Pelo jeito daqui a pouco teremos mais hotel que gente na planície. Uma brincadeira, mas, que mostra que o mercado de hotéis acredita numa grande movimentação de pessoas ligada ao crescimento dos negócios e ao adensamento populacional. A meu juízo e análise, um exagero, a não ser que por trás da estratégia seja a da real captura dos reais e dólares oriundos dos royalties que neste tipo de "negócio" fica submerso.
Além da rede Connfort, Bristol e outras há os projetos em andamento de apart-hotéis. Agora a rede que anuncia a construção de um hotel é a Best Western.
A Best Western lançou cinco empreendimentos em 2012, prevê dez em 2013 e 50 hotéis até 2016 no Brasil. Para isto, a rede firmou contrato com a empresa capixaba Incortel. No acordo a parceira arca com os custos da construção dos hotéis, que variam em média entre R$ 30 milhões a R$ 40 milhões, por cada empreendimento já montados e equipados.
A proposta para Campos é também do formato do negócio de outras redes hoteleiras que aqui já aportaram. Procurar investidores que apostam no empreendimento por sistemas de cotas, que podem variar de 25% até 100% do empreendimento com expectativa de retorno de cerca de 1% ao mês.
A rede americana Best Western tem 4,4 mil hotéis em 100 países, sendo 120 hotéis na América Latina. O lançamento em Campos está previsto para o ano que vem, mas, ainda não se sabe detalhes sobre localização e porte, mas geralmente, em torno de 100 quartos.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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