era simples: passaríamos a escrever “sub-humano”, como, aliás, muita gente já fazia antes…
Num primeiro momento, esse caso provocou dúvida e divisão. Por se tratar de palavra muito usada (na expressão condições subumanas de existência, por exemplo), havia uma familiaridade com a sua forma, já desprovida do “h” (como ocorre com “desumano” e ”inumano”). Fazer voltar uma letra eliminada é sempre complicado, mas, ao mesmo tempo, satisfaria a coerência do sistema.
Examinados os prós e os contras — “subumano” é a grafia consagrada, mas “sub-humano” satisfaz a coerência do sistema;"
A consultora da Folha ainda acrescenta:
"Resultado: as duas grafias são oficialmente corretas, segundo o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa."
"Em nome da coerência, num mesmo texto é importante escolher uma das formas. Quem sabe, futuramente, uma sobressaia à outra e se fixe definitivamente."
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