Da Tailândia

Enquanto estamos aqui em período momesco, o campista Clínio Amaral está ralando, como se diz na gíria, em uma plataforma, lá no mar da Tailândia.

Lá são nove horas na nossa frente, então já é 01:40 do domingo de carnaval, 10 de fevereiro.

Aqui em 4 de janeiro o blog já havia falado sobre Clínio, meu ex-aluno no Cefet. (Clínio, é o primeiro da esquerda para a direita). Em 21 de agosto de 2008 eu já havia feito aqui uma entrevista com ele, quando estava em Angola (Leia em detalhes aqui).

De lá da Tailândia Clínio manda fotos e duas boas histórias trocadas em conversa agora via FB:

1) Dois tailandeses entraram na minha sala com um fato curioso... eu trouxe um souvenir pra um deles, uma necessaire que ganho da "Fly Emirates" nas viagens. Ele veio me dizer com um tradutor que é contra a cultura deles receberem de presente facas, tesouras ou barbeadores, pois acreditam que isso "corta" a amizade entre a gente. A necessaire tinha barbeador, perfume e outros brindes. Aí eu tirei o barbeador e ele ficou feliz. É um cara bacana que me acolheu bem aqui. Humilde e prestativo.

2) Mais outra de culturas diferentes da nossa para aprender.. Eles também não gostam de levar o famoso pedala Robinho, tão comum no Brasil. Eles dizem que a cabeça é sagrada, mas chute e tapa na bunda pode.

No meio da batalha e do breve instante de papo da plataforma na Tailândia para Campos, Clínio avisa que precisa retomar seu trabalho: "agora vou lá fora Roberto, fazer uma análise de risco. A empilhadeira quebrou e os caras tem que arrumar a sacaria com os químicos e vou avaliar o risco pra fazer um plano de ação. Abração."

O blog vai aproveitar para convidar daqui o Clínio para ser nosso correspondente, falando sobre a vida de um petroleiro fora do Brasil.