Pelo novo projeto a ponte terá 1,3 quilômetro de extensão por 16,2 metros de largura O custo estimado do projeto é de R$ 124 milhões e um prazo de execução de um ano (ou 360 dias corridos). Os recursos para a obra o estado já possui e forma obtidos em empréstimo contraído pelo governo estadual, numa triangulação entre Pacto Andino e Banco do Brasil.
A estrutura desta ponte é menor do que a anterior intitulada de João Figueiredo, um projeto do início da década de 80. O novo projeto da ponte SJB-SFI prevê a revitalização de toda rodovia RJ 194, que liga Campos a SFI, da Usina São João a Gargaú.
Por ele, uma das cabeceiras no município de SJB ficará junto à BR-356 (Campos-São João da Barra), próximo ao trevo de Caetá que leva ao Porto do Açu e a outra, no município de SFI, ficará na localidade de Campo Novo.
Talvez, seja um exagero, mas há quem chame a nova ponte do Arco Rodoviário do Norte-Noroeste Fluminense (vide aqui), porque na verdade ela liga mais as pontas do Norte Fluminense e também à região do Lagos e ao litoral capixaba e não ao Noroeste.
Evidentemente, que ela beneficia mais a população de Campos, SJB e SFI, porque facilita o fluxo de pessoas e materiais, mas, traz enormes facilidades logísticas ao Complexo do Açu, para chegada e escoamento de cargas do porto, pela via rodoviária.
Veja abaixo o edital retirado do DOE desta quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013:
Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro 14-02-2013 |
PS.: Atualizado às 14:14.14:40, 15:26 e 15:38: Veja no mapa abaixo as alternativas rodoviárias que cortam a região. Seu autor é o engenheiro Renato Teixeira que projetou e registrou no Confea-Crea, a rodovia Translitorânea, que está mostrada em azul claro. A ponte SJB-SFI interliga as rodovias estaduais RJ-178(Conceição de Macabu - Quissamã) com a RJ-196 que passa por SJB, indo até são Francisco do Itabapoana:
PS.: Atualizado às 14:48: Abaixo a imagem da ponte (do site de notícias Ururau) sobre a localização dos pilares da antiga ponte João Figueiredo cujos pilares serão removidos com a execução do novo projeto da ponte SJB-SFI:
13 comentários:
124 milhões para uma ponte de 1,3km.A ponte Rosinha custou 40 milhões,tem 750m e são ´´duas pontes``
Caro Roberto, o professor Alcimar em sua última postagem no blog de Economia mostra o indicador do IPM-ICMS, relativo ao ano de 2013. Este nos revela que o mega investimento portuário e logístico do Açú, pouco influiu na renda interna do município de São João da Barra, até agora. A construção desta ponte, e no futuro a consolidação da idéia do engenheiro Renato Teixeira poderiam modificar um pouco esta realidade. Hoje, claramente, os ventos do Açú estão "vazando" na direção de Campos, onde o IPM cresce, ano a ano. Em tempo, neste dia 27 de fevereiro próximo, o Clube de Engenharia promoverá um debate sobre a futura estrutura logística do NF.
Caro Ranulfo,
Eu ainda não tinha lido as notas do Alcimar, no blog Economia do Norte Fluminense, sobre a participação dos municípios no ICMS fluminense.
Elas podem ser vistas nos dois links abaixo:
http://economianortefluminense.blogspot.com.br/2013/02/indice-de-participacao-no-icms-na.html
http://economianortefluminense.blogspot.com.br/2013/02/indice-de-participacao-municipal-para.html
Estes dados, assim como outros que Alcimar tem compilado, ajudam a compreender a transformação sobre o nosso território.
Nós sabemos que os critérios desta participação são questionados e obedecem a critérios nem tão objetivos da economia local.
As vezes, em alguns estados, ela vai numa direção inversa de alocar mais onde há menos dinâmica econômica, numa política chamada Robin Hood, em que o ente "governo estadual" opta por diversificar e ampliar a economia e não aglomerá-la.
Independente disto, é, além de perceptível, previsto, que o município de Campos dos Goytacazes, naturalmente, sem que fosse preciso fazer nenhuma esforço e nem necessariamente uma política para isto, viesse a ter sua economia mais dinamizada que SJB.
É evidente que politicas públicas locais independentes, ou, preferencialmente, integradas regionalmente, contribuiria melhor para este, digamos espraiamento da economia e tudo que vem junto das demandas ligadas ao crescimento econômico, geração de empregos, demandas por habitação, educação, saúde, etc.
Nesta linha há muito a ser construído nas três escalas de poder, especialmente, a nível do governo de estado. Não consigo admitir a não existência de um Plano Regional de Ordenamento Territorial do qual derivariam outros programas e projetos.
Mesmo sabendo que os planos não dão conta de toda a realidade a sua inexistência e projeção sobre os conflitos a surgir, as negociações são mais lentas, ou não existem, a regulação abandonada e o entes públicos passam a atuar apenas apagando incêndios.
Sobre o Arco Rodoviário do Norte Fluminense, (ou apenas a ponte SJB-SFI) ele contribui para uma maior integração e até para que não apenas SJB, mas também SFI possa se beneficiar de parte do dinamismo econômico que o Complexo possa trazer para a região.
Espero que o seminário do dia 27 no Clube de Engenharia permita avançar no debate sobre a logística regional.
Estou de acordo com o Anonimo das 2:48 e, por isso, completo seu questionamento: os 124 milhoes sao referentes a construçao da ponte (e só ela) ou é da ponte e as vias que a completam (que, diga-se de passagem, deverão ser feitas primeiro)?
Dinheiro jogado no lixo; essa obra parou e agora tem que ser demolida para um novo projeto. Esperamos que seja reconstruída em toda sua plenitude.
Do outro lado, essa ponte sairá no município de Campos, e não no município de S. Francisco de Itabapoana.
Espero q mudem o nome pretendido pra ponte, pois homenagear o último ditador João Figueiredo é dose...
Mesmo porque, George, ele pediu para ser esquecido...
Não ta um pouquinho cara, essa ponte?
Professor, uma pergunta, esse valor só se refere a construção da ponte ou até que distância dos acessos a ela eles terão que construir com esse valor. Já tentei buscar alguma informação a respeito mas foi em vão.
www.edisonrocha.blogspot.com.
Os pilares da nova obra serão construídos no entroncamento da BR-356, próximo ao trevo que dá acesso ao Super porto do Açu.a Br 356 já esta sobrecarregada com a demanda Super porto do açu. Com a construção dessa ponte "João Figueiredo" a BR vai virar um atoleiro.
Caro Roberto,
Concordo plenamente com a sua observação relativa a necessidade de um Plano Regional de Ordenamento Territorial a ser desenvolvido pela Coordenação de Infraestrutura do Estado, cargo que o Vice-Governador Luís Fernando de Souza também é o titular com ação em oito Secretarias afins.
Acredito que o debate sobre a futura estrutura logística do NF será bastante esclarecedor sobre essa matéria.
Sobre a localização da nova ponte e sua importãncia logística no desenho viário das rodovias estaduais será explanado pelo Governo do Estado pelo Presidente do DER-Rj Henrique Ribeiro.
Finalmente, sobre a estrutura do Arco Rodoviário do Norte Fluminense o Governo do Estado quer construí-lo ouvindo todas entidades da sociedade civil da região.
Exatamente amigo Douglas Mata você tem um boa visão de tudo que ocorre nessa lema . Um horror Pedofilia acobertada.
abraços Jeronimo.
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